segunda-feira, 31 de agosto de 2009

Como receber o Reino de Deus

“Em verdade vos digo que quem não receber o reino de Deus como criança, de maneira nenhuma entrará nele” (Marcos 10:15).

Quanto mais os ensinamentos de Jesus Cristo, a respeito do reino de Deus, se tornam claros mais crescem as espectativas dos que crêem. O que preciso fazer para ser um cidadão deste reino? Ou então; como posso entrar no reino de Deus?

São aspectos importantes que Jesus procurou ensinar. Basta a humildade de reconhecer que sem ele nada podemos saber e logo teremos a luz do entendimento.

Vamos focar a afirmação de Jesus quando falou sobre a necessidade de receber o reino de Deus como uma criança. A primeira impressão que temos é que é preciso ser inocente como uma criança ou então sem malícia, ou sem pecado e etc. Porém sempre temos a sensação de que não estamos satisfeitos com essa conclusão até porque, como podemos nós conseguir esse estado de beatitude infantil? Se for isso estamos descartados.

Seguimos pensando e indagando: O que ele quis dizer? Deve haver um fundamento mais profundo nessa afirmação de Jesus. Voltando ao princípio de seu ministério encontramos referências a sua primeira manifestação na Galiléia. Foi quando ele começou a pregar dizendo: “Arrependei-vos, pois está próximo o reino dos céus” (Mateus 4:17).

Notemos que o pré-requisito é arrependimento! Esta palavra tem mais de um significado, mas destacamos o seguinte: Mudança de opinião, parecer ou propósito (Michaelis). Está claro que, não entra no reino quem quer continuar tendo a mesma opinião ou quem não deseja mudança de atitude ou modo de vida, ou mesmo quem acha que a vida que tem é boa e não deseja mudá-la.

Se tal pessoa não fizer um esforço grande para deixar para trás a velha natureza e buscar o reino como quem nada tem de valor, ou seja, como um pobre em espírito, não haverá possibilidade de entrar no reino de Deus. É nesse ponto que começamos a entender o ensinamento de Jesus.

Sabemos que as crianças nascem totalmente dependentes do amor e dos cuidados dos pais. Elas nada têm, seus familiares suprem todas as suas necessidades. Elas são dependentes. Portanto a dependência do Pai é uma condição essencial. Outro aspecto importante é que um recém nascido é alguém que precisará ser educado, pois não tem conhecimento de nada a respeito da vida. É preciso que aprenda como se comportar dentro da cultura onde vive.

Sua adaptação à cultura e aos costumes da sociedade será facilitada pelo fato de que ele está livre de preconceitos. Assim é com todo aquele que deseja entrar no reino de Deus. Precisará aprender as leis e atitudes exigidas de um cidadão do reino. Terá que viver como filho do Rei em meio a uma cultura antagônica e, isso não será fácil. Mas o importante é que estará protegido e coberto pelas garantias oferecidas pelo seu Soberano. Como um recém nascido ele poderá assimilar as características necessárias para representar Deus condignamente nesta terra.

Por isso é que Jesus disse a Nicodemos: É preciso nascer de novo!

sábado, 29 de agosto de 2009

A estratégia do Inimigo

Toda batalha é travada com estratégias de ambos os lados. Os comandantes combatem para anular as tentativas do adversário e causar danos ao inimigo.

As táticas usadas pelo adversário do reino dos céus não mudaram ao longo dos séculos. Ele continua atacando, com muita persistência, na tentativa de lançar dúvidas sobre o conhecimento que recebemos do Senhor. Deus fala uma coisa; Satanás diz outra. Dois fragmentos de informação, contraditórias, entram em nossa mente, e nós teremos que decidir o que é verdadeiro, o que iremos acatar e praticar.

O inimigo da verdade é o sofisma: Raciocínio capcioso, feito com intenção de enganar, argumento ou raciocínio falso, com alguma aparência de verdade. Eis a arma preferida do diabo: Sofismar, enganar por meio de sofismas.

O reino das trevas existe para enganar a humanidade e subjugá-la. O reino da luz veio para dar vida e esclarecimento, como o apóstolo João escreveu referindo-se a Jesus: “Nele estava a vida, e essa vida era a luz dos homens” (João 1:4).

