quinta-feira, 30 de setembro de 2010

UM INTERVALO ENTRE A SEXTA E A SÉTIMA TROMBETA

O trecho de Apocalipse 10:1 a 11:3 é uma inserção entre a sexta e a sétima trombeta, composta de três visões;

A) A VISÃO DE CRISTO VINDO POSSUIR A TERRA (Ap 10:1-7).
“Então vi outro anjo poderoso, que descia dos céus. Ele estava envolto numa nuvem, e havia um arco-íris acima de sua cabeça. Sua face era como o sol, e suas pernas eram como colunas de fogo” (v. 1).

Nesta visão, podemos identificar, pelos sinais, que esse anjo forte nada mais é do que o próprio Cristo, que vem secretamente “envolto em uma nuvem”. O fato de Seu pé direito estar pisando sobre o mar e o esquerdo sobre a terra (v. 2) indica que o Senhor está tomando posse deles. Embora a terra e o mar tenham sido usurpados por Satanás e o Senhor tenha tolerado isso por séculos, um dia Ele viria exigir Sua herança legítima.

B) A VISÃO DO ANTICRISTO E SEUS EXÉRCITOS PISANDO A TERRA SANTA, A JERUSALÉM TERRENA (Ap 11:1-2).

“Deram-me um caniço semelhante a uma vara de medir, e me disseram: vá e meça o templo de Deus e o altar ... Exclua, porém o pátio exterior; não o meça pois ele foi dado aos gentios. Eles pisarão a cidade Santa durante quarenta e dois meses”.

Esse é o período que a revelação de Apocalipse nos diz que o anticristo tomará a cidade de Jerusalém, ou seja, três anos e meio. 

C) A VISÃO DAS DUAS TESTEMUNHAS (Vs. 3-13).

“Darei poder às minhas testemunhas, e elas profetizarão durante mil duzentos e sessenta dias, vestidas de pano de saco”.

Neste período, na cidade de Jerusalém haverá duas testemunhas profetizando e encorajando o povo de Deus. As duas testemunhas serão cheias do Espírito Santo e suprirão o povo de Deus com este Espírito, para que resistam à perseguição do anticristo. Ao final da grande tribulação, elas serão mortas, seus cadáveres ficarão expostos por três dias e meio e serão, por fim, ressuscitadas e arrebatadas ao céu (Ap 11:7-13).

A SÉTIMA TROMBETA

A sétima trombeta, que é a última, compreende tanto coisas negativas como positivas. As negativas são: a ira de Deus, que são as últimas pragas das sete taças (Ap 15:1; 16:1-21) e a destruição dos destruidores da terra na volta do Senhor. As coisas positivas são: a manifestação do reino eterno de Cristo (Ap 11:15-17), o julgamento dos mortos antes da ressurreição dos santos (v. 18), e o galardão dado aos profetas e santos vencedores no trono do julgamento (II Co 5:10). Por fim, a sétima trombeta compreende todas as coisas a partir do fim da grande tribulação até a eternidade futura.

Ao soar a sétima trombeta, não somente a grande tribulação terá fim, mas também marcará o fim dessa era. O mistério de Deus será completado (Ap 10:7) e o reino do mundo tornar-se-á o reino de nosso Senhor e de Seu Cristo (11:15).

Isso é o início da era do reino milenar. A citação de que o Senhor “reinará pelos séculos dos séculos” (v. 15) indica que a sétima trombeta se estenderá até o novo céu e a nova terra com a Nova Jerusalém.

CONCLUSÃO

O sétimo selo é complexo, compreendendo vários capítulos de Apocalipse com muitos detalhes. Apresentamos apenas um esboço rápido. Nosso intuito é que o povo de Deus perceba que o tempo em que estas coisas deverão começar a acontecer está muito próximo. Devemos estar preparados!

segunda-feira, 27 de setembro de 2010

O SÉTIMO SELO DE APOCALIPSE

Nesta página vamos abordar o texto do Apocalipse que trata da revelação sobre o conteúdo do sétimo selo, o qual é apresentado nos capítulos 8 e 9, bem como em uma parte do capítulo 11. Quando o Cordeiro abriu o sétimo selo, houve silêncio no céu por meia hora (8:1). Isso significa que algo importante e solene irá acontecer.

A abertura do sétimo selo estabelecerá o início da era da ira de Deus, quando todo pecado e rebelião começarão a ser julgados. Esse julgamento será realizado pelas “sete trombetas” (v. 2), que são reveladas no sétimo selo. O versículo (6) diz: Então os sete anjos que tinham as sete trombetas prepararam-se para tocar. Isso somente acontece depois de as “orações dos santos” terem sido atendidas (Vs. 3-5).

