quinta-feira, 30 de junho de 2011

APENAS A GRAÇA DE DEUS PODE NOS AJUDAR

Satanás é perito em nos tentar a pecar. Ele sabe que, se puder nos atrair com algo que possamos tocar, sentir ou provar, outras coisas se tornarão menos importantes. Satanás tentou Adão e Eva apelando para seus sentidos físicos, e eles fracassaram. E ele também tentou Jesus da mesma maneira, mas nosso Senhor derrotou as artimanhas do diabo. Damos graças por tê-lo como nosso sumo sacerdote, pois, assim, podemos achegar-nos confiadamente junto ao trono da graça, a fim de recebermos misericórdia e acharmos graça para socorro em ocasião oportuna (Hb 4:15, 16).

Muitas pessoas são dominadas pela lascívia, que faz com que tomem decisões estúpidas e erradas. Por fim pagam um preço bastante alto por sua imprudência. Felizmente Deus nos fornece um caminho para vencermos as tentações da carne. Há uma importante verdade que muitos cristãos não assimilam, apropriadamente: apenas a graça de Deus pode nos ajudar e ensinar a vencer a tentação. Paulo disse a Tito: “Porquanto a graça de Deus se manifestou salvadora a todos os homens, educando-os para que, renegadas a impiedade e as paixões mundanas, vivamos, no presente século, sensata, justa e piedosamente, aguardando a bendita esperança e a manifestação da glória do nosso grande Deus e Salvador Cristo Jesus” (Tt 2: 11-13).

Alguns cristãos acham que podem vencer seus desejos carnais e tentações através de sua própria força de vontade. Alguns até estão dispostos a ingressar nessa batalha. Todavia, se não estiverem sendo fortalecidos pela graça de Deus, provavelmente seu esforço será em vão. Notemos o que o apóstolo Paulo disse aos cristãos de Colossos: “Se morrestes com Cristo para os rudimentos do mundo, por que, como se vivêsseis no mundo, vos sujeitais a ordenanças: não manuseies isto, não proves aquilo, não toques aquiloutro, segundo os preceitos e doutrinas dos homens? Tais coisas, com efeito, têm aparência de sabedoria, como culto de si mesmo, e de falsa humildade, e de rigor ascético; todavia, não têm valor algum contra a sensualidade” (Cl 2:20-23).

Não são apenas os cristãos, individualmente, que podem se desviar do caminho e prejudicar sua herança divina; até mesmo igrejas e nações podem cometer esse pecado. Em várias ocasiões, Deus puniu Israel por causa de sua desobediência. Mesmo em seu maior desespero, sofrendo a correção de Deus, havia esperança para Israel. E existe esperança caso você tenha se desviado do propósito do Senhor. Jeremias foi desprezado pelo povo porque falava mensagens que as pessoas não queriam ouvir. Ele apresentava profecias de julgamento e falava do cativeiro iminente, enquanto outros profetas descreviam um futuro de paz e prosperidade. Quando os babilônios vieram e levaram o povo de Deus para a escravidão, a mensagem do profeta deve ter começado a parecer bastante real para aquela nação tão teimosa.

Até mesmo em seu período mais sombrio, Deus trouxe um raio de esperança para seu povo oprimido. O versículo seguinte mostra Jeremias profetizando: “Assim diz o Senhor: Logo que se cumprirem para a Babilônia setenta anos, atentarei para vós outros e cumprirei para convosco a minha boa palavra, tornando a trazer-vos para este lugar. Eu é que sei que pensamentos tenho a vosso respeito, diz o Senhor; pensamentos de paz e não de mal, para vos dar o fim que desejais. Então, me invocareis, passareis a orar a mim, e eu vos ouvirei” (Jr 29: 10-12).

Depois de terem sido libertados do Egito, os filhos de Israel foram instruídos a seguir a coluna de nuvem e de fogo através do deserto. Quando ela se movia, eles tinham de fazer o mesmo. Enquanto permanecessem na presença de Deus, receberiam a proteção, o direcionamento e a provisão do Senhor. Talvez você tenha perdido de vista o plano de Deus para sua vida. Talvez tenha se desviado da trilha e passado anos tentando encontrar a coluna de fogo e de nuvem. Sua provisão espiritual secou, e sua vida tem estado sob constante ataque de forças perigosas e destrutivas. Se essa é sua realidade, então anime-se, pois trago boas notícias! Existe um caminho de volta.