O plano estratégico de Deus, através do qual Ele derrotará o inimigo, é que o Reino de Seu Filho, reino da luz, vá sistematicamente, solapando as bases da ignorância e da mentira até expulsar o adversário das trevas. Para isso devemos usar as armas adequadas como diz o apóstolo Paulo:

“Rejeitemos, pois, as obras das trevas e vistamo-nos das armas da luz” (Romanos 13: 12).

“Porque as armas da nossa milícia não são carnais, mas sim poderosas em Deus, para destruição de fortalezas; anulando sofismas e toda altivez que se levanta contra o conhecimento de Deus, e levando cativo todo o entendimento à obediência de Cristo” (II Coríntios 10: 4,5).

Nossa luta é sem quartel. Cada lugar onde estiver um filho do reino dos céus é um campo de batalha. A luta só irá terminar quando acontecer o que está determinado no livro da Revelação:

“O reino do mundo se tornou de nosso Senhor e do seu Cristo, e ele reinará para todo o sempre” (Apocalipse 11:15).

Logo esse dia chegará!

sexta-feira, 28 de agosto de 2009

Para isto o Filho de Deus se manifestou

“Para isto o Filho de Deus se manifestou: para destruir as obras de Satanás” (I João 3:8).

A bíblia diz que há dois reinos em conflito neste planeta. Nós, como seres que habitamos esta terra, estamos vivendo diariamente sob os efeitos dessa guerra. Um é o reino falso das trevas, controlado por um falso príncipe que governa pelo poder da mentira e da ignorância imposta aos seus súditos. O outro é o Reino verdadeiro e legítimo governado pelo Rei dos reis e Senhor dos senhores, que governa pelo poder da verdade, da luz e do conhecimento.

É plano de Deus restaurar Seu projeto original de governar o reino visível de forma que a vontade do reino invisível se faça na terra como é feita nos céus. Os seres humanos são os que irão possibilitar que tal plano seja realizado, plenamente, já que Deus estabeleceu dar ao homem o domínio sobre o reino visível, a terra. Para que nosso destino se cumpra devemos destituir Satanás do trono do domínio terrestre do qual se apossou ilegitimamente. Essa obra já começou com a manifestação de Jesus Cristo, sua morte e ressurreição.

A morte de Jesus no calvário abalou o poder do pecado para sempre e sua ressurreição derrotou a morte e o inferno por todos os tempos.

“Onde está, ó morte a sua vitória? Onde, está ó morte, o seu aguilhão? O aguilhão da morte é o pecado, e a força do pecado é a lei. Mas graças a Deus que nos dá a vitória por meio de nosso Senhor Jesus Cristo” (I Coríntios 15: 55-57).

Firmados os pés, na vitória do Calvário, vamos prosseguir em luta constante para libertar a humanidade do cativeiro do Diabo e seu império de trevas. Os que estão comprometidos com Cristo e sob a autoridade de Reino de Deus devem trabalhar para que a ignorância daqueles que nunca ouviram falar sobre o reino dos céus possa ser eliminada. Eliminar a ignorância é o meio de derrotar o reino das trevas.

O conhecimento vem com a verdade, e a verdade traz libertação. Jesus disse:

“Se vocês permanecerem firmes na minha palavra verdadeiramente sereis meus discípulos. E conhecerão a verdade, e a verdade vos libertará... digo-lhes a verdade: Todo aquele que vive pecando é escravo do pecado. O escravo não tem lugar permanente na família, mas o filho pertence a ela para sempre. Portanto se o filho vos libertar, vocês de fato serão livres” (João 8: 31-32, 34-36).

Vamos aprender mais e lutar sempre ao lado do Rei do reino dos céus.

quinta-feira, 27 de agosto de 2009

O antigo conflito entre reinos

“Grandes e maravilhosas são as tuas obras, ó Senhor Todo-poderoso. Justos e verdadeiros são os teus caminhos ó Rei dos séculos” (Ap 15: 3).

Os fatos narrados no livro do princípio, que é chamado Gênesis, dão conta que o homem, que fora criado à imagem e semelhança de Deus para cumprir o propósito eterno do Criador, caiu em pecado de desobediência e perdeu a condição de autoridade representativa no governo da terra. Por sua desobediência, Adão e Eva, abdicaram do seu trono de autoridade terrena, entregando-o a Satanás, o qual fora autor da trama que levou à queda o casal edênico.