A resposta dessas orações estão descritas no versículo 5: “Então o anjo pegou o incensário, encheu-o com fogo do altar e lançou-o sobre a terra; e ouve trovões, vozes, relâmpagos e um terremoto”. Esses são os sinais do julgamento de Deus sobre a terra por meio das sete trombetas que se seguem. Deus irá julgar a terra, mas só o fará após receber as orações dos santos, pois são essas orações que mostram que a economia de Deus é realizada com a cooperação dos santos.

Isso pode ser visto no evangelho de Lucas 18: 7 e 8 que diz: Acaso Deus não fará justiça aos seus escolhidos, que clamam a ele dia e noite? Continuará fazendo-os esperar? Eu lhes digo: “Ele lhes fará justiça, e depressa”. Está claro que o julgamento de Deus se dará como uma resposta de Deus às nossas orações pedindo a Ele que faça justiça.

No fim dos tempos, a situação do mundo será totalmente contrária a Deus. Apesar de Ele, em Sua misericórdia e amor, ainda tolerar isso, haverá uma grande parte dos cristãos que não suportarão mais, e orarão ao Senhor perguntando-Lhe por quanto tempo ainda permitirá que isso perdure. A vontade de Deus no céu requer a oração dos santos, a fim de que seja cumprida na terra. Essas orações dos santos a Deus por intermédio de Cristo farão com que as sete trombetas sejam tocadas.

AS SETE TROMBETAS

As quatro primeiras trombetas são muito severas, mas não causam dano à humanidade diretamente. A primeira trombeta é o julgamento de Deus sobre a terra (Ap 8:7); a segunda atingirá o mar (Vs. 8 e 9); a terceira traz o julgamento sobre os rios e as suas nascentes (Vs. 10 e 11), e a quarta é o julgamento sobre a terça parte do sol, lua e estrelas (v. 12). No versículo 13 surge uma águia dizendo: “Ai, ai, ai dos que moram sobre a terra, por causa do toque das trombetas que está prestes a ser dado pelos três outros anjos”. Cada “ai” corresponde a cada uma das trombetas restantes. Ao soar da quinta trombeta terá início a grande tribulação, referida pelo Senhor Jesus em Mateus 24:21: “Porque haverá então grande tribulação, como nunca houve desde o princípio do mundo até agora, nem jamais haverá”.

A GRANDE TRIBULAÇÃO

A grande tribulação, que durará três anos e meio conforme está revelado no livro do profeta Daniel 9:27; 7:25; e Ap 12:14, ou seja quarenta e dois meses (Ap 11:2; 13:5) ou mesmo mil duzentos e sessenta dias (Ap 11:3; 12:6), atormentará a humanidade diretamente, o que não irá acontecer antes da quinta trombeta. O primeiro “ai” refere-se ao tormento causado por gafanhotos que sobem do abismo (Ap 9:1-12). Naqueles dias, os homens procurarão a morte, mas ela fugirá deles (v. 6). Este será o tempo em que o anticristo governará sobre a maior parte da terra e perseguirá o povo de Deus, tanto judeus quanto cristãos.

O Senhor Jesus disse que jamais houve tempo de sofrimento como aquele (Mt 24:21). Onde estarão os cristãos nesse período? Ao contrário do ensino tradicional, nem todos os cristãos serão arrebatados antes da grande tribulação. Como vimos anteriormente, há uma condição a ser cumprida para que sejamos arrebatados: estar maduros. Os que não estiverem maduros até a época da quinta trombeta, serão amadurecidos pelo sofrimento e perseguição. Quando estiverem maduros, poderão ser arrebatados quase ao final dos três anos e meio.

A sexta trombeta revela a continuação deste período terrível para a humanidade. Diz a Bíblia que haverá uma reunião de duzentos milhões de cavaleiros vindos do Oriente (Ap 9:14-19; 16:12). Eles se reunirão para a batalha de Armagedom (Ap 16:12-16; 19:17 e 18). Armagedom, ou Vale do Megido, fica próximo a Jerusalém, e essas nações irão àquele local com o objetivo de saquear e tomar a Terra Santa. Mas, na verdade, isso é um arranjo soberano de sabedoria de Deus, pois dessa maneira todas as nações estarão reunidas, a fim de que o Senhor Deus possa julgá-las.

Apocalipse fala dessa reunião como o lagar da ira de Deus (Ap 14:19; 19:15), onde as “uvas”, que são as nações rebeldes contra Deus e sob a liderança do anticristo, serão pisadas pelo próprio Senhor: “Elas foram pisadas no lagar, fora da cidade, e correu sangue do lagar, chegando ao nível dos freios dos cavalos, numa distância de cerca de trezentos quilômetros” (Ap 14:20).

Continuaremos nas próximas páginas.

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

CONSIDERAÇÕES FINAIS A RESPEITO DOS GALARDÕES

Prosseguimos no estudo a respeito dos galardões e, buscando entender essa revelação, vamos destacar o que está escrito na segunda carta aos Coríntios, capítulo 5:10: “Pois todos nós devemos comparecer perante o tribunal de Cristo, para que cada um receba de acordo com as obras praticadas por meio do corpo, quer sejam boas quer sejam más”. Em Sua segunda vinda, Cristo julgará Seus crentes, não no tocante à salvação eterna, mas concernente ao galardão.

