terça-feira, 29 de setembro de 2009

O Dilema de Nicodemos

Como vimos anteriormente, um dos principais dos judeus se encontrou secretamente com Jesus Cristo para saber mais a respeito do Reino dos Céus. Seu nome era Nicodemos. Seus questionamentos ficaram registrados no evangelho de João no capítulo 3, que tem por título: Jesus instrui a Nicodemos.
Ele foi orientado a respeito da forma como alguém poderia se tornar um cidadão do Reino dos Céus. Apesar de ser um mestre em Israel, ele era totalmente ignorante a respeito do Reino e, por isso, ficou totalmente confuso com o choque cultural e com a grande diferença existente entre a sua religião e os ensinos do Rabi da Galiléia. Era-lhe muito difícil mudar sua mentalidade religiosa e crer em realidades tão novas. Em outras palavras, as boas novas do Reino chocavam-se com as velhas teologias judaicas.
Por saber da dificuldade de uma pessoa madura em conviver com o novo é que Jesus dizia que somente aquele que nascer de novo é que poderia entrar no Reino dos Céus. Teria que se tornar como uma criança recém nascida e, portanto, com a mente aberta para aprender tudo sem resistências.
O apóstolo Paulo considerava que, para que alguém pudesse experimentar a boa, agradável e perfeita vontade de Deus, seria preciso uma renovação do entendimento. Esse era o dilema de Nicodemos e é também o dilema de grande maioria dos cristãos: Crer ou não crer.
Veja as palavras de Jesus: “Se vos falei de coisas terrestres, e não crestes, como crereis, se vos falar das celestiais?” (João 3: 12).
O fato é que alguns não tem dificuldade em crer no novo nascimento, mas tropeçam quando não crêem na realidade do Reino. Chegam até a porta mas não podem acreditar que exista algo mais do que a vida eterna e por isso não avançam. Pensam que o céu é o grande objetivo a ser alcançado. Querem morrer e ir para o céu como aprenderam da religião. Pensam em pastagens verdejantes e anjos tocando harpas. Isso é o máximo para a maioria dos crentes que conheço.
Jesus lhes diz: “Ora ninguém subiu ao céu, senão o que desceu do céu, o filho do Homem, que está no céu” (João 3: 13). Veja bem que Jesus afirma que está no céu. Como pode alguém estar na terra e ao mesmo tempo estar no céu? Mais confusão para mentes religiosas como a de Nicodemos. Será que não podemos entender que estar no Reino dos Céus é estar no céu, aqui e agora?  Creio que é isso que Jesus quer dizer.
O rebanho de assustadas ovelhas fica temeroso em entrar no aprisco desconhecido, isso é natural. É típico da natureza humana temer o desconhecido. Mas ouçam a voz do Pastor: “Não tenham medo, rebanho receoso, porque Seu Pai se agradou em lhes dar o Reino” (Lucas 12: 32).
Entremos com confiança e tomemos posse de nossa herança. Não façamos como o grande líder dos judeus que não conseguiu se livrar do jugo pesado da religiosidade judaica para aceitar o jugo leve e o fardo suave do Reino dos Céus e, por isso, hoje temos Nicodemos como um exemplo de perda do Reino.
Decida-se!    
  

segunda-feira, 28 de setembro de 2009

Como alcançar a Cidadania do Reino

“Em verdade, em verdade, te digo que aquele que não nascer da água e do Espírito não pode entrar no Reino de Deus” (João 3:5).
Jesus orientou sobre o processo de alcançar a cidadania do Reino em uma reunião realizada, tarde da noite, quando foi procurado por um líder fariseu chamado Nicodemos. Este homem estava intrigado com a maneira de Jesus falar e com a mensagem que Ele pregava, e quis conhecer mais sobre isso.
Os ensinamentos de Jesus sobre o Reino de Deus haviam estimulado em Nicodemos um anseio por algo mais elevado. Aquele líder se encontrava no topo da hierarquia judaica, mas manifestava um desejo maior. Queria entrar no país de Jesus. Ansiava saber como tornar-se súdito do Reino dos Céus.
 Ele ouviu de Cristo que uma pessoa somente poderia compreender e experimentar a vida no Reino se viesse a nascer no Reino. Nicodemos ficou confuso. Ele não entendeu o que Jesus queria dizer com “Nascer de novo”. Então ele argumentou: “Como pode um homem nascer, sendo velho?”
O Mestre, literalmente, disse a Nicodemos: “A maneira de você tornar-se um cidadão do meu país é a mesma para tornar-se cidadão de qualquer outra nação. Você tem de nascer e, depois, ser naturalizado”.
Apesar de parecer loucura, Jesus falava a verdade sobre o assunto. No Reino de Deus não existem imigrantes ilegais nem filhos bastardos. Todo súdito do Reino é um cidadão nativo e legalizado. Nicodemos continuava perplexo.
Se nascer de novo é a condição, como isso se dá? Como vimos em João 3:5, Nascer da água e do Espírito é a única maneira de ser legal no Reino de Deus. Não é permitida a entrada no Reino de pessoas geradas a semelhança de Adão: “E agora digo isto, irmãos, que a carne e o sangue não podem herdar o Reino de Deus” (I Coríntios 15: 50).
O Reino dos Céus é um lugar sobrenatural, por isso, a cidadania celestial exige um nascimento espiritual. Paulo explica isso em sua primeira carta aos Coríntios: “O primeiro homem, Adão, foi feito alma vivente; o ultimo Adão (Cristo), espírito vivificante” (Cap.15: 45). “O primeiro homem, sendo da terra, é terreno, o segundo homem é do céu. Qual o terreno, tais são também os terrenos; e qual o celestial, tais também os celestiais” (Cap.15: 47,48).
O milagre do novo nascimento da água e do Espírito se justifica plenamente pelo fato de que, somente o segundo Adão, Cristo, pode gerar cidadãos celestiais. Em Cristo podemos nos desfazer da herança maldita do pecado e nos tornarmos uma raça real, com privilégios de filhos do Rei do Reino dos Céus. Como disse Paulo: “E, assim como trouxemos a imagem do terreno, assim traremos também a imagem do celestial” (Cap. 15: 49).
Voltando ao personagem Nicodemos vemos que ele não conseguiu romper com suas raízes religiosas, pois tornou a questionar: “Como pode ser isso?” O que se seguiu está descrito com pormenores no evangelho de João capítulo 3.
Isso é um assunto para uma próxima página.
  

