segunda-feira, 24 de fevereiro de 2014

                  COMPREENDA O CONCEITO DE SENHORIO

Uma das palavras mais comuns nas Escrituras é senhor. Esse termo não é utilizado em democracias, sociedades socialistas ou repúblicas, exceto pelo vocábulo senhorio, em referência a um proprietário de terras ou a um dono de imóveis. O senhorio é o único remanescente dos reinos nos governos modernos e na sociedade ocidental. No entanto, o conceito de senhor é um dos princípios fundamentais de um reino.

Já vimos a respeito da soberania de um rei – que ele é livre de controles externos e pode fazer o que bem desejar, sem ter de prestar contas a ninguém. A soberania de um rei é absoluta. Ele não é coroado por voto popular nem pode ser deposto pelo mesmo processo; a soberania é um direito de nascimento. O mesmo se pode dizer do senhorio de um rei. Todo rei é automaticamente senhor.

Portanto, qual a diferença entre um rei e um senhor? O senhorio é apenas um dos aspectos da identidade e do status geral de um rei, mas é um dos mais importantes. Podemos afirmar que a idéia de rei está relacionada a domínio, enquanto que a de senhor tem a ver com território. O termo domínio refere-se à autoridade do rei – seu poder; a palavra território diz respeito à propriedade, à área geográfica sobre a qual a autoridade do rei se estende. Um rei exerce autoridade (domínio) sobre uma área específica (território) e nesta sua autoridade é absoluta.

Sem território não existe rei. Ele precisa ter algo sobre o qual governar. De que adianta ter autoridade se não podemos exercê-la em lugar nenhum? A menos que tenhamos um território físico para governar, a autoridade não passa de uma teoria. Se o termo senhor está relacionado com o território de um rei, então o senhorio de um rei está ligado ao território. Em outras palavras, se reinado diz respeito à autoridade, senhorio tem a ver com propriedade. Esse é o princípio do senhorio.

Embora estejamos falando sobre senhorio com base em reinos terrenos, tudo que dissemos se aplica com ainda mais precisão ao Reino de Deus. Já vimos que o Altíssimo é o rei dos céus e da terra por direito de criação. E pelo fato de todo rei ser automaticamente senhor, o Rei de tudo também é senhor de todos. Ele possui tudo, porque criou tudo que existe.  Uma das palavras mais comuns no hebraico usadas para referir-se ao Altíssimo, no Antigo Testamento, é adonai, que significa literalmente proprietário. Geralmente, ela é traduzida como senhor. O nome pessoal de Deus, Javé ou Jeová, embora seja difícil de traduzir precisamente, carrega esse mesmo conceito de dono, proprietário ou senhor.

Essa imagem bíblica do Todo-Poderoso como Senhor é ampliada ainda mais pelo fato de que, na maioria das ocorrências do nome pessoal de Deus, a palavra é substituída pelo vocábulo Senhor. Isso está de acordo com a antiga tradição judaica. Os judeus respeitam e honram o nome do Criador de tal maneira que nem sequer o pronunciam ou o lêem em voz alta para garantir que não violem inadvertidamente o terceiro mandamento, que fala sobre não usar o nome de Deus em vão. Em vez disso, substituem-no pela palavra adonai, ou Senhor.

Portanto, vez após vez, essa verdade é reforçada. Deus é Senhor... Deus é Senhor... Deus é Senhor. Essa verdade é reiterada mesmo na confissão de fé mais básica do judeu, recitada todas as manhãs: Ouve, Israel, o Senhor, nosso Deus, é o único Senhor. Amarás, pois, o Senhor teu Deus, de todo o teu coração, e de toda a tua alma, e de todo o teu poder (Dt 6.4,5).

Desse modo, os judeus lembram-se, todos os dias, de que Deus é o proprietário de tudo, incluindo os céus e a terra. Um antigo poeta hebreu expressou esse conceito da seguinte maneira: Sede benditos do Senhor, que fez os céus e a terra. Os céus são os céus do Senhor; mas a terra, deu-a ele aos filhos dos homens (Sl 115.15,16).

Como Criador e dono do céu e desta terra, o Altíssimo pode dar qualquer porção de sua criação a quem desejar. Ele escolheu dar o mundo aos seres humanos, não para que fossem proprietários dele, mas governantes ou mordomos. Os versículos a seguir confirmam o direito de Deus como Senhor sobre este mundo:
 Do Senhor é a terra e a sua plenitude, o mundo e aqueles que nele habitam.      Porque ele a fundou sobre os mares e a firmou sobre os rios (Sl 24.1,2).

 Pois Deus é o Rei de toda a terra; cantai louvores com inteligência. Deus reina sobre as nações; Deus se assenta sobre o trono da sua santidade. Os príncipes dos povos se congregam para ser o povo do Deus de Abraão; porque os escudos da terra são de Deus; ele está muito elevado! (Sl 47.7-9).

Da mesma maneira que o Antigo Testamento descreve Deus como Rei, Todo-Poderoso e dono de tudo, o Novo Testamento apresenta Jesus como Senhor e proprietário de todas as coisas. Em primeiro lugar, Cristo apareceu anunciando a chegada e o estabelecimento do Reino dos céus na terra, algo que apenas o próprio Rei poderia fazer. E pelo fato de um rei ser automaticamente senhor, isso significa que Jesus também é Senhor.