A salvação nos foi dada livremente, baseada na eterna redenção de Cristo (Hb 9:12) e em Sua escolha. Contudo, após sermos salvos, descobrimos que somos um problema para Deus e para nós mesmos. Sempre que desejamos ser fiéis ao Senhor, descobrimos que em nós, em nossa carne, há uma indisposição de seguir o Senhor; quanto mais queremos ser pacientes e santos, mais descobrimos nossa impaciência e pecaminosidade.

Para tratar com tudo isso, precisamos da cruz de Cristo. Então, Deus, em Sua sabedoria, deu a nós a possibilidade de alcançarmos um galardão, uma recompensa, como incentivo para que sejamos fiéis ao Senhor, vivendo e trabalhando para Ele.

A salvação é pela fé, não dependendo de obras (Ef 2:8-9), enquanto que o reino ser-nos–á dado de acordo com nossas obras. Em I Coríntios 3:8b, Paulo diz-nos: “Cada um receberá o seu galardão, segundo o seu próprio trabalho”. Nos versículos de 9 a 13 o apóstolo esclarece que esse “‘trabalho” está relacionado à edificação da igreja sobre o único fundamento que é Cristo.

Ele diz no versículo 14: “Se permanecer a obra de alguém que sobre o fundamento edificou, esse receberá galardão”. De acordo com o contexto, a obra que permanece é aquela que foi feita com ouro, prata e pedras preciosas, que simbolizam a obra do próprio Deus Triúno. Portanto, a edificação da igreja é o resultado do trabalho de Deus em nós, e isso ocorre por meio da operação da cruz e do negar a nós mesmos.

É muito comum encontrarmos cristãos que confundem os versículos que fazem referência ao galardão com os que se referem à salvação. Ao cometerem esse erro, é certo que chegarão à conclusão de que a salvação pode ser perdida. Cuidado para não se confundir! O galardão é a recompensa dada aos que tem as obras adequadas ao padrão celestial, diferentemente da salvação que é baseada na fé em Cristo Jesus e em Sua obra redentora.

Paulo não escreveu cartas aos cristãos de Corinto para ajudar pecadores a serem salvos, mas para ajudar os salvos a crescerem (I Co 3:6, 7), a edificarem com materiais preciosos (Vs 10, 12-14), a cuidar dos membros do Corpo (8:9-13) e a correr a corrida (9:24). Por isso, o galardão é mencionado várias vezes como um incentivo para o progresso dos crentes (3:14; 9:18, 24 e 25).

O Senhor Jesus encorajou e estimulou seus discípulos com a promessa do galardão, que será um desfrutar especial e íntimo, da pessoa de Cristo, por mil anos. Todos os que amam o Senhor devem ficar encorajados com essa revelação e, dessa forma, voltar-se para Ele buscando ser um vencedor.

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

OS VENCEDORES (4)

O Senhor procura entre os cristãos as pessoas que aceitem o Seu chamamento para ser um vencedor. A fim de que o Senhor possa voltar, Ele precisa desses que vencem a carne, Satanás e a degradação da igreja. Para que busquemos isso, Deus nos encoraja com o galardão no milênio, um desfrutar de coisas especialmente preparadas por Deus para os seus vencedores. Por isso vamos continuar a escrever a respeito dos vencedores e seus privilégios.

HERDAR A VIDA ETERNA

Há alguns cristãos que entendem a vida eterna como uma vida sem fim a qual receberemos após a morte. Mas de acordo com a Palavra de Deus, a vida eterna é a vida divina, a própria vida de Deus, que recebemos quando cremos no Senhor Jesus: “E este é o testemunho: Deus nos deu a vida eterna, e essa vida é nossa por meio do seu Filho. Quem tem o Filho tem a vida; quem não tem o Filho de Deus não tem a vida” (I Jo 5:11 e 12).

No reino milenar, os vencedores serão os primeiros cristãos que irão ter o gozo da vida eterna com o Senhor Jesus, de maneira íntima e completa. Como todos sabem, a salvação de um cristão é eterna, assegurada pelo Autor da Salvação conforme diz na Carta aos Hebreus 5:9: “e, tendo sido aperfeiçoado, veio a ser o autor de eterna salvação para todos os que lhe obedecem”.

O que ocorrerá no milênio será um desfrutar especial da vida eterna para os vencedores, os cristãos maduros à época da volta do Senhor, e a disciplina para os que não buscaram crescer na vida divina.