segunda-feira, 21 de setembro de 2009

Abandonar Tudo em Prol do Reino

“E disse Pedro: Eis que nós deixamos tudo e te seguimos. E ele lhes disse: Na verdade vos digo que ninguém há, que tenha deixado casa, ou pais, ou irmãos, ou mulher, ou filhos pelo Reino de Deus e não haja de receber muito mais neste mundo e, na era vindoura, a vida eterna” (Lucas 18.28-30).
Ser capaz de abrir mão do senso de posse e abandonar tudo em prol do Reino de Deus é um ato de fé e confiança. Quem for capaz disso pode ter certeza de que não irá perder nada. Ao contrário, haverá uma multiplicação e tudo retornará a nós. Esse é um princípio fundamental das Sagradas Escrituras.
A resposta de Cristo revela que a natureza exclusivista do Reino não é um risco absurdo. Em essência, Jesus afirmou que ninguém que desiste de tudo por causa do Reino de Deus realmente perde tudo, porque receberá muito mais nesse mundo, sem mencionar a vida eterna.
Tudo aquilo que entregamos ao Rei, Ele faz multiplicar e devolve-nos. Quanto mais ofertamos, mais receberemos, não para satisfazer nossa ambição, mas para que possamos buscar o Reino de Deus e ainda mais ajudar outras pessoas a fazer o mesmo.
O Senhor quer que tenhamos bênçãos materiais. Ele apenas não quer que elas nos controlem. Portanto, desista de tudo em prol do Reino de Deus. Entregue tudo ao Criador, e você será tremendamente abençoado.
Isso é radical!    

sábado, 19 de setembro de 2009

Total Dedicação: Prioridade do Reino de Deus

“E aconteceu que, indo eles pelo caminho, lhe disse um: Senhor, seguir-te-ei para onde quer que fores. E disse-lhe Jesus: As raposas têm covis, e as aves do céu, ninhos, mas o Filho do Homem não tem onde reclinar a cabeça” (Lucas 9.57,58).

Muitas pessoas reagem por impulso quando ouvem a respeito de Jesus e seu evangelho do Reino. Logo querem abraçar a causa e assumir o compromisso de tornar-se um seguidor sem ao menos avaliar as implicações desse gesto. Não pensam no que isso exigirá delas em termos de tempo, energia, dinheiro ou sacrifícios.

Logo que descobrem que as exigências são maiores do que imaginavam, acabam desistindo e sentem-se culpadas e derrotadas. Foi o que provavelmente aconteceu com o personagem do texto acima.

Ele se mostrou entusiasmado com o que viu e ouviu de Jesus e fez uma promessa bastante radical. Afirmou que seguiria o mestre por onde quer que ele fosse. Cremos que aquele homem estava sendo sincero, mas não havia levado em conta as consequências de sua promessa.

Jesus, ao ouvir isso, procurou apresentar ao homem a realidade da vida de um discípulo. Ao mesmo tempo estava querendo ver até que ponto o homem estava disposto a cumprir a promessa feita. Ele disse: “As raposas e as aves têm um lar, mas eu não. Não tenho casa. E, se você seguir-me, essa será sua vida também. Não poderá mais desfrutar o conforto com o qual está acostumado. Você está pronto para encarar isso?”

Não sabemos como aquele homem reagiu, a Bíblia não menciona o resultado da conversa. O importante é compreender que, buscar o Reino de Deus trás muita satisfação, mas não significa que a jornada será fácil. Viver em prol do evangelho implica em pagar um preço muito alto. Entretanto, a recompensa vale a pena.