Esse caminho começa com o arrependimento e com uma confissão completa dos pecados e da desobediência que o levaram a se afastar. Pare de tentar controlar sua própria vida. Você continuará fracassando enquanto não se submeter por inteiro ao senhorio de Jesus Cristo. Pare de querer satisfazer sua vontade, e obedeça à vontade de Deus. Reconheça sua total dependência Dele, e o Senhor lhe mostrará o caminho correto no deserto, e o levará de volta ao “acampamento” dos filhos de Deus. Jesus o acolherá novamente, porque Ele prometeu: “Todo aquele que o Pai me dá, esse virá Amim; e o que vem a mim, de modo algum o lançarei fora” (Jo 6:37).

segunda-feira, 27 de junho de 2011

O Trabalho e a Responsabilidade Da Igreja Diante De Deus

O livro de Efésios nos revela a Igreja que Deus propôs na eternidade. O capítulo 5 diz como ela será uma Igreja gloriosa, sem mácula ou ruga ou qualquer outra coisa, santa e sem defeito. Então, o capítulo 6 fala do trabalho prático da Igreja. Quando lemos Efésios 6:10-12, percebemos que o trabalho e a responsabilidade da Igreja é a luta espiritual. Os inimigos nesta luta não são carne e sangue, mas seres espirituais que habitam no ar.

Leiamos os versículos 13 e 14: “Portanto, tomai toda a armadura de Deus, para que possais resistir no dia mau, e, depois de terdes vencido tudo, permanecer inabaláveis. Estai, pois, firmes.” Aqui nos é dito que devemos permanecer, não que devemos atacar. Isso denota que a luta espiritual é defensiva, não ofensiva, pois o Senhor Jesus já lutou a batalha, e obteve a vitória. O trabalho da Igreja na terra é simplesmente manter a vitória do Senhor. O trabalho da Igreja não é vencer o diabo, mas resistir ao que já foi vencido pelo Senhor. Seu trabalho não é amarrar o homem forte – o homem forte já foi amarrado. O trabalho da Igreja é não deixá-lo soltar-se.

Não é necessário atacar; simplesmente vigiar é suficiente. O ponto inicial da luta espiritual é posicionar-se sobre a vitória de Cristo; é ver que Cristo já venceu. Não é tratar com Satanás, mas confiar no Senhor. Não é esperar que alcançaremos a vitória, pois a vitória já foi alcançada. O diabo nada pode fazer. O trabalho e a responsabilidade da Igreja é a luta espiritual. É uma questão do conflito entre a autoridade de Deus e o poder de Satanás. Vejamos agora a relação entre a Igreja e o Reino de Deus.

Muitas vezes podemos pensar que o Reino de Deus é simplesmente uma questão de recompensas. Esta é uma avaliação muito simplista. O Senhor Jesus uma vez explicou o que é o Reino. Ele disse: “Se, porém, eu expulso os demônios, pelo espírito de Deus, certamente é chegado o reino de Deus sobre vós” (Mt 12:28). Que é o reino de Deus? É a derrota do poder de Satanás pelo poder de Deus. Quando o diabo é incapaz de permanecer num certo lugar, este é o lugar onde o Reino de Deus chegou. De onde quer que o diabo seja expulso, lá está o Reino de Deus.

Apocalipse 12:9-10 diz: “E foi expulso o grande dragão, a antiga serpente, que se chama diabo e Satanás, o sedutor de todo o mundo, sim, foi atirado para a terra e, com ele, os seus anjos. Então ouvi grande voz do céu, proclamando: Agora veio a salvação, o poder, o reino do nosso Deus e a autoridade do seu Cristo, pois foi expulso o acusador de nossos irmãos, o mesmo que os acusa de dia e de noite, diante do nosso Deus.” Devemos prestar atenção a esta palavra “pois” no versículo 10. O Reino de Deus pode vir, “pois” Satanás foi expulso. Satanás perdeu sua posição e não mais podia permanecer lá. Foi aí que a grande voz do céu disse: “Agora veio a salvação, o poder, e o reino de nosso Deus e a autoridade do seu Cristo.” Sempre que Satanás abandona um lugar, é porque o Reino de Deus está lá. Onde quer que esteja o Reino de Deus, ali Satanás não pode estar. Isso nos mostra claramente que, nas Escrituras, o significado primeiro e essencial do Reino de Deus diz respeito ao tratamento com satanás.

Apocalipse 1:5-6 diz: “Àquele que nos ama, e pelo seu sangue nos libertou dos nossos pecados, e nos constituiu reino, sacerdotes para o seu Deus e Pai, a ele, a glória e o domínio pelos séculos dos séculos. Amém.” Observem a palavra “reino” no versículo 6. Ela nos mostra que não somente onde o Senhor Jesus está, aí também está o Reino, mas onde a Igreja está, aí também está o Reino de Deus. Não apenas o próprio Senhor Jesus representa o Reino de Deus, mas a Igreja também. O ponto importante aqui não é uma questão de recompensa futura ou posição no Reino, se ela é grande ou pequena, elevada ou baixa. A questão vital é que Deus quer que a Igreja represente Seu Reino.