TER O NOME NO LIVRO DA VIDA

Em Apocalipse 3:5 o Senhor Jesus diz: “O vencedor será assim vestido de vestiduras brancas, e de modo nenhum apagarei o seu nome do livro da vida; pelo contrário, confessarei o seu nome diante de meu Pai e diante dos seus anjos”. Está claro que, para que um nome possa ser apagado ele precisa ter sido registrado. O livro da vida contém o registro divino dos nomes dos escolhidos para participarem das bênçãos que Deus lhes preparou (Lc 10:20). Estas bênçãos nos serão dadas em três estágios: na igreja, no reino milenar e na eternidade.

As bênçãos no estágio da igreja, tais como o perdão de pecados, a redenção, a regeneração e a vida eterna, são porções iniciais, ou seja, todos os genuínos cristãos ganham essas bênçãos para iniciarem a sua vida espiritual. Se cooperarem com a graça do Senhor, eles amadurecerão em vida na era da igreja e essa maturidade terá um prêmio com o qual o Senhor os recompensará em Sua volta. Contudo, os cristãos que não amadurecerem nesta era não estarão prontos para entrar no reino milenar na volta do Senhor. Por conseguinte, durante o milênio o nome deles será apagado do livro da vida.

Depois de serem disciplinados pelo Senhor por mil anos, até amadurecerem, eles participarão das bênçãos divinas no estágio da eternidade. Então seus nomes voltarão a ser escritos no livro da Vida. Isso significa que todos os redimidos de Deus, cujos nomes estão neste livro e que tem participação nas bênçãos de Deus na era da igreja, “jamais perecerão eternamente” (Jo 10:28), ou seja, eles não perderão a benção divina da salvação pela eternidade.

Mas alguns que não cooperaram com o Senhor, na era da igreja, serão disciplinados durante o reino milenar, não participando do desfrute especial e íntimo do Senhor. Os nomes dos que viveram uma vida vencedora na era da igreja permanecerão no livro da Vida na era do reino e também pela eternidade.

COMER DA ÁRVORE DA VIDA

Herdar a vida eterna também significa que os vencedores comerão da árvore da Vida que está no paraíso de Deus (Ap 2:7). Por ser esta uma promessa especial do Senhor aos Seus vencedores, isso se refere a um desfrutar de Cristo como nosso suprimento de vida, na Nova Jerusalém, na época do reino vindouro.

Naquele tempo, a Nova Jerusalém será o paraíso de Deus. O desfrute de Cristo como a Árvore da Vida na Nova Jerusalém no novo céu e nova terra (Ap 22:2), será a porção comum a todo o povo redimido de Deus, por outro lado, o desfrute citado em Apocalipse 2:7b será uma recompensa especial e exclusiva para os vencedores. Se buscarmos experimentar Cristo como a árvore da vida hoje, seremos recompensados com o acesso a ela no paraíso de Deus durante todo o reinado milenar de Cristo. Isso também é um desfrute especial da vida eterna, a vida que está no Filho de Deus.

O DESFRUTE DO GALARDÃO

Muitos cristãos não têm sido fiéis em desfrutar Cristo no presente. Por essa razão, Deus tem apresentado o galardão do reino como um incentivo: “Pois o Filho do Homem virá na glória de seu Pai com os seus anjos e então recompensará cada um de acordo com o que fez” (Mt 16:27). Podemos então deduzir que se não desfrutarmos Cristo hoje, perderemos Seu desfrute na era vindoura

Em 2 Coríntios 5:10 lemos: “Importa que todos nós compareçamos perante o tribunal de Cristo para que cada um receba segundo o bem ou o mal que tiver feito por meio do corpo”. Em Sua segunda vinda, Cristo julgará Seus crentes, não no tocante à salvação eterna, mas concernente ao galardão.

Isso é assunto para o próximo Diário do Reino. 

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

OS VENCEDORES (3)

A COROA IMARCESCÍVEL

Continuando a estudar sobre os “vencedores”, encontramos na Bíblia outras passagens que revelam o que será dado aos que vencerem. A coroa é um símbolo de glória dada como prêmio aos vitoriosos. Nos tempos antigos, os atletas eram premiados com coroas feitas de folhas de louro. Portanto, sua glória se desvanecia á medida que as folhas murchavam. Era uma glória passageira. Por outro lado, a coroa que o senhor dará aos vencedores será de imarcescível, incorruptível: “Logo que o Supremo Pastor se manifestar, recebereis a imarcescível coroa da glória” (I Pe 5:4). Se hoje contemplamos a glória do Senhor diariamente, com o rosto sem véu, somos transformados de glória em glória, à Sua imagem (II Co 3:18) e, assim, na Sua manifestação, seremos coroados com uma coroa imarcescível.

A COROA DA VIDA

O Senhor diz em Apocalipse 2:10: “Sê fiel até a morte, e dar-te-ei a coroa da vida”. Coroa aqui se refere ao galardão que será dado aos que forem fiéis ao Senhor até à morte, sofrendo perseguições mas permanecendo ao lado de Cristo e da Sua igreja.