Deus é senhor e rei do universo. Todas as coisas pertencem a Ele, portanto devemos aceitar o fato e abrir mão de coisas que na verdade não nos pertencem. Por essa razão é que o Altíssimo pode, a qualquer momento, dar-nos qualquer coisa que Ele desejar para que façamos uso dela.

Muitas pessoas decidem seguir Jesus ou buscar o Reino de Deus pensando em tudo aquilo que receberão. Essa não é a motivação correta. O Reino não é um clube de bênçãos. Devemos segui-lo porque é nosso Rei e nosso Pai celestial, e não na intenção de que Ele pague nossas contas.

Quando a nossa prioridade está corretamente estabelecida, o Senhor cuida de nós e supre nossas necessidades.

“Mas buscai primeiro o seu reino e a sua justiça; e todas estas coisas vos serão acrescentadas” (Mateus 6.33).

Se você estiver disposto a abrir mão de tudo em prol do Reino, estará prestes a alcançar a vida mais incrível que poderá experimentar.

Creia nisso!


quinta-feira, 17 de setembro de 2009

A prioridade do Cidadão do Reino dos Céus

Não fomos criados para trabalhar em busca de bens, mas sim para administrá-los (Myles Munroe).
Alimento, bebida, abrigo, carro, dinheiro, luxo. É para isso tudo que a humanidade vive. É para buscarmos tudo isso que levantamos da cama e vamos trabalhar todos os dias. É nisso que focamos quando fazemos nossas orações. São essas coisas que estimulam a cultura humana e a economia das nações.
No entanto, são exatamente essas coisas que Jesus orientou seus discípulos a não estarem preocupados com elas. O Mestre retirou todas as prioridades confusas, desgastantes, enganosas e erradas e simplificou dizendo:
“Não andeis cuidadosos quanto à vossa vida, pelo que haveis de comer, pelo que haveis de vestir. Não é a vida mais do que o alimento, e o corpo mais do que o vestuário?” (Mateus 6: 25).
O que devemos buscar então? A resposta de Jesus é cristalina e não deixa margem a nenhuma dúvida:
“Mas buscai primeiro o seu reino e a sua justiça, e todas estas coisas vos serão acrescentadas” (Mateus 6: 33).
Ao ensinar esse princípio ele nos deu o segredo para termos uma vida mais simples e satisfatória: ter uma única prioridade em vez de 10 ou 20 planos secundários – o que poderia ser mais simples?
Apesar de ser um princípio simples de compreender, é o mandamento bíblico que os cristãos menos obedecem. Estamos profundamente envolvidos na busca por bens e por uma vida boa, enquanto Deus está à procura de pessoas apaixonadas pelo Reino de Deus.
Todos aqueles que confiam no ensino de Jesus, e começam a praticar e buscar o Reino do Pai, tem acesso a todas as riquezas e recursos celestiais. Por que nos contentarmos com algumas migalhas, que conseguimos reunir com nosso próprio esforço, se a plenitude das provisões divinas está a nossa disposição? 
Ser um apaixonado pelo Reino significa fazer dele nossa única prioridade, pois exige dedicação exclusiva. Jesus afirmou:
“Ninguém pode servir a dois senhores, porque ou há de odiar um e amar o outro ou se dedicará a um e desprezará o outro. Não podeis servir a Deus e a Mamom” (Mateus 6: 24).
Não existe espaço em nosso coração para mais de uma prioridade máxima. Por isso, Cristo afirmou que temos de buscar em primeiro lugar o Reino de Deus e sua justiça.
Todas as atividades que consideramos essenciais e benéficas para a vida serão supridas quando empenharmos o coração em buscar primeiramente o Reino de Deus. Esta é a promessa do Senhor para nós. Entretanto, isso exige nossa dedicação exclusiva. Temos de buscá-la de todo o coração e com plena confiança em Deus.