O Senhor quer que oremos: “Pai nosso que estás nos céus, santificado seja o teu nome; venha o teu reino, faça-se a tua vontade, assim na terra como no céu.” (Mt 6:9-10). Se a vinda do Reino de Deus fosse automática, o Senhor nunca nos ensinaria a orar dessa forma, Ele simplesmente nos mostra que este é o trabalho da Igreja. Sim, a Igreja deve pregar o evangelho, mas muito mais, a Igreja deve orar para introduzir o Reino de Deus. Embora o propósito de Deus seja introduzir Seu Reino, Sua parte apenas não é suficiente. Ele conta com a Igreja para trabalhar com Ele. Pela oração, a Igreja deve liberar o poder do Reino de Deus sobre a terra. Assim, quando o Senhor voltar, o reino do mundo tornar-se-á o Reino de nosso Senhor e do Seu Cristo.

Visto que o trabalho da Igreja é representar Deus e não dar qualquer base a Satanás, que tipo de vida devemos ter para cumprir essa tarefa? Todos os nossos pecados e nossa injustiça devem ser tratados, nossa consagração a Deus deve ser completa, nossa vida da alma deve morrer, e nosso homem natural deve ser abandonado. A habilidade da carne é absolutamente inútil à luta espiritual. “Eu” devo ir embora! “Eu” não posso resistir a Satanás. Sempre que “eu” sair, o Senhor Jesus entrará e haverá vitória.

quinta-feira, 23 de junho de 2011

REINAR, A ESPERANÇA DO CRISTÃO!

“Se perseverarmos, com ele também reinaremos” II Timóteo 2:12.

Falando de maneira simples, reinar é exercer autoridade por Deus; governar todas as coisas, e em particular lidar com o Seu inimigo. Sabemos que na criação do homem Deus teve um intento e um desejo com duplo aspecto. Por um lado, Deus queria que o homem tivesse a Sua imagem para que pudesse expressá-Lo; por outro, que o homem o representasse com a Sua autoridade, a fim de lidar com o inimigo. Foi por causa desse propósito que Deus criou o homem à Sua imagem e semelhança, fazendo que o homem tivesse “domínio sobre os peixes do mar, sobre as aves dos céus, sobre os animais domésticos, sobre toda a terra e sobre todos os répteis que rastejam pela terra” (Gn 1:26). Isso significa que Deus deu ao homem autoridade para reinar por Ele.

Ao longo dos séculos, Deus concedeu autoridade aos homens desejosos de viver por Deus. Em Êxodo 14 vemos Deus dando autoridade a Moisés para que abrisse o Mar Vermelho. O capítulo 10 de Josué fala como o mesmo orou a Deus para que o sol ficasse parado no céu. Daniel 6 fala como ele fechou a boca dos leões na cova.

Essa questão é ainda mais evidente no Novo Testamento. O primeiro que governou por Deus na era da igreja foi o Senhor Jesus. Ele ordenou que enfermidades se retirassem, expulsou espíritos imundos, repreendeu e acalmou a tempestade e o mar agitado. Todos esses incidentes falam do Seu reinar. Posteriormente, quando os apóstolos continuaram as obras do Senhor, também tiveram muitas experiências de reinar por Deus, curando e expulsando espíritos malignos. Até o dia de hoje, esse tipo de experiência é cotidianamente repetido na igreja. Então, no futuro e no reino, os vencedores reinarão com Cristo e regerão as nações (Ap 2:26-27). Finalmente, na eternidade, todos os salvos reinarão pelos séculos dos séculos (Ap 22:5). Naquele tempo, verdadeira e plenamente desfrutaremos a bênção de reinar por Deus.

Todos esses exemplos revelam que, desde o princípio até a eternidade, a única intenção de Deus é ganhar o homem para reinar por Ele no universo. Esse foi um dos aspectos do propósito de Deus ao criar o homem. Além disso, foi um aspecto da intenção de Deus ao redimir o homem.

Portanto, do ponto de vista da autoridade, reinar é o alvo final da salvação de Deus. É o ápice da experiência espiritual. Quanto a Deus, se Ele não nos tivesse salvado até o ponto de que pudéssemos reinar por Ele na esfera celestial, o alvo da Sua salvação não teria sido considerado plenamente cumprido. Além disso, embora o reinar não seja completamente concretizado até a vinda do reino milenar e na eternidade, hoje Deus quer que tenhamos um começo na terra. Quanto a nós, se algum cristão não alcançou a posição de reinar por Deus, ainda não atingiu o padrão. Um cristão que está no padrão não apenas foi libertado do pecado, venceu o mundo, lidou com a sua carne e teve a constituição natural quebrada, foi enchido com o Espírito Santo, e está assentado na esfera celestial, mas além disso está reinando com Cristo em todas as coisas.

Quer na obra de Deus, na igreja, em casa, ou no que encontre em seu ambiente, ele pode reinar e governar o que Deus quer que controle. Deve haver tais pessoas ganhas por Deus, para que por elas a autoridade divina possa ser exercida e o Seu reino venha à terra.

quinta-feira, 16 de junho de 2011

O Caminho do Conhecimento da Vontade de Deus

Já sabemos o significado da vontade de Deus. Agora, vamos considerar o caminho ou o processo que conduz ao conhecimento da Sua vontade. Em outras palavras, como podemos entender a vontade de Deus?