SENTAR-SE NO TRONO COM CRISTO

“Ao vencedor, dar-lhe-ei sentar-se comigo no meu trono, assim como também eu venci, e me sentei com meu Pai no seu trono”, diz o Senhor Jesus em Apocalipse 3:21. Os vencedores serão co-regentes com Cristo reinando sobre toda a terra no reino milenar. Foi essa a promessa de Cristo aos seus discípulos que tudo deixaram para segui-Lo: “Em verdade vos digo que vós, os que me seguistes, quando, na regeneração, o Filho do Homem se assentar no trono da sua glória, também vos assentareis em doze tronos para julgar as doze tribos de Israel” (Mt 19:28).

Neste versículo, podemos ver outra característica dos vencedores: eles são pessoas que não vivem em função de seus próprios interesses, antes, são capazes de deixar tudo pelo propósito eterno de Deus.

PARTICIPAR DO GOZO DO SENHOR

Na parábola dos talentos, o Senhor Jesus disse duas vezes: “Muito bem, servo bom e fiel; foste fiel no pouco, sobre o muito te colocarei: entra no gozo do teu senhor” (Mt 25:21, 23). Quando o Senhor voltar, Satanás será aprisionado, a terra será restaurada e toda ela estará sob o governo de Cristo, e os vencedores sentar-se-ão com Cristo no Seu trono e regerão as nações com a Sua autoridade e as pastorearão. Por outro lado, eles entrarão no gozo do Senhor que nada mais é do que o desfrutar das maravilhosas bênçãos do milênio.

HERANÇA NO REINO DE CRISTO E DE DEUS

Em Efésios 5:5, Paulo fala em ter “herança no reino de Cristo de Deus”. O reino de Cristo é o milênio (Ap 20:4, 6; Mt 16:28), que é também o reino de Deus Mt 13:41, 43). Todos os que crêem em Jesus são regenerados para entrar no reino de Deus (Jo 3:5), e hoje na igreja eles vivem no reino de Deus. Entretanto, nem todos participarão do milênio, mas somente os vencedores.

Os cristãos não-vencedores não terão herança no reino de Cristo e de Deus na era vindoura. Herdar o reino não é somente entrar nele, mas é recebê-lo como recompensa para o nosso deleite. Vivendo uma vida vencedora hoje, estaremos qualificados para herdar o reino vindouro como um galardão. Esse é o sentido correto também de Gálatas 5:21: e de 2Pe 1:11.

SER GLORIFICADO COM CRISTO

“Se com ele sofremos, também com ele seremos glorificados” (Rm 8:17). Que significa exatamente sermos glorificados? A glória é a expressão de Deus. Cristo, a esperança da glória (Cl 1:27), foi semeado em nós como a “semente” da glória, e essa semente crescerá até manifestar-se plenamente. Sermos glorificados significa que a glória semeada em nós saturou todo o nosso ser e, por fim, é totalmente expressa por nosso intermédio.

Nossa glorificação será o resultado do amadurecimento de vida. Para isso é necessário sofrermos com Cristo hoje. Esse sofrimento aumenta a intensidade da glória. Portanto, não devemos estranhar quando a tribulação sobrevém, pois ela nos ajuda a crescer e a amadurecer em nossa vida como filhos de Deus. “Eu penso que o que sofremos durante nossa vida não pode ser comparado, de modo nenhum, com a glória que nos será revelada no futuro. O universo todo espera com muita paciência o momento em que Deus vai revelar o que seus filhos realmente são” (Rm 8:18-19).

Todas essas passagens da Bíblia nos incentivam a viver absolutamente para Deus, buscando o Seu reino e a Sua vontade. Desse modo, certamente seremos vencedores e seremos recompensados de todo o nosso trabalho em Cristo. 

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

OS VENCEDORES (2)

Como vimos anteriormente, somos chamados para ser vencedores e todos podemos ser vencedores. Isso é uma grande notícia. Precisamos vencer hoje a fim de que, no Dia do Senhor, sejamos também considerados vencedores.

Os versículos 4 e 6 de Apocalipse 20 dizem claramente qual será a função dos vencedores no Reino Milenar. Dizem os versículos sobre os vencedores que eles “viveram e reinaram com Cristo durante mil anos (...) serão sacerdotes de Deus e de Cristo, e reinarão com Ele os mil anos”. O apóstolo Paulo escreveu a Timóteo dizendo-lhe como devemos proceder, a fim de reinarmos com o Senhor: “Se perseveramos, também com Ele reinaremos; se o negamos, Ele por sua vez nos negará” (II Tm 2:12).

Se hoje perseverarmos em buscar o Senhor e Sua vontade, reinaremos com Ele na manifestação vindoura do Seu reino. Seremos co-reis e também sacerdotes de Deus e de Cristo. Aqui é importante destacar o seguinte: não é correto afirmar que todos os cristãos serão reis e sacerdotes no milênio, pois haverá muitos cristãos que serão disciplinados por mil anos no choro e ranger de dentes, por não terem amadurecido na era da igreja.