quarta-feira, 16 de setembro de 2009

Ó Deus

“Ó Deus, o teu trono subsiste pelos séculos dos séculos, e cetro de equidade é o cetro do teu reino” (Hebreus 1: 8).
“Amaste a justiça, e odiaste a iniqüidade; por isso Deus, o teu Deus, te ungiu com óleo de alegria mais do que a teus companheiros”
A prática da equidade é uma característica forte e importante no reino dos céus. Todos os cidadãos do reino devem ser atenciosos para com esse aspecto fundamental.
A definição do conceito “Equidade” em nosso idioma é: Justiça natural; disposição para reconhecer imparcialmente o direito de cada qual; igualdade; justiça; retidão – Moderno Dicionário da Língua Portuguesa – Michaelis.
Nosso exemplo de cidadão praticante da equidade é o Senhor Jesus Cristo. Ele viveu inteiramente dedicado a demonstrar que todo aquele que se preocupa em fazer a vontade do Pai deve ser um amante da justiça. O Reino de Deus é justiça, paz e alegria no Espírito Santo (Romanos 14: 17).
Devemos lembrar que justiça não é produto do conhecimento humano, mas sim fruto de revelação divina, pois tendo o Reino de Deus existido sempre, de eternidade a eternidade, a justiça sempre esteve ativa em seu reino eterno. Se alguém quer saber como agir de forma justa, em qualquer circunstância, deverá buscar orientação de Deus para não cometer erros. 
A justiça de Deus é perfeita e não é parcial ou movida por interesses políticos ou econômicos. Deus é justo em todos os seus caminhos.
“Justo és, ó Senhor, e retas são as tuas leis” (Salmos 119: 137).
Se você se indigna com a injustiça é sinal de que está influenciado pelo reino de Deus em seu interior. É uma bem-aventurança, um estado de fome e sede de justiça que, segundo afirmou Jesus Cristo, um dia será saciado. Cultive esse nobre senso e procure fazer sua parte atuando sempre a favor do que é justo. 
Se fores tentado a praticar a iniqüidade não se deixe enganar. Os praticantes de injustiça jamais poderão entrar no Reino dos Céus. Veja as palavras proféticas a esse respeito:
“Nem todo o que me diz: Senhor, Senhor! entrará no reino dos céus, mas aquele que faz a vontade de meu Pai, que está nos céus”
 (Mt 7:21).
“Muitos me dirão naquele dia: Senhor, Senhor, não profetizamos nós em teu nome? E em teu nome não expulsamos demônios? E em teu nome não fizemos muitos milagres? (V 22).
 “Então lhes direi abertamente: Nunca vos conheci. Apartai-vos de mim, vós que praticais a iniqüidade! (V 23).
Não queremos ouvir essa sentença terrível! Vamos nos esforçar, com a ajuda de Cristo, para viver de forma digna e justa na terra e assim estaremos cooperando para fazer com que o reino dos céus se espalhe no tecido social da humanidade. Somos cidadãos de um reino cujo cetro é a equidade. Esse reino vencerá definitivamente e a justiça será vista em toda a terra.

sexta-feira, 11 de setembro de 2009

Em Qual lado você está?

“Aquele que não está comigo é contra mim, e aquele que comigo não ajunta, espalha” (Jesus Cristo).
“Se ficarmos neutros numa situação de injustiça, teremos escolhido o lado do opressor” (Desmond Tutu).
 “Multidões, multidões no vale da decisão! Porque o dia do Senhor está perto, no vale da decisão” (Joel 3: 14).
Neste planeta em que habitamos não é possível estarmos indiferentes à realidade. Vivemos em um mundo tenebroso! Trevas e ignorância aumentam na proporção em que o homem aperfeiçoa seus inventos e tecnologias avançadas. A qualidade de vida sofre constantes perdas e milhares de seres humanos vivem abaixo da linha da pobreza.
Esse é o resultado do governo das trevas. Não é de estranhar, pois Jesus disse, se referindo ao maligno: “O ladrão só vem para roubar, matar e destruir’ (João 10: 10).
Em oposição frontal ao Reino das trevas está o Reino dos céus com seu propósito bem definido pelas palavras de seu principal embaixador: “Eu vim para que tenham vida, e a tenham com abundância” (João 10: 10). Em resumo, podemos entender que só há dois lados para escolhermos, não existe lugar neutro.
Quem está acompanhando os “Diários do Reino” já tem conhecimento da seriedade dessa verdade revelada por Jesus. A cada dia os olhos se iluminam e, com mais clareza, entende-se que é preciso tomar uma decisão urgentemente.
Cada ser humano ouvirá falar do Reino dos Céus e, quem ouvir e entender terá que decidir entrar ou não. Aquele que tem sede e fome de justiça não pensará muito. Todo aquele que crê em Jesus Cristo sabe que “Ele é o caminho, a verdade e a vida” (João 14: 6). A vida que Ele nos dá é a vida de plenitude de Seu Reino que tem tudo o que nós poderíamos precisar ou querer, um Reino que é fonte superabundante e inesgotável de suprimento.  É uma questão de fé e confiança.      
Examine seu íntimo e veja para onde está pendendo sua decisão. Para a luz ou para as trevas? Se você, sinceramente, optou pelo caminho da verdade você tomou uma decisão sábia.
A boa notícia do Reino é que em Cristo nós somos cidadãos do Reino dos Céus, e todos os recursos desse Reino estão disponíveis para nos ajudar a viver aqui e agora, diariamente, em vitória.
Um mundo tenebroso e cansado, sem esperança e descrente aguarda – e desesperadamente precisa ouvir – a boa notícia do Reino de Deus. Pela pregação do evangelho do Reino a todas as nações nós estaremos preparando o caminho para o retorno de Cristo. Esta é nossa missão, nossa atribuição como Filhos do Reino. Se nós não pregarmos o Reino, quem o fará?
Divulgue o Blog para seus amigos e peça que eles também ajudem a divulgar. O tempo está curto!  