Apresentar-se Como Sacrifício

Os primeiros dois versículos de Romanos 12 mostram a maneira mais clara de conhecer a vontade de Deus: “Rogo-vos, pois, irmãos, pelas misericórdias de Deus, que apresenteis o vosso corpo por sacrifício vivo, santo e agradável a Deus (...) para que experimenteis qual seja a boa, agradável e perfeita vontade de Deus”.

Por que uma pessoa deve apresentar-se como sacrifício para conhecer a vontade de Deus? Quando o homem ainda não se apresentou como sacrifício, ele é o centro da sua vida e o fator motivador de todo o seu comportamento e atividades. Naturalmente, tal pessoa pensa em si mesma e ama a si mesma; inclusive a mais fraca busca na esfera espiritual é para seu próprio benefício e desfrute. Entretanto, é desinteressada pelo que Deus deseja fazer no universo e nunca investiga o propósito da salvação que recebeu de Deus.

Aparentemente, mostra estar buscando a vontade de Deus, mas, na realidade, deseja que a vontade divina possa suprir a sua própria satisfação. Pessoas assim só conseguem entender a própria vontade e não a elevada e eterna vontade divina. Portanto, se alguém desejar conhecer a vontade de Deus, deve primeiro colocar a si mesmo e tudo o que tem sobre o altar como sacrifício consagrado a Deus. A partir disso, ele não é mais para si mesmo, mas para Deus. Estará disposto a abandonar a própria carreira para entrar na economia de Deus. Dessa maneira, é possível que venha a conhecer a vontade de Deus. O altar é o único lugar e única base sobre a qual o homem pode entender a vontade de Deus.

Se desejarmos conhecer a vontade de Deus, precisamos dessa consagração mais profunda. O homem deve ver a necessidade de Deus relativa ao Seu plano e obra e consagrar-se a Ele; então terá base para entender a vontade divina. Essa é a consagração de que fala Romanos 12, ou seja, apresentar o corpo a Deus. Esse é o lado prático da consagração. Pelo fato de o nosso ser existir no corpo, devemos apresentar o corpo, de modo que todo o nosso ser seja entregue a Deus de maneira prática. Consagração verdadeira significa que o corpo foi apresentado no altar de sacrifício; não é um simples desejo nem rendição verbal, mas dar-se a Deus de modo completo e prático.

O propósito de apresentar o corpo é tornar-se sacrifício vivo. Por exemplo, no Antigo Testamento, antes de ser trazido como sacrifício, um boi estava livre no pasto e agia de acordo com a própria vontade. Uma vez colocado no altar, não mais se movia pela própria vontade e as suas atividades cessavam. O princípio é idêntico quando nos tornamos sacrifício vivo. Antes de sermos consagrados a Deus, éramos como o boi ou ovelha selvagem vivendo nos sertões montanhosos; agíamos completamente pela própria vontade. Somente quando nos tornamos sacrifício vivo a Deus é que cessamos as atividades próprias, a fim de aguardar o mandamento divino.

O sentido real de um sacrifício vivo é viver para Deus e ser útil a Ele. No passado vivíamos para nós mesmos, mas agora vivemos para Deus. Antes buscávamos o benefício próprio; agora, buscamos o Seu prazer. Anteriormente, estávamos interessados nos negócios próprios; agora, a nossa preocupação é a obra de Deus.

Se uma pessoa consagra-se como sacrifício vivo e vive para Deus, então, será um prazer para Deus revelar a Sua vontade nela, de modo que ela possa entendê-la.

segunda-feira, 13 de junho de 2011

A Vontade de Deus é o Cumprimento do Seu Plano

A vontade de Deus é não apenas o desejo do Seu coração e a Sua mescla com o homem, mas também o cumprimento do Seu plano. Geralmente, estamos habituados a diminuir e subestimar a vontade de Deus. Muitas pessoas perguntam: “É a vontade de Deus que eu vá a determinado lugar hoje? É a Sua vontade que eu procure um médico para a minha doença? É a Sua vontade que eu procure esse emprego? Nós, míseros seres, nunca conseguimos esquecer de nós mesmos quando mencionamos a vontade de Deus, nem podemos separar-nos das questões triviais da vida. Sempre vislumbramos a vontade de Deus sob o ponto de vista terreno, a partir da nossa situação atual e de nós mesmos.

Na realidade, nenhuma dessas questões triviais da vida pode equiparar-se à vontade de Dele! Ela cumpre o Seu plano eterno. O livro de Efésios revela-nos o desejo do coração de Deus e o Seu plano. Na eternidade Deus tinha um plano, que Ele propôs cumprir. Esse plano é a Sua vontade. Portanto, a vontade de Deus é para o cumprimento do Seu plano. Todas as obras de Deus no universo são segundo a Sua vontade e para o cumprimento do Seu plano.