Disso resultou um reino falso que a Bíblia denomina de “reino das trevas”, o qual está em conflito constante com o Reino de Deus. Quando o homem optou por escolher a árvore da “consciência do bem e do mal” e comer de seu fruto, deixou de fazer a vontade de Deus e criou um grande caos que iniciou um tempo de grandes trevas.

A palavra ‘trevas’ no moderno dicionário Michaelis significa: Privação ou ausência de luz; noite; IGNORÂNCIA (ênfase minha). Destacando o significado em negrito podemos dizer que ‘luz’ representa conhecimento e ‘treva’ significa ignorância. O reino das trevas, então, é um domínio onde o rei governa mantendo seus governados na ignorância da verdadeira finalidade da natureza e do ambiente do planeta e também da existência do “Reino de Deus”.

Satanás controla seus súditos sabendo que eles ignoram tudo a respeito da verdade espiritual. Ele obscurece suas mentes afim de que não possam compreender a boa nova de Jesus a respeito do Reino dos céus. O apóstolo Paulo afirmou desta maneira: “O deus desta era cegou o entendimento dos descrentes, para que não vejam a luz do evangelho da glória de Cristo que é a imagem de Deus” (2 Coríntios 4:4).

O Reino de Deus é um reino de luz, a luz do conhecimento do Senhor. Estar no reino da luz é ter conhecimento da graça, do perdão e da salvação em Cristo. Mais uma vez aprendemos com o apóstolo Paulo que diz: “Dando graças ao Pai que nos fez dignos de participar da herança dos santos no reino da luz. Pois ele nos resgatou do domínio do império das trevas e nos transportou para o Reino do seu Filho amado, em quem nós temos a redenção, a saber, o perdão dos pecados” ( Colossenses 1: 12-14).

Luz e trevas – conhecimento e ignorância – são os lados que se opõem em um conflito antigo e terrível. Esses reinos estão disputando a humanidade, ou seja, cada um de nós. Ou nós andamos na escuridão da ignorância ou na luz do conhecimento. Os dois não podem coexistir.

“Pelo que diz: Desperta, ó tu que dormes, e levanta-te dentre os mortos, e Cristo te iluminará” (Efésios 5: 14).

É algo a ponderar!

terça-feira, 25 de agosto de 2009

Os mais altos céus pertencem ao Senhor

‘Os mais altos céus pertencem ao Senhor, mas a terra ele a confiou ao homem” (Salmos 115:16).

Através da palavra da verdade, que é A Palavra de Deus, podemos conhecer a sua economia e a administração das coisas criadas por Ele. Entendemos que O Criador é excelente administrador, basta contemplar o firmamento e as obras de suas mãos e ver que tudo está funcionando perfeitamente a bilhões de anos e com certeza continuará funcionando de eternidade a eternidade.

Deus reina como Rei e Soberano absoluto sobre todas as coisas nos reinos espiritual e físico. Após criar a terra, cheia de vida e natureza variada, o Criador fez então o homem para governar a sua propriedade terrena. É seu propósito imutável que a humanidade seja responsável pela administração de seus bens físicos e por conseqüência somos Seus governadores representantes no planeta terra.

Daí pode-se deduzir que no Reino de Deus somos nós que realizamos Seu domínio neste planeta. O Reino de Deus é manifesto em Seu povo e não em um lugar particular. O Reino de Deus na terra é, então, a autoridade de Deus no coração e no espírito do homem, e o Reino do céu é quando essa autoridade impacta o ambiente terrestre através de Seus representantes.

Com a luz do entendimento e do Espírito podemos compreender as palavras de Jesus Cristo quando fez a sua pregação na Galiléia: “Desde então Jesus começou a pregar: Arrependei-vos, pois está próximo o reino dos céus” (Mt 4:17). Era o anuncio da chegada do representante legal do Rei do Céu e o aviso de que, proximamente, esse representante retomaria o domínio sobre os pertences do seu Rei.

Desde os tempos de Cristo até os dias de hoje Deus está retomando o controle de seus bens, e principalmente do mais precioso de todos, o homem. Nós somos o principal patrimônio do reino dos céus. Somos o reino de Deus na terra e onde formos o nosso rei estará conosco impactando nosso ambiente e conquistando-o. Somos as sementes do reino como disse Jesus: “Porque o reino de Deus está dentro de vós” (Lucas 17: 21).