quarta-feira, 9 de setembro de 2009

O Reino dos Céus é subversivo

Subverter: Revolver de baixo para cima; arruinar, derribar, desordenar, perturbar, transtornar – Moderno Dicionário da Língua Portuguesa; Michaelis.
“Mas eles insistiram: “Ele está subvertendo o povo em toda a Judéia com os seus ensinamentos. Começou na Galiléia e chegou até aqui” (Lucas 23: 5).
A chegada do Reino dos Céus causou grande alvoroço no Reino de Roma e medo nos fariseus e doutores da lei judaica. Todos temeram que a ordem estabelecida – A Pax romana – pudesse ser perturbada pelos ensinamentos de um desconhecido rabi de Nazaré.
Esse era o comentário do povo, esse era o assunto no Sinédrio. O filho de Davi está chegando para ocupar o seu lugar no trono de Israel! O Reino das trevas também tremeu nas bases: o Diabo ficou “perturbado” se é que podemos dizer assim.
“...Que tenho eu contigo, Jesus, Filho do Deus Altíssimo? Peço-te que não me atormentes” (Lucas 8: 28).
Os religiosos judeus perceberam que os ensinamentos de Jesus colocavam os seus ensinamentos em cheque. Os sacerdotes e doutores da lei ensinavam uma prática religiosa que consistia de centenas de preceitos e regras geralmente impraticáveis e inócuas quanto a sua capacidade de transformação do homem.
Jesus, no entanto, falava de um reino e de um modo de vida diferente onde o homem seria governado, com justiça e benignidade, pelo próprio Deus Criador. Era algo novo, uma boa nova para uma população oprimida, os romanos de um lado e Herodes com seu sistema religioso de outro. Não é de admirar que os ensinos de Jesus causassem tanto agitação.
Para tentar impedir o avanço do Reino dos céus os inimigos se uniram. Pilatos e Herodes, que não se davam bem, trataram de reatar seus laços para fazer frente à ameaça:
 “No mesmo dia Pilatos e Herodes entre si se fizeram amigos; antes disso andavam em inimizade um com o outro” (Lucas 23: 12).
Tendo percebido que Jesus não havia feito nada que pudesse confirmar as acusações dos religiosos judeus, Pilatos tentou fugir da responsabilidade de condenar um inocente:
“Vós me trouxestes este homem como pervertedor do povo. Examinando-o na vossa presença, nenhuma culpa, das de que o acusais, acho nele” (Lucas 23: 14).
Pilatos bem que tentou. Diz o evangelho que por três vezes instou com a multidão para que desistissem de seu intento, mas de nada adiantou. Os principais sacerdotes, os magistrados e o povo, cegos em seu entendimento, Gritavam em voz alta pedindo a crucificação de Jesus. O império das trevas sempre se vale da ignorância das pessoas para manipulá-las. Injustiça é o paradigma do Reino do Diabo.
Em contrapartida, Jesus, mesmo tendo sido condenado injustamente e açoitado cruel e terrivelmente, permaneceu firme em seu propósito de estabelecer bases sólidas para o Reino de Deus aqui na terra.
O povo sofrido da grande cidade de Jerusalém manifestou sua  tristeza diante da cena sangrenta. As mulheres batiam no peito e o lamentavam. Jesus porém, voltando-se para elas, disse: “Filhas de Jerusalém, não choreis por mim, choreis antes por vós mesmas e por vossos filhos” (Lucas 23: 28).
Uma batalha estava sendo travada e, aparentemente, o mal estava vencendo. Hoje nós sabemos que, na verdade, a morte de Jesus Cristo significou uma grande derrota para o maligno. Lembremos as suas palavras pouco antes de subir aos céus: “Ó néscios e tardios de coração para crer em tudo o que os profetas disseram! Não era necessário que o Cristo padecesse estas coisas e entrasse na sua glória?” (Lucas 24: 25).
Estamos crendo e aguardando seu regresso. O Dia do Senhor está perto e, quando chegar, então a batalha final será travada e a vitória se consumará. Maranata!           

terça-feira, 8 de setembro de 2009

A Soberania de Deus

“A fé não é tanto a crença em uma palavra proferida, como a confiança naquele que fala” (O anônimo).

“Pela Sua muito sábia providência, segundo a Sua infalível presciência e o livre e imutável conselho da Sua própria vontade, Deus, o Grande Criador de todas as coisas, para o louvor da glória da Sua sabedoria, poder, justiça, bondade e misericórdia, sustenta, dirige, dispõe e governa todas as Suas criaturas, todas as ações e todas as coisas, desde a maior até a menor” (Confissão de fé, de Westminster, Capítulo V).

Deus é soberano. Esse é o tema de Isaías. É o tema da Bíblia toda, mas aqui encontramos a sua mais clara e mais nobre expressão:
“Olhai para mim, e sereis salvos, vós, todos os termos da terra; porque eu sou Deus, e não há outro” (Isaías 45:22).

Há um só Deus e Ele está sobre todas as coisas. Para pensar corretamente acerca de Deus, devemos pensar em Sua eternidade, onisciência, onipotência, onipresença, fidelidade, bondade, santidade, justiça, misericórdia e graça. Através de todos estes atributos refulge a Sua majestade.