Por isso, se quisermos entender a vontade de Deus, o pré-requisito é que devemos conhecer Seu plano eterno. Devemos ter clareza a respeito do que Deus vai fazer na terra, nesta era e nesta localidade. Quando temos clareza sobre essas questões, estamos qualificados, então, a tocar a vontade de Deus e verificar qual é a Sua vontade para nós hoje.

Alguns cristãos, que certamente nasceram de novo e percebem que são filhos de Deus, ignoram o que Deus está fazendo neste universo, o que é a Sua economia na terra e qual o Seu mover para hoje. Eles são até mesmo indiferentes a tudo isso. Eles mesmos, o seu viver diário e ainda os seus negócios são todos para si mesmos, não para Deus. Estão completamente alheios à economia de Deus. Todavia, oram diariamente pela vontade de Deus em seu próprio viver, comportamento e carreira. Consequentemente, o resultado da sua petição é algo da sua própria vontade, não de Deus. Não conhecem o plano de Deus nem estão nele. Quem age assim não tem nenhuma condição de entender a vontade de Deus.

Para entender a Sua vontade, o problema básico que devemos resolver é perceber que Deus, a quem pertencemos e a quem servimos, tem um plano grandioso no universo. Ele deseja um grupo de pessoas para a edificação do Corpo de Cristo, um homem coletivo para ser a Noiva mística do Seu Filho. Além disso, devemos conhecer o que Ele gostaria de fazer em nossa localidade. Se tocarmos o plano de Deus o nos posicionamos de modo comprometido com esse plano, estaremos tomando a economia de Deus como a nossa carreira. Assim, quando nos ocuparmos com os negócios, ensinarmos ou fizermos seja o que for, seremos pró-economia de Deus; todo o nosso viver e todas as nossas ações serão para a Sua economia. Então, teremos a base e a qualificação para tocar a vontade de Deus e ter clareza sobre a Sua orientação relativa a todos os negócios da vida diária.

Por isso, cada um de nós primeiramente deve perguntar-se: “Vejo claramente a economia de Deus nesta terra? Vejo claramente o que Deus quer fazer nesta localidade hoje? Embora até mesmo busquemos o crescimento de vida, a comunhão de vida e a presença do Senhor, sem conhecer a Sua economia, tudo isso nos proporcionará somente um pouco de desfrute espiritual para nós mesmos, e teremos pouco da vontade de Deus.

Quando não vemos claramente o plano de Deus, estamos somente recebendo o Seu cuidado providencial, e não sob a Sua vontade, embora Ele cuide dos nossos negócios e de nosso viver. Quando um cristão tem uma visão clara a respeito do plano eterno de Deus, ele não ousa tomar o termo “vontade de Deus” de maneira leviana. Ele não se referirá às situações triviais como sendo a Sua vontade. Poderá apenas falar dessas questões como o cuidado de Deus por nós.

quinta-feira, 9 de junho de 2011

PARA CONHECER A VONTADE DE DEUS

“Não vos torneis insensatos, mas procurai compreender qual a vontade do Senhor” (Efésios 5:17).

O Senhor Jesus nos ensinou a orar e pedir ao Pai que a Sua vontade seja feita assim na terra como no céu, por isso devemos perguntar-nos: Que é realmente a vontade de Deus? Os cristãos frequentemente mencionam a vontade de Deus em relação a assuntos triviais, como emprego ou casamento. Usam essa expressão de maneira muito corriqueira, depreciando e subestimando, assim, a vontade de Deus.

Quando estudamos cuidadosamente a vontade de Deus no Novo Testamento, descobrimos que indica assuntos grandiosos e elevados. Por exemplo, no texto acima, “compreender qual a vontade do Senhor” parece ser uma frase bem comum, mas o contexto de Efésios revela profundidade. Efésios é um livro muito especial na Bíblia; muitas das suas palavras e princípios falam de Deus e da eternidade. Portanto, a vontade de Deus mencionada ali nunca poderá se referir a questões comuns e insignificantes. O capítulo 1º fala do mistério da vontade de Deus (v. 9); e o 3º, da vontade de Deus proposta em Cristo Jesus nosso Senhor (v. 11); esses dois capítulos se referem a coisas extremamente grandiosas.

O mesmo ocorre em relação ao livro de Colossenses. Depois de Cl 1:9 falar para transbordarmos de pleno conhecimento da vontade de Deus, os capítulos seguintes mencionam o mistério de Deus em Cristo, o plano de Deus relativo a Cristo, como Deus deseja que Cristo tenha a primazia em todas as coisas e se torne tudo em todos. Portanto, quando o Espírito Santo fala da vontade de Deus deve referir-se às coisas grandiosas.

Esses trechos bíblicos falam da vontade de Deus originando-se Nele e vindo a nós tanto da eternidade para o tempo atual, como do céu para a terra. Que é realmente a vontade de Deus?