Lembremos sempre isso.

segunda-feira, 24 de agosto de 2009

Detalhes a respeito do Reino dos Céus

“Porque um menino nos nasceu, um filho nos foi dado, e o governo está sobre os seus ombros, e o seu nome será: Maravilhoso, Conselheiro, Deus Forte, Pai da Eternidade, Príncipe da Paz” (Isaías 9:6).

A leitura atenta das Escrituras nos permite saber que quando a ‘plenitude dos tempos’ havia chegado Deus enviou seu Filho, Jesus Cristo, ao mundo (Gálatas 4: 4). Esse tempo foi apropriado para que fosse introduzida a mensagem das boas novas do reino, pois foi nessa época que o império Romano estava dominando grande parte do mundo e por isso a realidade concreta do governo de Roma facilitou a compreensão do significado do conceito de “Reino dos Céus”. O Império Romano serviu como modelo.

Atentemos para o fato de que o Império Romano era um reino, não uma democracia. César era um rei e não um presidente. Seu governo, leis, instituições e cultura estavam por toda parte. Foi nesse período que Jesus ensinou o Evangelho do Reino e cada palavra que ele falou sobre o tema tinha um equivalente físico em Roma facilitando a compreensão da sua mensagem pelas pessoas que ouviam seus ensinos.

Vemos isso claramente quando Jesus foi interpelado pelos fariseus que lhe perguntaram: “É lícito pagar tributo a César ou não? Sua resposta foi sábia e ao mesmo tempo instrutiva, pois pediu que lhe mostrassem a moeda do tributo e eles lhe apresentaram um denário. Jesus tomando a moeda lhes perguntou: “De quem é esta efígie e inscrição”? Responderam os fariseus que era de César. Então ele lhes disse: “Daí a César o que é de César, e a Deus o que é de Deus” (Mt 22: 21). O rei de Roma é Cesar, o Rei do Céu é Deus! Todos perceberam que Jesus estava ali como um embaixador do reino dos céus para declarar os direitos de seu Rei, já que os cidadãos romanos agiam da mesma forma em relação ao rei de Roma.

As pessoas compreenderam que, no governo de César, tudo aquilo que tivesse a imagem do rei pertencia a ele, e César tinha o direito de reivindicá-lo. Da mesma forma, poderiam compreender que o que quer que ostentasse a imagem e o selo de propriedade de Deus pertencia a Deus e era Seu para ser reivindicado.

Vamos pensar um pouco a esse respeito. Todos os que professam a fé em Jesus Cristo são, por conseqüência, considerados como filhos de Deus. É o que a Bíblia diz: “Mas a todos os que o receberam, àqueles que crêem no seu nome, deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus” (João 1: 12). O Criador de todas as coisas tem direito sobre a sua criação e nada mais justo que queira exercer esse direito. Os primeiros seguidores de Cristo compreenderam bem esse princípio conforme afirma o apóstolo Paulo: “É também nele que vós estais, depois que ouvistes a palavra da verdade, o evangelho da vossa salvação. Tendo nele crido, fostes selados com o Espírito Santo da promessa, o qual é o penhor da nossa herança, para redenção da propriedade de Deus, em louvor da sua glória” (Efésios 1:13,14). Vemos aqui o conceito de ‘propriedade de Deus’ de forma clara e também o podemos ver em outras referências.

Ser propriedade de Deus significa pertencer, de forma justa, àquele que nos adotou em sua família e nos tornou participantes da herança eterna. O reino dos céus é a forma de resgatar e devolver a Deus aquilo que lhe pertence e isso nada mais é do que JUSTIÇA. É por isso que o reino dos céus “não é comida nem bebida, mas justiça, paz e alegria no Espírito Santo” (Romanos 14:17). Quando o homem entende isso, e concorda que isso é justo, nada mais pode impedir seu ingresso no reino dos céus e o ingresso do reino dos céus nele.

Continuemos meditando nesse tema!

sábado, 22 de agosto de 2009

A Bem-aventurança de Compreender o Evangelho do Reino

“Bem-aventurados os vossos olhos porque vêem, e os vossos ouvidos, porque ouvem” (Mt 13:16).