O Deus vivo é Deus soberano, soberano sobre todas as obras das suas mãos, perfeitamente sábio e absolutamente livre. Se faltasse a Deus uma vírgula de conhecimento, liberdade ou poder, Ele não seria, não poderia ser Deus. Todavia, nada lhe falta.

“O Pai tem a vida em si mesmo! (João 5:26). É desse modo que o Senhor expressa esta verdade e, ao dizê-la assim, Ele ultrapassa os pensamentos do homem mortal. A vida de Deus não é dádiva de outrem. Ele próprio é a vida – um insondável oceano de vida, glória e bem-aventurança. Ninguém pode ditar-Lhe ordens. Ninguém pode compelí-Lo nem detê-Lo. Ele não precisa de permissão de ninguém para agir ou falar. Ele é o primeiro e o último, e além dEle não há deus.

Naturalmente não é desse modo que pensa o homem natural, do mundo. Quando lemos jornais, não vemos muito desse tipo de pensamento. Quando conversamos com os homens, geralmente, não conseguimos muita resposta se dirigimos o assunto para a soberania de Deus. É muito mais provável que alguma resposta seja dada alegando que Deus está morto. Deus não está no pensamento do homem comum da nossa geração. Realmente, pode-se dizer com verdade que esta geração é única no sentido de não ter nenhum fundamento teológico para o seu pensamento.

Os alicerces espirituais se despedaçaram. Os horizontes espirituais estão nublados, se é que existem. A sociedade secularizou-se. Uma cosmovisão secularista e militante domina os meios de comunicação, a política, o mundo dos negócios e cada vez mais as nossas escolas de ensino superior. Este é um fato da vida de hoje, e a Igreja tem que enfrentá-lo. A tragédia disso tudo é que a própria Igreja capitulou a essa atmosfera e não fala mais como Isaías falava.

Na verdade, é bem questionável se a Igreja crê realmente como Isaías cria nesse Deus soberano – isto é, se crê de coração, alma, mente e forças. Temo que a Igreja tenha se tornado secularizada, mundana, satisfeita por obter posição relevante no mundo, esquecida da soberana vocação do seu Senhor.
Não devemos ficar surpresos em face disso. O nosso Senhor nos preveniu de que seria assim. Ele disse aos seus discípulos que o amor de muitos se esfriaria e que a iniqüidade aumentaria. Eis a razão de Sua pergunta:
“Quando vier o Filho do Homem, porventura achará fé na terra?” (Lucas 18:8).

Cabe a nós responder afirmativamente!

domingo, 6 de setembro de 2009

Entre Deus e o diabo



“Há uma luta entre Deus e o Diabo e seu palco é o coração humano” nos diz Dimitri Karamazov, um dos heróis de Dostoiévski.
Desde os primórdios a luta pela alma do homem têm sido cruel e intensa. O que pode explicar esse conflito é o fato de que o homem é, segundo a Bíblia, a obra prima da criação. É um ser criado à imagem e semelhança do Criador, dotado de características singulares entre os seres viventes. A alma do homem é caracterizada pela capacidade de imaginar e criar obras maravilhosas.
Ficamos emocionados ao contemplar as telas dos grandes pintores e ao ouvir as obras dos grandes compositores. Vemos a criatividade do homem nos grandes feitos de engenharia e ciência ou mesmo no campo do saber acadêmico. O homem tem sido capaz de se reinventar a cada geração.
Por outro lado, temos que admitir o lado terrível da capacidade humana quando sabemos as notícias de guerras, crimes bárbaros e violência  cotidiana nos noticiários da TV. Realmente a alma do homem é complexa e contraditória. Sendo assim podemos dizer que o habitat natural da alma é viver entre Deus e o Diabo.
Mas este não foi o plano original do Deus Criador. O propósito e o plano de Deus para a humanidade são revelados claramente no primeiro capítulo do livro de Gênesis:
Então disse Deus: “Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança. Domine ele sobre os peixes do mar, sobre as aves do céu, sobre os grandes animais de toda a terra e sobre todos os pequenos animais que se movem junto ao chão” (Gênesis 1: 26).
Deus criou o homem porque desejou alguém para governar sobre o reino físico que Ele havia criado. Os seres humanos foram criados para exercer a autoridade sobre a terra e todas as suas criaturas.
“Sejam vocês abençoados pelo Senhor, que fez os céus e a terra. Os mais altos céus pertencem ao Senhor, mas a terra ele a confiou ao homem” (Salmo 115: 15-16).
Pelo visto algo aconteceu e a humanidade perdeu o rumo. O estágio atual é de completo caos moral, social, político e econômico em todo o planeta. O Homem perdeu o controle. Deduzimos que algo maligno passou a exercer influência sobre a alma do homem devido aos fatos terríveis que nos afligem e amedrontam.
O dilema de cada um é escolher e decidir para qual lado sua alma vai pender. Quando Adão e Eva desobedeceram a Deus, eles não perderam o céu, mas abriram mão do seu reino na terra. Ao escutar Satanás eles cometeram alta traição e entregaram sua autoridade de governo e sujeitaram sua descendência à escravidão do inimigo. Os governantes tornaram-se governados, os vencedores as vítimas, e os reis tornaram-se os servos.
É preciso atitude firme para reverter esse estado deprimente. Temos que aprender como mudar nosso modo de pensar; não como um vencido ou um ninguém, mas como um vencedor e um filho de Deus. A finalidade de Deus é retomar o que uma vez foi perdido por causa do nosso pecado e desobediência.
Depende de nós decidirmos corretamente: Ou perder para sempre nossa alma para o reino das trevas ou então ganhar de volta a cidadania do Reino dos céus. Para o reino das trevas triunfar basta que os filhos de Deus se omitam ou se entreguem passivamente. Porém, para derrotá-lo basta que oremos como Jesus orou: “Pai nosso que estás nos céus, santificado seja o teu nome; Venha o teu reino, seja feita a tua vontade, assim na terra como no céu” (Mateus 6: 9-10).
 Orar e fazer a vontade do Pai é a chave para a vitória!