A Vontade de Deus é o Desejo do Seu Coração

Quando falamos da vontade de Deus, devemos ligá-la ao desejo do Seu coração. O trecho em Efésios 1:5-12 é uma das mais importantes porções da Bíblia a respeito da vontade de Deus. Diz que Deus na eternidade tinha um plano, conforme o Seu bom prazer: “E desvendou-nos o mistério da sua vontade, segundo o seu beneplácito que propusera em Cristo, de fazer convergir em Cristo todas as coisas, na dispensação da plenitude dos tempos, tanto as que estão nos céus como as que estão na terra” (v. 9-10). Deus tem um coração assim como o homem. Portanto, Deus tem também coisas do Seu beneplácito, prazer e afeição, o que significa que tem também desejo no coração. Assim, a vontade de Deus e o desejo do Seu coração constituem a mesma coisa. Tudo o que não toca o desejo do Seu coração não é da Sua vontade.

Falando de maneira simples, a vontade de Deus é o desejo do Seu coração, planejado conforme o Seu prazer. Cremos assim e podemos dizer, então, que uma vez que a vontade de Deus é o desejo do Seu coração, devemos aprender o que é esse desejo.

Um estudo completo da Bíblia irá ajudar-nos a descobrir o fato maravilhoso de que Deus, na eternidade, planejou alcançar o objetivo de mesclar-se (misturar-se, amalgamar-se, unir-se, incorporar-se) com o homem. Deus no universo tem essa única vontade. A vida do Senhor Jesus na terra foi a expressão perfeita desse princípio. Ele disse: “Eis aqui estou para fazer, ó Deus, a tua vontade” (Hb 10: 7, 9). Vemos o quanto o comportamento do Senhor na terra foi segundo a vontade de Deus. Contudo, também disse: “As palavras que eu vos digo não as digo por mim mesmo; mas o Pai que permanece em mim, faz as suas obras” (Jo 14:10). Isso significa que, enquanto estava na terra, as Suas palavras, feitos e viver não se originavam de Si mesmo, mas o Pai, que Nele habitava, estava mesclando-Se com Ele e trabalhava através Dele. A partir dessas citações bíblicas, vemos que a vida do Senhor aqui foi em obediência à vontade de Deus e uma vida do mesclar de Deus com o homem.

Um cristão deveria ser semelhante ao Senhor Jesus obedecendo à vontade de Deus. Em cada questão devemos poder dizer que ela não é a minha vontade, mas a de Deus; devemos ser capazes de dizer, além disso, que não somos nós que trabalhamos, mas Deus trabalha em nós! Tudo o que eu fizer por mim mesmo certamente não é a vontade de Deus; apenas o que Ele faz é a Sua vontade.

segunda-feira, 6 de junho de 2011

VOCÊS TODOS PODEM PROFETIZAR

Steve Thompson
Guia prático para o ministério profético


São muitas as perguntas que se fazem sobre a profecia e sobre o ministério profético. O ministério profético é válido hoje? Quem pode profetizar? Como é que Deus fala? Como você sabe que é Deus que está falando com você? O que você me diz sobre as profecias que não chegam a se cumprir? Se uma palavra não for cem por cento precisa, então a pessoa que deu essa palavra é um falso profeta? Podemos pedir que Deus nos dê sonhos, visões e palavras?

Antes, porém, de responder a estas questões, tenho que definir primeiro os termos que vou usar em todo o livro.

O QUE É PROFECIA?

Paulo, em sua primeira carta aos Coríntios, nos dá uma definição bem simples do que é profecia: “Mas quem profetiza o faz para edificação, encorajamento e consolação dos homens”. (I Co 14:3)

O ato de profetizar é falar com o objetivo de edificar (fortalecer), encorajar e consolar (confortar) outras pessoas. Entretanto, a profecia não é falar palavras humanas de encorajamento; é falar um encorajamento divino. Com palavras bem simples, profetizar é “ouvir" o que Deus está falando e dizer o que se ouviu, tendo o objetivo de edificar, confortar ou encorajar alguém. Profetizar é ouvir de Deus e falar aos homens.

Quando uso a palavra profecia neste livro, estou me referindo ao ato de se receber e dar uma “palavra” específica a uma pessoa ou a um grupo de pessoas. O objetivo do nosso treinamento é capacitar os crentes a pedir uma revelação de Deus, reconhecê-la como tal e interpretá-la, tendo o objetivo de encorajar, edificar ou confortar as pessoas. Estes mesmos princípios poderão ser válidos para quem receba revelações proféticas para congregações, cidades e até nações.

DIFERENTES DONS PROFÉTICOS

Profecia inclui os dons espirituais de: palavra de conhecimento, palavra de sabedoria, discernimento de espíritos, e o dom de profecia propriamente dito. Em sua primeira carta aos Coríntios 12: 8-10, Paulo relaciona nove dons espirituais diferentes. Três deles podem ser considerados dons de revelação. São os dons grifados acima, os quais, juntamente com o dom de profecia, constituem “os dons proféticos”.