“Escutai vós, pois, a parábola do semeador” (Mt 13:18).

Jesus dedicou muito tempo, de seu curto ministério, ensinando sobre o reino dos céus. Ele tinha o sentido de urgência quanto ao tamanho da tarefa e dificuldade em atingir o objetivo em médio prazo, ou seja, pouco mais de três anos. Ensinou de forma simples, usando ilustrações e exemplos do cotidiano da população de seu tempo, e foi tão competente que até hoje é possível aprender com ele.

Hoje vamos abordar o conteúdo do texto que diz: “Certo semeador saiu a semear. E, quando semeava, parte da semente caiu à beira do caminho, e vieram as aves e a comeram” (Mt 13:3). O significado foi esclarecido pelo mestre aos discípulos após um questionamento no qual eles queriam saber por que Jesus ensinava por parábolas. A resposta dada por ele revela que o entendimento do reino não está ao alcance de qualquer pessoa devido à dureza de coração e por não haver interesse, por parte de alguns, em compreender e converter-se para a cura.

Jesus deixou claro que os mistérios do reino dos céus somente podem ser conhecidos por quem tem o desejo intenso de mudar totalmente seu estilo de vida, pois esse é o significado da palavra converter-se. A mensagem do reino sempre foi apresentada com o pré-requisito do arrependimento como uma condição sem a qual não se pode entender e aceitar o verdadeiro sentido da mensagem.

Jesus Cristo, conhecendo a humanidade, sabia que “o vinho novo” do evangelho do reino nunca poderia ser colocado em odres velhos. Conceitos arraigados e estilo de vida cristalizado representam um impedimento. Se você não deseja mudanças, não deseje o reino dos céus. Não há meio termo, é sim ou não!

Na explicação de Jesus, a semente que caiu à beira do caminho significa que: Quando alguém ouve a palavra do reino e não a entende, vem o maligno e arrebata o que lhe foi semeado no coração (Mt 13: 19). Há uma condição interessante aqui. Para entender deve haver coração quebrantado, desejo de mudança, busca da verdade. A terra deve ser fértil e não endurecida.

Em suma Jesus declarou que, os que ouvem de mau grado com seus ouvidos, não terão entendimento e então “o maligno” arrebatará a semente (Mt 13:15). Satanás está preocupado em impedir que você consiga captar a verdade gloriosa da mensagem que Jesus anunciou. Por que? Está claro que o diabo sabe que, sempre que alguém entende e aceita o reino, ele tem uma perda em seu propósito maligno de continuar dominando a humanidade e mantendo-a na ignorância. O reino das trevas governa por meio da ignorância. Sempre que o maligno puder, ele estará focado em arrebatar a semente do coração do homem.

No momento em que estamos tratando desse tema, tão profundo e urgente, com certeza ele estará rondando e procurando impedir que essa revelação fique clara para você. É o que sabemos através do ensino de Jesus. Não devemos temer e sim entender claramente para que a vitória seja do reino dos céus. Busquemos diligentemente, com a ajuda do Espírito Santo, compreender e aceitar o reino dos céus. Esse é o propósito de Deus para a nossa vida.

Considere isso!

sexta-feira, 21 de agosto de 2009

Os Evangelhos sob a ótica do Reino dos Céus II

Continuando a tratar da parábola do trigo e do joio.

Explicou Jesus aos seus discípulos que o campo onde a semente fora semeada é o mundo, e que a boa semente são os filhos do reino. Mais um ponto saliente que nos confirma que a vinda de Cristo ao nosso mundo foi com o propósito imutável de restaurar a humanidade ao seu estado original que era: Homens feitos à imagem e semelhança do Criador. O objetivo era “plantar” filhos do reino e repovoar a terra com homens capazes de dominar o planeta e administrá-lo como representantes do governo do céu.

Notemos que o Reino dos Céus não visa gerar escravos e sim filhos. Deus não planeja ter relacionamento com servos, mas com filhos nascidos do Espírito. O homem que foi gerado a partir de Adão estava totalmente desqualificado para o propósito de representar o Pai, pois os descendentes do casal, Adão e Eva, foram gerados à sua imagem e semelhança, isto é; destituídos de capacidade para um relacionamento com Deus em espírito e em verdade.