Durante o milênio, somente os cristãos vencedores serão reis e sacerdotes, isso é uma questão de justiça. Aqueles que reinarão com Cristo na manifestação do reino milenar estão entre os que hoje vivem na realidade do reino que é a igreja.

A participação no reino vindouro é comparada na Bíblia com o recebimento de uma coroa. A coroa é um prêmio que será dado ao cristão vencedor, é algo que será acrescentado à salvação que o Senhor nos deu. “Todo atleta que está treinando aguenta exercícios duros porque quer receber uma coroa de folhas de louro, uma coroa que, aliás, não dura muito. Mas nós queremos receber uma coroa que dura para sempre” (I Co 9:25).

Todos os que creram no Senhor têm garantida a sua salvação, mas não a coroa. Por isso, não podemos viver de qualquer maneira, indiferentes à vontade de Deus ou envolvidos com atividades mundanas que tomam grande parte de nosso tempo e desgastam nossa energia. Nós estamos numa corrida espiritual para alcançar a coroa incorruptível, e precisamos correr de acordo com as regras. Se os atletas, em uma disputa olímpica, em tudo se dominam a fim de conquistar um prêmio temporal, muito mais nós devemos ter uma vida restrita, a fim de conquistar uma coroa incorruptível e de peso eterno.

Este prêmio não é como a salvação, a qual é pela graça e mediante a fé (Ef 2:5); mas, é o prêmio da justiça, que é mediante as obras: “Pois o Filho do Homem virá na glória do seu Pai com seus anjos e então recompensará cada um de acordo com o que fez” (Mt 16:27). Esse galardão será dado, não segundo a graça do Senhor, mas segundo Sua justiça. Se dia após dia vivermos em constante comunhão com o Senhor, certamente nossas obras serão conforme a Sua justiça. Isso nos qualificará a ganhar a coroa da justiça.

Paulo viveu dessa maneira, e ao final da sua vida pôde dizer: “Já agora a coroa da justiça me está guardada, a qual o Senhor, reto juiz, me dará naquele dia; e não somente a mim, mas também a todos quantos amam a sua vinda” (II Tm 4:8). Se nossa vida cristã hoje é cheia de justiça, que é Cristo manifestado em nossos atos cotidianos, aguardaremos com expectativa e alegria a volta do Senhor, a qual será motivo de consolo, encorajamento e premiação para os vencedores.

Veremos nos próximos dias outros tipos de galardão que estão prometidos aos cristãos vencedores.

quinta-feira, 9 de setembro de 2010

QUEM SÃO OS VENCEDORES?




Antes de estudarmos o sétimo selo, apresentado no capítulo 8 de Apocalipse, é importante vermos mais detalhes acerca dos vencedores. É importante não apenas conhecermos quem são os vencedores, que acontecerá com eles e qual o seu papel no plano de Deus, mas especialmente como podemos ser vencedores.

Em resumo, vencedores serão os cristãos que estarão maduros na vinda do Senhor e serão arrebatados por Ele antes da grande tribulação. Por outro lado, toda a vida cristã deve ser, na verdade, uma vida vencedora. Ser vencedor não significa ser alguém extraordinário, como se fosse privilégio de poucos.

Ser vencedor é ser alguém que vive uma vida cristã normal. Essa vida começa quando cremos no Senhor Jesus e O recebemos como nosso Salvador. Crer no Senhor é o primeiro passo do vencedor. Se olharmos à nossa volta, veremos que todas as coisas e muitas pessoas são contra o crermos no Senhor. Por isso, crer no Senhor é um passo decisivo em nossa vida vitoriosa.

“Tudo está feito! Eu sou o Alfa e o Ômega, o Princípio e o Fim. A quem tem sede darei água para beber, de graça, da fonte da água da vida. Aqueles que conseguirem a vitória (os vencedores) receberão de mim este presente: eu serei o Deus deles, eles serão meus filhos” (Ap 21:6-7).

Essas palavras se referem ao gozo dos vencedores na Nova Jerusalém, no novo céu e nova terra. Na eternidade futura Eles desfrutarão a vida eterna e ainda serão os filhos de Deus. Os vencedores mencionados em Apocalipse 2 e 3 são os cristãos qualificados para participar do gozo do reino milenar como uma recompensa à sua maturidade e sua busca pelo Senhor.

Mas em Apocalipse 21:7 mostra todos os cristãos que, por terem sido alcançados pela graça e por terem crido em Jesus, estão qualificados a participar da Nova Jerusalém com o seu gozo. Essa será a porção comum da salvação eterna de Deus para todos os Seus filhos. Isso está claramente revelado em I João 5:4 e 5: “Todo o que é nascido de Deus vence o mundo; e esta é a vitória que vence o mundo, a nossa fé. Quem é que vence o mundo senão aquele que crê ser Jesus o Filho de Deus?”