A PALAVRA DE CONHECIMENTO

Uma palavra de conhecimento é um fato específico sobre alguém, um lugar ou um acontecimento, que não foi obtido por meios naturais. Mais uma vez recorremos à Bíblia para definir claramente esse dom. “Porém, se todos profetizarem, e entrar algum incrédulo ou indouto, é ele por todos convencido e por todos julgado; tornam-se-lhe manifestos os segredos do coração, e, assim, prostando-se com a face em terra, adorará a Deus, testemunhando que Deus está, de fato, no meio de vós” (I Co 14:24-25). Este é o poder que potencialmente se acha numa palavra de conhecimento.

A PALAVRA DE SABEDORIA

A palavra de sabedoria é uma revelação divina da vontade, do plano ou do propósito de Deus para uma situação específica. Ela difere da palavra de conhecimento em vários aspectos. A palavra de sabedoria muitas vezes é diretiva por natureza, por conter uma percepção profética quanto ao que fazer numa dada situação. A palavra de sabedoria pode não causar o mesmo impacto que uma palavra de conhecimento, mas sua necessidade pode ser maior, uma vez que ela dá uma orientação, provindo de Deus, sobre o que fazer. (Ver Atos 27 e Atos 16:17-18).

ELEMENTOS DA PROFECIA

Toda palavra profética é composta basicamente de três diferentes elementos que são: revelação, interpretação e aplicação. Cada um deles normalmente é um ingrediente diferente, mas em conjunto eles se tornam uma palavra profética.

1 – REVELAÇÃO.

O primeiro elemento de uma palavra profética é a informação que recebemos de Deus. Esta é a informação que Deus dá sem que tenhamos tido qualquer conhecimento anterior sobre a situação, e que não teríamos como saber se não fosse pela revelação de Deus. A revelação vem sob diversas formas e em diferentes níveis. Uma revelação pode vir na forma de um sonho, de uma visão, de uma impressão (intuição), ou com um conhecimento. Basicamente é a parte da palavra profética que responde a: “O que você viu, ouviu ou recebeu? Normalmente ela não tem utilidade alguma, se não for interpretada.

2 – INTERPRETAÇÃO.

O segundo elemento de uma palavra profética é a interpretação. É a compreensão, dada por Deus, acerca da revelação que recebemos. A interpretação é a parte da profecia que responde a: “O que Deus está dizendo?” ou “O que será que isto significa?”

3 – APLICAÇÃO.

O terceiro elemento de uma palavra profética é a aplicação. É o entendimento de como pôr em prática ou utilizar a revelação e a interpretação que recebemos. Na aplicação vamos responder a: “O que vamos fazer, sabendo disto?” Muitas vezes não compete a quem está profetizando dar a aplicação, mas fica a cargo da pessoa que está recebendo a palavra determinar o que deverá fazer em decorrência da palavra profética recebida.

MINISTÉRIO PROFÉTICO

Em todo este livro, o termo ministério profético é empregado para descrever toda vez que Deus usa alguém para falar ou ministrar profeticamente. Todo ministério que seja profético em sua origem será designado ministério profético.

PESSOAS PROFÉTICAS

Esta designação tão simples é empregada em todo o livro para se referir a quem quer que tenha um chamado profético em sua vida. Outros podem ser chamados a ensinar, a pastorear, ou a operar na evangelização, ou ainda no ministério de socorros.

Estas são apenas definições mais básicas dos diferentes dons proféticos. Elas ficarão mais claras à medida que prosseguirmos em nosso estudo. Uma vez tendo dado definições práticas para os termos e expressões usados em todo este livro, estabeleçamos agora um fundamento bíblico para que compreendamos e recebamos os dons proféticos.  

quinta-feira, 2 de junho de 2011

A ORAÇÃO DE UM PROFETA MENOR – Por A.W.Toser

Esta é a oração de um homem chamado como testemunha perante as nações. Foi isso que ele disse ao Senhor no dia de sua ordenação. Depois de os presbíteros e ministros terem colocado as mãos sobre ele, retirou-se para encontrar seu Salvador num lugar secreto e em silêncio, bem além do ponto em que seus bem intencionados irmãos poderiam tê-lo levado.

Foram estas as suas palavras; Ó Senhor, ouvi a tua voz e fiquei com medo. Tu me chamaste para uma tarefa terrível numa hora grave e perigosa. Estás prestes a sacudir todas as nações e a terra, assim como o céu, para que somente permaneçam as coisas que não podem ser abaladas. Ó Senhor, meu Senhor, Tu te aviltaste honrando-me como seu servo. Homem algum recebe esta honra salvo aquele que pé chamado por Deus como Arão. Tu me ordenaste teu mensageiro para os duros de coração e difíceis de entendimento. Eles te rejeitaram, a ti, o Mestre, e não posso esperar que me recebam Amim, o servo.