O segundo Adão, que é Jesus Cristo, veio com poder para vivificar o homem decaído conforme diz a primeira carta aos Coríntios: “Pois assim como todos morrem em Adão, assim também todos serão vivificados em Cristo” (Cap. 15:22). O semeador lançou na terra a semente de uma raça vivificada, ou seja, restaurada em sua capacidade de comunhão, consciência e intuição, que eram capacidades do espírito do homem no estágio inicial no Éden. Esse homem vivificado seria apto a discernir a vontade soberana do Rei do Reino dos Céus e também capaz de ter comunhão com Ele.

Por outro lado, Jesus explicou que, o joio são os filhos do maligno e o inimigo que o semeou é o diabo. Essa realidade sombria está evidenciada nos ensinos de Jesus ao longo de seu ministério. Seus discípulos aprenderam bem essa triste verdade e João afirma isso em sua primeira carta dizendo: “Sabemos que somos de Deus, e que o mundo inteiro jaz no maligno” (Cap. 5: 19). Há outras referências a esse respeito nos evangelhos.

O confronto central dessa parábola é a eterna luta entre o reino das trevas e o reino da luz. Cada lado está interessado em dominar a humanidade, no sentido de exercer autoridade e governo. Satanás não tem verdadeiro direito, pois é um usurpador. Por outro lado, o Rei do Reino dos Céus tem o direito por ser o criador dos céus e da terra conforme a carta aos Hebreus em seu capítulo 11:3: “Pela fé entendemos que os mundos foram criados pela palavra de Deus, de maneira que o visível não foi feito do que se vê”.

Porém, o propósito imutável do Criador não é escravizar a humanidade e sim restaurar o estado original do homem para que ele seja reconduzido à posição de liderança delegada sobre o planeta e tudo aquilo que existe nele. Nossa posição é fundamental para o Rei do Reino dos Céus, pois ao cooperar com o propósito de Deus o homem favorece a derrota do inimigo de Deus, assim como Jesus Cristo cooperou com o Pai em tudo e venceu.

Finalmente vamos meditar no final da explicação de Jesus sobre o joio e o trigo. “A ceifa é o fim dos tempos e os ceifeiros são os anjos. Assim como o joio é colhido e queimado no fogo, assim será na consumação dos séculos. Mandará o Filho do Homem os seus anjos, e eles colherão do seu reino tudo o que causa pecado, e todos os que cometem iniqüidade” (Mt 13: 39-41) (clique aqui para ler). O entendimento é claro nesse ponto do ensino do Mestre. Aqui ele passou a profetizar sobre o fim dos tempos e revelar que, na consumação dos séculos, haverá uma total derrota do reino das trevas, e que tudo aquilo que estiver ligado ao pecado e a iniqüidade será eliminado, pois o Reino dos Céus estará governando a terra por meio de Cristo

Finalmente Jesus afirma que: “Os justos resplandecerão como o Sol, no reino de seu Pai. Quem tem ouvidos para ouvir, ouça” (V. 43). Esse é o verdadeiro destino daqueles que entenderam a mensagem do Reino dos Céus e entraram nele inteiramente, com fé e arrependimento, que tomaram uma atitude de desprezar o velho homem e se revestir do novo, nascido do Espírito e restaurado à semelhança de Cristo. Sejamos nós um dos tais.

Pensemos seriamente a respeito!

quinta-feira, 20 de agosto de 2009

Os Evangelhos sob a ótica do Reino dos Céus

Ao ensinar sobre o Reino do Céus Jesus costumava utilizar-se de parábolas que eram comparações, com base na vida cotidiana do povo, cujo simbolismo visava esclarecer a respeito das verdades e princípios espirituais.

São inúmeras as parábolas e os seus discípulos, em particular, eram ensinados e compreendiam o significado de cada uma delas. Na verdade Jesus era Rabi (mestre) de uma escola no estilo peripatético onde o mestre ensinava andando por toda parte com seus alunos.

Não se tratava de uma manifestação religiosa. Jesus não viera para instituir mais uma religião. Sua primeira fala pública foi: “Arrependei-vos por que é chegado a vós o Reino dos Céus”. Essa foi a proclamação de um sistema de vida, de uma nação soberana, de um governo celestial.