Os filhos mencionados em Apocalipse 21:7, são aqueles que um dia creram. Esses filhos de Deus são os cristãos regenerados, que possuem a vida e a natureza divinas. A Nova Jerusalém é constituída de todas as pessoas que nasceram de Deus, mas cabe aqui uma ressalva: os vencedores receberão do Senhor o privilégio de serem reconhecidos como filhos. Note que esses cristãos que estarão na nova Jerusalém por causa da graça de Deus, não estarão aptos a desfrutar da promessa do Senhor, pelo fato de não terem as obras adequadas, mas eles poderão desfrutar daquilo que é de graça, ou seja: beber da fonte da água da vida.

Haverá um tempo, o qual se denomina Milênio, em que o Senhor dará recompensa e galardões aos que apresentaram suas obras de Ouro, ou prata ou pedras preciosas, conforme está escrito em II Coríntios 5:10: “Pois todos nós devemos comparecer perante o tribunal de Cristo, para que cada um receba de acordo com as obras praticadas por meio do corpo, quer sejam boas quer sejam más”.

Os que foram galardoados por suas obras boas serão os que irão desfrutar do reinado de Cristo e que também reinarão com Ele. Vemos essa revelação em Apocalipse 11:16-18: “Aí os vinte e quatro anciãos, que estavam sentados em seus tronos diante de Deus, ajoelharam-se, encostaram o rosto no chão e adoraram a Deus, dizendo: Ó Senhor Deus, Todo-Poderoso, que és e que eras! Nós te damos graças porque tens usado o teu grande poder e começaste a reinar”.

“As nações se iraram porque já chegou o tempo de mostrares a Tua ira e a hora de os mortos serem julgados. Chegou o momento de recompensares os teus servos, os profetas, e todo o teu povo, e todos os que temem o Teu nome, tanto pequenos como grandes...”.

Esta profecia trata de recompensas dadas aos que tem serviço prestado a Deus, os quais praticaram obras julgadas dignas. Por isso é que nós devemos ouvir o chamamento do senhor para os vencedores, deixar de lado nossos próprios interesses e levantar-nos para atender aos interesses de Deus. Devemos também abandonar todas as degradações e consagrar nossas vidas a Ele.

segunda-feira, 6 de setembro de 2010

COMPREENDENDO O CAPÍTULO SETE DE APOCALIPSE

O Novo Testamento indica que os primeiros vencedores, tais como o filho varão (Ap 12:5) e as primícias (Ap 14:4), serão arrebatados da terra pouco antes da abertura do sexto selo. Entretanto, ninguém sabe com precisão quando isso ocorrerá. O Senhor prometeu à igreja em Filadélfia que a guardaria da hora da provação que há de vir sobre o mundo inteiro, para experimentar os que habitam sobre a terra: “Vocês têm obedecido à minha ordem para agüentar o sofrimento com paciência, e por isso eu os protegerei no tempo da aflição que virá sobre o mundo inteiro para pôr à prova os povos da terra” (Ap 3:10).

Portanto, somente podemos afirmar o que a Palavra de Deus diz: o arrebatamento dos vencedores acontecerá antes da grande tribulação, ou seja, antes do anticristo se manifestar. Os que amam e buscam ao Senhor serão retirados da terra antes da abertura do sexto selo.

O capítulo sete (7) de Apocalipse, então, é uma inserção mostrando que antes da grande tribulação Deus fará duas coisas para preservar Seu povo: Ele selará o remanescente de Israel e arrebatará os redimidos da igreja. Para preservar o remanescente de Israel Deus irá selá-lo, guardando-o das calamidades da terra, e para preservar os santos redimidos e amadurecidos, Deus usará o arrebatamento.

Esses fatos, por um lado, ocorrerão no futuro, mas por termos conhecimento deles, devemos considerá-los como advertência. Se amamos a Deus e cremos em Sua Palavra, devemos viver em santo temor e tremor, como pessoas que amam e apressam a vinda do dia de Deus: “Esperem a vinda do Dia de Deus e façam o possível para que venha logo...” (II Pe 3:12).

Em lugar de vivermos indiferentes à vontade de Deus, devemos despertar e amar ao Soberano Criador, cuidando dos Seus interesses, pregando o evangelho do reino, andando e vivendo no espírito, edificando a igreja, enfim, vivendo para o cumprimento do propósito eterno de Deus.

O apóstolo Paulo nos adverte: “Vocês precisam fazer todas essas coisas porque sabem em que tempo nós estamos vivendo; chegou a hora de vocês acordarem, pois o momento de sermos salvos está mais perto agora do que quando começamos a crer” (Rm 13:11).