quinta-feira, 3 de setembro de 2009

O Reino dos Céus em ação

“Ah! Que temos contigo, Jesus nazareno? Vieste destruir-nos? Bem sei quem és: o Santo de Deus”, (Marcos 1: 24).
“Repreendeu-o Jesus, dizendo: Cala-te, e sai dele” (Marcos 1: 25).
O diálogo acima foi travado entre Jesus e um ‘espírito imundo’ e nos permite ver claramente o reino dos céus em ação. Jesus havia entrado na cidade de Cafarnaum e, como diz o texto, no sábado ele foi à sinagoga para ali ensinar, como sempre era de seu costume.
O evangelista colheu informações que dão conta de que os presentes ficaram maravilhados da sua doutrina, porque os ensinava como quem tem autoridade, (v 22). Houve, no entanto, um incidente ou, melhor dizendo, um confronto; o reino da luz contra o reino das trevas. Como sempre, o inimigo procurou perturbar e tumultuar o ambiente porque sabia que, quando as pessoas entendem o evangelho do Reino elas se tornam livres da ignorância e, por conseqüência, do governo das trevas.
O maligno protestou de forma desesperada: “Que temos contigo, Jesus nazareno”? As trevas não têm comunhão com a luz. Jesus nada tinha a ver com os espíritos imundos, assim como os filhos do reino dos céus nada têm a ver. A incompatibilidade é total.
“Vieste destruir-nos? Vemos que o maligno sempre tenta usar sua arma preferida: o sofisma. Na verdade Jesus Cristo não veio ao mundo para destruir o maligno e sim as suas obras. Ele tentava desviar a atenção do filho do homem ou então induzi-lo a erro. Mas, Jesus estava focado em seu principal objetivo e por isso nada respondeu.
“Bem sei quem és: o Santo de Deus” (v 24). Agora a estratégia do adversário mudou; o maligno anunciou Jesus como se fosse um mensageiro autorizado tentando, com isso, se passar por “autoridade” em assuntos espirituais. Foi nesse momento que Jesus repreendeu-o dizendo: “Cala-te, e sai dele” (v 25). Com essa atitude firme Jesus deixa claro a todos que ele não conta com o inimigo para anunciar a verdade do Reino. O maligno deve ficar calado. Somente os filhos do reino estão autorizados a falar em nome do Rei. Ao ordenar que o maligno se retirasse Jesus demonstrou a autoridade do cidadão do Reino dos céus sobre o reino das trevas e não restou alternativa ao inimigo senão obedecer. É certo que o espírito imundo saiu convulsionando o pobre infeliz que subjugara, clamando com grande voz (V 26), e tentando impressionar o público presente na sinagoga. O tiro saiu pela culatra, pois todos se admiraram, a ponto de perguntarem entre si, dizendo: “Que é isto? Que nova doutrina é esta? Pois com autoridade ordena aos espíritos imundos, e eles lhe obedecem”! (V 27).
O reino dos céus vencera mais uma batalha e logo correu a fama de Jesus por toda província da Galiléia (v 28). Esse é o modo de ação do rei do Reino dos céus. Derrotar o adversário e conquistar pessoas para torná-las cidadãos do Reino, pois ele veio buscar e salvar o que se havia perdido.
Ajude a derrotar Satanás, torne-se um cidadão do Reino dos céus!           

quarta-feira, 2 de setembro de 2009

As Boas Notícias do Reino

“A boa notícia é que em Cristo nos somos cidadãos do Reino do céus, e todos os recursos desse Reino estão disponíveis a nós para nos ajudar a viver aqui e agora, diariamente, em vitória” (Myles Munroe).

Ser cidadão de um país implica em direitos e deveres. A palavra cidadão quer dizer: Habitante de uma cidade. Indivíduo no gozo dos direitos civis e políticos de um estado. O cidadão tem muitos direitos e responsabilidades inerentes ao governo estabelecido no país de domicilio e, sendo assim, resta conhecer e obedecer e tudo lhe irá bem.