O arrependimento a que Ele se refere tem a ver com uma mudança de atitude, uma nova forma de pensar e agir. Ninguém pode acatar um novo sistema de pensamento sem que esteja disposto a renunciar ao antigo. Jesus sabia disso. Por essa causa é que Jesus dizia aos que desejavam segui-lo: “Quem quiser vir após mim, negue-se a si mesmo, tome a cada dia a sua cruz e me siga”. Sem renunciar ao antigo não se pode viver o novo.

Ele disse também aos postulantes: “Não se coloca vinho novo em odres velhos”, “Não se coloca remendo de pano novo em pano velho”. O paradigma era arrependimento!

Uma parábola interessante é a do Trigo e do Joio, onde ele relata que o Reino dos Céus pode ser comparado ao homem que semeia boa semente em seu campo. Mas enquanto os seus empregados dormiam, veio o seu inimigo, semeou o joio no meio do trigo e retirou-se. A narrativa está detalhada no Evangelho de Mateus 13: 24-30.(clique aqui para ler)

Naturalmente os discípulos não entenderam nada a respeito do significado. Conta o evangelista que após despedir a multidão Jesus foi para casa e lá seus seguidores assentaram-se aos seus pés e disseram: “Explica-nos a parábola do joio do campo”. Então ele explicou que o que semeia a boa semente é o Filho do homem. Precisamos entender isso antes de continuar. Por que “Filho do homem”? Naturalmente que nós preferimos chamá-lo de Filho de Deus, mas algo muito importante está oculto nessa designação. Não se trata de um mero jogo de palavras.

Considerando-se o propósito divino de criar o homem para exercer domínio sobre o planeta terra, seria uma ilegalidade, uma intromissão, um ser celestial, um espírito, interferir e agir nesta terra. A Bíblia diz: “Os mais altos céus são do Senhor, mas a terra deu-a ele aos filhos dos homens” (Salmo 115: 16). Somente um filho do homem estaria autorizado legalmente a agir na terra. Jesus rejeitou ser chamado de filho de Deus, pois isso era uma tentativa do seu inimigo de desautorizá-lo. Note que Jesus sempre se apresentava como “O Filho do Homem” por essa razão.

A terra estava totalmente dominada pelo império das trevas. Na verdade isso se deu com a queda do primeiro homem, Adão, o qual cometeu um ato de traição ao governo do céu do qual era um representante oficial. Ao se tornar independente de Deus Adão perdeu o domínio e o governo da terra e foi assim que ‘o inimigo’ se apossou de tudo. Isso se vê com clareza na tentação do deserto em que Satanás, após mostrar-lhe os reinos do mundo, diz a Jesus: “Tudo isto de darei se, prostrado, me adorares” (Mateus 3: 8-9). (clique aqui para ler)

O Reino dos Céus teria que ser novamente semeado na terra e foi isso que Deus fez ao enviar “O Verbo” em um corpo humano, um filho do homem, para iniciar uma semeadura, de qualidade superior, vinda do céu. O filho do homem é o semeador!

Pense a respeito!

quarta-feira, 19 de agosto de 2009

Entendendo o Reino dos Céus

Texto:“porque o reino de Deus está dentro de vós” (Lucas 17:21).


Jesus procurou ensinar de forma intensa a respeito do reino de Deus. Tinha o cuidado de explicar de forma simples, usando elementos da realidade cotidiana do povo, visando um melhor entendimento da Palavra.


Certa vez ele se perguntou: “A que compararei o reino de Deus?” Pensava usar uma forma de comparação mais simples para ensinar algo tão profundo e complexo. Ocorreu-lhe comparar o Reino de Deus com o fermento que uma mulher tomou e escondeu em três medidas de farinha, até que tudo levedou. Palavras em Lucas 13:20-21. (clique aqui para ler)


Significa que o reino de Deus, quando penetra no coração do homem, age como um fermento que, após ser adicionado na farinha, não pode ser retirado. A massa será irremediavelmente levedada.


As três medidas de farinha denotam o ser humano; corpo, alma e espírito. Todos os aspectos serão atingidos pelo efeito do reino de Deus e todo o ser será transformado. Não há como impedir a ação do poder do Reino de Deus.


Devemos avaliar se estamos levedados inteiramente pelo poder do reino de Deus. Será que o reino está dentro de nós? Caso esteja, você é um cidadão do reino, você é um filho do rei, sua posição é representativa do governo de Deus.


Pense nisso!