Deus meu, não perderei tempo deplorando minha fraqueza nem minha incapacidade para a obra. A responsabilidade não é minha, mas tua, pois disseste: “Eu te conheci – te ordenei – te santifiquei”, e também afirmaste: “Irás a todos a quem eu te enviar e dirás tudo aquilo que eu te ordenar”. Quem sou eu para argumentar contigo ou duvidar de sua soberana escolha? A decisão não me cabe, ela é só tua. Assim seja, Senhor. A tua vontade seja feita e não a minha.

Bem sei, Deus dos profetas e dos apóstolos, que enquanto eu te der honra tu me honrarás. Ajuda-me, pois, a fazer este voto solene de honrar-te em toda a minha vida futura e meu trabalho, na felicidade ou na desgraça, na vida ou na morte, e manter esse voto enquanto viver.

Está na hora, ó Deus, de entrares em ação, pois o inimigo invadiu tuas pastagens e as ovelhas foram destroçadas e espalhadas. Os falsos pastores andam por toda parte, negando o perigo e rindo dos riscos que o teu rebanho corre. As ovelhas estão sendo enganadas por esses mercenários e os seguem com lealdade tocante enquanto o lobo se aproxima para matar e destruir. Suplico-te, ó Deus, dá-me olhos penetrantes para perceber a presença do inimigo; dá-me entendimento para observar e coragem para contar fielmente o que vejo. Torna minha voz tão idêntica à tua que até mesmo as ovelhas doentes a reconheçam e te sigam.

Senhor Jesus, aproximo-me de ti para receber preparo espiritual. Impõe sobre mim a tua mão. Unge-me com o óleo do profeta do Novo Testamento. Proíbe que eu me transforme num escriba religioso e perca assim meu chamado profético. Salva-me da maldição que paira sobre o clero moderno, a maldição da transigência, da imitação, do profissionalismo. Salva-me do erro de julgar uma igreja pelo seu tamanho, sua popularidade ou pelas somas que oferece anualmente. Ajuda-me a lembrar que sou um profeta – não um promotor, nem um administrador religioso, mas um profeta. Não permita que jamais me torne escravo da multidão. Cura minha alma das ambições carnais e salva-me da atração da publicidade. Livra-me da escravidão às coisas. Não permita que eu desperdice os meus dias com trivialidades. Põe teu terror sobre mim, ó Deus, e leva-me para o lugar da oração onde possa lutar com os principados e potestades e com os senhores das trevas deste mundo. Livra-me de comer em excesso e dormir tarde. Ensina-me a autodisciplina para que eu possa ser um soldado de Cristo.

Aceito trabalho árduo e pequenas recompensas nesta vida. Não peço conforto. Procurarei não fazer uso de pequenas manipulações que facilitam a vida. Se outros procurarem o caminho mais suave, tentarei seguir o mais estreito sem julgá-los com demasiada severidade. Esperarei oposição e irei aceitá-la quando chegar. Ou, como algumas vezes acontece, se eu vier a receber presentes de agradecimento dados por pessoas bondosas, fica comigo então e livra-me do mal que geralmente se segue. Ensina-me a usar o que quer que receba de modo a não prejudicar minha alma nem diminuir meu poder espiritual. E, se em tua providência permissiva, eu vier a receber honra através da tua igreja, não deixe que me esqueça nessa hora de que sou indigno da menor de tuas misericórdias, e que se alguém me conhecesse tão bem como eu me conheço, essas honras não me seriam concedidas ou seriam feitas a outros mais dignos de recebê-las.

E agora, Senhor do céu e da terra, consagro o restante de meus dias a ti; sejam eles muitos ou poucos, conforme a tua vontade. Faze-me ficar diante dos grandes ou ministrar aos pobres e humildes; essa escolha não é minha e não iria influenciá-la mesmo que pudesse. Sou teu servo para fazer a tua vontade, e essa vontade é mais doce para mim do que posição, riqueza ou fama, e eu a prefiro acima de todas as coisas na terra ou no céu.

Embora escolhido por ti e honrado por um chamamento sublime e santo, não permita que eu jamais esqueça que não passo de pó e cinzas, um homem com todas as falhas e paixões naturais que perseguem a raça humana. Oro a ti, portanto, meu Senhor e Redentor, salva-me de mim mesmo e de todos os males que possa fazer a mim enquanto tento ser uma benção para outros. Enche-me com o teu poder pelo Espírito Santo, e na tua força irei e anunciarei a tua justiça. Espalharei a mensagem do amor que redime enquanto tiver forças.

Então, Senhor, quando estiver velho e cansado, não mais podendo continuar, prepara um lugar para mim lá no alto, e permite que eu possa ser contado com os teus santos na glória eterna. Amém.

Amém!