“Porque o que é claramente revelado se torna luz. E é por isso que se diz: Você que está dormindo, acorde! Levante-se da morte, e Cristo o iluminará”.

“Portanto, prestem atenção na sua maneira de viver. Não vivam como os ignorantes, mas como os sábios. Os dias em que vivemos são maus; por isso aproveitem bem todas as oportunidades que vocês têm. Não ajam como pessoas sem juízo, mas procurem entender o que o Senhor quer que vocês façam” (Ef 4:14-17).

quinta-feira, 2 de setembro de 2010

O SEXTO SELO DE APOCALIPSE

“Em seguida vi o Cordeiro quebrar o sexto selo. Houve um violento terremoto, o sol se tornou negro como uma roupa de luto, e a lua ficou toda vermelha como sangue” (Ap 6:12). 

Como vimos anteriormente, o quinto selo é o clamor dos santos martirizados por causa da Palavra de Deus e do testemunho que sustentavam. O sexto selo (Ap 6:12-17), que demarca o princípio das calamidades sobrenaturais, é a resposta de Deus ao clamor dos santos martirizados no quinto selo.

Ao abrir o sexto selo, a terra será fortemente sacudida por um grande terremoto, o sol se tornará negro, a lua ficará toda vermelha como sangue, as estrelas do céu cairão, o céu recolher-se-á como um pergaminho quando se enrola e todos os montes e ilhas serão movidos dos seus lugares. Isso tudo será uma advertência aos moradores da terra para que se arrependam e se convertam a Deus, porque a humanidade toda vive para si, para seus próprios interesses, não se preocupando com o propósito de Deus.

Alguns até mesmo blasfemam, dizendo serem Deus ou que d’Ele não precisam. Deus, então sacudirá a terra e o céu para lembrá-los que somente Ele é Deus. Nos versículos 15 a 17 temos a revelação da parte de Deus que relata a reação dos habitantes da terra: eles se esconderão em cavernas e nos penhascos dos montes, e rogarão aos montes e aos rochedos para escondê-los da face de Deus e da ira do Cordeiro.

Estes versículos revelam o que se passará na consciência deles, visto que terão pavor do juízo vindouro, pensando haver chegado o grande dia da ira de Deus e do Cordeiro. Todavia, o sexto selo não será a proclamação total do juízo vindouro de Deus, mas apenas uma advertência aos homens. Ele é a resposta do Senhor ao clamor dos santos martirizados. Chegará o dia em que Deus virá vingar o sangue dos Seus amados santos.

Apocalipse relata que haverá duas calamidades com tremores e mudanças na terra e no céu. A primeira ocorrerá antes da grande tribulação, conforme está em Lucas 21:11 e a outra ocorrerá no final da grande tribulação como está descrito nas palavras proféticas de Jesus em Mateus 24:29 e 30: “Jesus disse: Depois daqueles dias de sofrimento, o sol ficará escuro e a lua não brilhará mais. As estrelas  cairão do céu, e os poderes do espaço serão abalados. Então o sinal do Filho do Homem aparecerá no céu. Todos os povos da terra chorarão e verão o Filho do Homem descendo nas nuvens, com poder e grande glória”.

O sexto selo trata da primeira calamidade e deve ser considerado não somente como uma advertência, mas como a introdução à grande tribulação.

Antes de ser quebrado o sétimo selo, João tem duas visões do povo de Deus: os 144 mil do povo de Israel (Cap 7:1-8) e a grande multidão que ninguém podia contar (vs 9-17). Acreditamos que as duas visões falam sobre todo o povo de Deus, tanto no AT como no NT, a primeira fala sobre o povo de Israel (v 4), e a segunda sobre os cristãos.

O capítulo sete de Apocalipse é uma inserção entre o sexto e o sétimo selo. Ele foi colocado a fim de mostrar o cuidado de Deus com o Seu povo, quando Ele estiver executando Seu julgamento sobre os moradores da terra. Deus fez a terra para que o homem nela vivesse. O sol, a lua e as estrelas foram criados para ajudar a manter a vida sobre a terra. Mas devido certas atitudes dos habitantes da terra, os quais têm sido insolentes em relação a Deus e também porque eles tratam a terra de forma a causar sua degradação ambiental, chegará o tempo em que Ele não irá tolerar mais essa situação.
            
            Deus virá para julgar a terra, o mar, os rios, o sol, a lua e as estrelas. A terra é para a existência humana, e toda forma de vida que nela existe é para benefício do homem, mas ao julgar o que a humanidade tem feito com essa maravilhosa natureza, Deus irá por fim a essa situação. Todas estas coisas são alertas de Deus de que o tempo do fim está próximo e que nossa vida e o mundo são frágeis e passageiros. Deus usa estes fatos para alertar-nos a não vivermos displicentemente, como se não tivéssemos contas a prestar-Lhe. Antes, precisamos viver intensamente para o cumprimento do propósito eterno de Deus.