Queremos abordar, inicialmente, alguns aspectos revelados na Palavra de Deus a respeito dos direitos do cidadão do Reino do céus:

“Aquele que habita no esconderijo do Altíssimo, à sombra do Onipotente descansará” (Salmo 91:1).

Ser alguém que habita no Reino do céus é ser alguém que vive em uma situação de tranqüilidade permanente e isso faz com que o cidadão do reino esteja sempre descansado e não afadigado. Ele está sob a proteção, à sombra, do Onipotente que é aquele que pode todas as coisas. Este é realmente um lugar de segurança.

Esse cidadão tem direito de dizer do Senhor: “Ele é o meu Deus, o meu refúgio, a minha fortaleza, e nele confiarei” (Salmo 91: 2), pois todas as salvaguardas oferecidas pelo Rei do reino do céus são para seus cidadãos.

Veja quantas são: “Ele te livrará da peste perniciosa”; “Não temerás espanto noturno, nem seta que voe de dia”; “Nem peste que ande na escuridão, nem mortandade que assole ao meio dia”; “Mil cairão ao teu lado, e dez mil à tua direita, mas tu não serás atingido” (v 5-7).

O orgulhoso cidadão do Reino somente contempla com seus próprios olhos e vê a recompensa dos ímpios, os quais por conseqüência, sempre são atingidos. Por que o cidadão do Reino escapa ileso? Porque ele pode dizer com convicção: “Tu, ó Senhor, és o meu refúgio! O Altíssimo é a Tua habitação” ( v 9).

O Rei do Reino do céus tem sua habitação em lugares altíssimos, dificilmente atingidos pelo seu inimigo. Como disse o salmista: “Nenhum mal sucederá a Ele, nem praga alguma chegará à sua Tenda”. (Salmo 91:10). Além do mais, o Rei do Reino do céus tem um exército poderoso e treinado, que são as legiões celestiais: “Porque aos seus anjos dará ordem para que eles façam a sua guarda pessoal em todos os Seus caminhos” (V. 11). Os seus pés nunca tropeçam porque seus exércitos o sustentam em suas mãos, (v 12), por isso o Rei pode pisar o leão e o áspide e pode também calcar aos pés o filho do leão e a serpente, (v 13).

Ao cidadão do Reino que está em uma posição de obediência ao governo de Deus ‘por amor’, e não por querer barganhar alguma vantagem pessoal, pode-se aplicar os versos finais do salmo 91:

“Pois que tão encarecidamente me amou, também Eu o livrarei, pô-lo-ei num alto retiro, porque conheceu o meu nome. (v 14)

“Ele me invocará, e Eu lhe responderei; estarei com ele na angústia; livrá-lo-ei e o glorificarei” (v 15).

“Dar-lhe-ei abundância de dias, e lhe mostrarei a minha salvação” (v 16).

Estas são algumas vantagens ou imunidades especiais desfrutadas somente por cidadãos do Reino dos céus, pois são privilégio deles.

Podemos descansar nessa segurança!

terça-feira, 1 de setembro de 2009

O que devemos pregar

“E, indo, pregai, dizendo: O reino de Deus está próximo” (Mateus 10: 7).

Jesus ordenou que seus discípulos pregassem a respeito do reino de Deus e deu a eles a forma de começar o assunto: O reino de Deus está próximo! Este não era todo o conteúdo da mensagem, era apenas uma forma de despertar a atenção dos ouvintes para suscitar perguntas que, ao serem respondidas, dariam oportunidade deles explicarem melhor o que haviam aprendido com o seu mestre.

Não seria esta uma excelente estratégia para os dias de hoje? Pense bem no espanto que causaria se em uma roda de amigos você falasse: “Ei pessoal O reino de Deus está aqui!” Imagino que todos olhariam para você e perguntariam: Do que você está falando? Seria uma bela oportunidade para ensinar sobre o reino de Deus e lançar uma semente no coração de cada um deles.

Assim os primeiros discípulos iniciaram a semeadura do reino de Deus em sua geração. Cabe aos atuais cidadãos do reino propagar essa boa nova entre os povos da terra.

“E este evangelho do reino será pregado em todo o mundo, em testemunho a todas as nações. Então virá o fim” (Mateus 24: 14).

Naturalmente que para pregar essa boa nova devemos estar vivendo a vida de cidadãos do reino e, também, conhecer profundamente o significado dessa mensagem para ter condição de ensinar, de modo que todos possam compreender.

Lembremos que o Reino de Deus não é um conceito religioso ou filosófico, é uma revelação e um modo diferente de viver em comunhão com Deus e seu governo celestial. Só pode desfrutar dessa bem-aventurança aquele que se tornar um filho de Deus e cidadão do reino.

O propósito de Deus é conquistar a terra e governá-la através de seus filhos, sendo que o Rei será seu primogênito Jesus Cristo.

Ajudemos a apressar esse tempo tão esperado.