O senhorio de Jesus advém por direito de criação e é o resultado natural de sua participação na formação de todas as coisas, visíveis e invisíveis. Em essência, não tornamos Jesus Senhor, Ele é Senhor por direito de criação, quer o reconheçamos como tal ou não. Em sua existência, antes de vir a este mundo, Cristo era identificado como o Verbo. Nessa dimensão, Ele era a fonte da criação.

No princípio, era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus. Ele estava no princípio com Deus. Todas as coisas foram feitas por ele, e sem ele nada do que foi feito se fez. (João 1.1-3).

Pelo que também Deus o exaltou soberanamente e lhe deu um nome que é sobre todo o nome, para que ao nome de Jesus se dobre todo joelho dos que estão nos céus, e na terra, e debaixo da terra, e toda língua confesse que Jesus Cristo é o Senhor, para a glória de Deus Pai. (Fl 2. 9-11).

Depois que compreendemos o conceito de senhorio, do ponto de vista do Reino, a confissão mais importante que podemos fazer na vida é: “Jesus Cristo é Senhor”

segunda-feira, 17 de fevereiro de 2014

                           O ÚNICO EVANGELHO VERDADEIRO

O evangelho do Reino é o único evangelho verdadeiro. Qualquer outra coisa que nós pregamos não é o evangelho verdadeiro ou, pelo menos, não é o evangelho completo.

Pregar sobre Jesus Cristo é uma parte vital e essencial da pregação do evangelho do Reino, porque Ele é o nosso Caminho para o Reino. Apenas porque colocamos nossa fé em Cristo, não significa que nós compreendemos automaticamente o que significa ser um cidadão do Reino ou que nós sabemos viver como um. Há muitos crentes que confiam e amam Jesus, mas nunca foram ensinados sobre o Reino ou sobre seu lugar verdadeiro e legítimo nele.

Jesus pregou o evangelho do Reino do céu, mas sua mensagem não tem nada a ver com nossa ida ao céu. De fato, Ele pregava o oposto. Jesus pregou que o céu estava vindo à Terra; Na verdade, que o reino já estava aqui, e Ele era seu arauto. Enfatizou isto até mesmo quando ensinou seus discípulos a orar: 

“Vocês, orem assim: Pai nosso, que estás nos céus! Santificado seja o teu nome. Venha o teu Reino; seja feita a tua vontade, assim na terra como nos céus” (Mateus 6:9-10).  

Observe que nós devemos orar para que o Reino dos céus venha (não vá), assim como para que Sua vontade seja feita na Terra. Quando oramos assim, nós estamos pedindo a Ele que realize Seu propósito, cumpra Sua intenção original. Nós oramos para que o que quer que aconteça no céu seja manifestado nas regiões da Terra. Quando Adão caiu, ele criou um novo fenômeno na terra – uma vontade diferente da vontade do Pai. O foco dos homens e mulheres do Reino é unir outra vez o mundo sob a vontade do Pai.

O propósito original de Deus era estender seu reinado celestial à Terra através dos seres humanos. Seu desejo era que nosso reino terrestre físico refletisse Seu Reino celestial espiritual. Porque o Reino do céu na Terra era a intenção original e imutável de Deus, foi a esse assunto que o Senhor Jesus dedicou sua mensagem e ministério. Os quatro Evangelhos juntos contêm mais de 100 referências diretas ao Reino. João Batista pregou o Reino. Jesus pregou o Reino; era sua única mensagem.

Pedro, Tiago, João e os outros apóstolos pregaram o Reino. Paulo pregou o Reino. A igreja primitiva pregava o Reino. Um mundo tenebroso e cansado, sem esperança e descrente aguarda – e desesperadamente precisa ouvir – a boa notícia do Reino de Deus. Pela pregação do Evangelho do Reino a todas as nações nós preparamos o caminho para o retorno de Cristo. Esta é nossa missão, nossa atribuição como Corpo de Cristo. Se não pregarmos o Reino, quem o fará?

Nós, a Igreja, os “separados” de Jesus Cristo, somos “um povo escolhido, um sacerdócio real, uma nação santa” chamados por Deus para “declarar” Seus louvores em um mundo em trevas. Um sacerdócio real é outro modo de dizer que cada um de nós é tanto rei como sacerdote. Nosso Senhor chamou e comissionou a cada um de nós como Seus embaixadores – seus agentes - para conduzir aqueles que ainda estão enredados nas trevas para a “maravilhosa luz”.

Como seguidores de Cristo, filhos de Deus e cidadãos do Seu Reino, não temos nenhuma outra prioridade maior do que proclamar esse Reino. Tudo o mais é secundário. O Reino de Deus é tudo o que importa. O mandamento de Jesus para nós hoje é o mesmo que Ele deu aos Seus discípulos mais de 2.000 anos atrás: “Por onde forem, preguem esta mensagem: ‘O Reino dos céus está próximo’ (Mateus 10:7).


Nós somos Seu povo, um sacerdócio real, uma nação santa, um exército de embaixadores comissionados para trazer reconciliação entre Deus e as nações. Sejamos cuidadosos em atender ao comando de nosso senhor. 

Vamos pregar o Reino de Deus!  

segunda-feira, 10 de fevereiro de 2014

SALVAÇÃO E RECOMPENSA

Ao lermos atentamente o livro de Apocalipse, verificamos que é um livro de justiça. Todavia, para que possamos apreciar seus justos efeitos, precisamos fazer uma distinção entre salvação e recompensa. A palavra de Deus apresenta uma clara distinção entre essas duas palavras. Consideremos esse assunto cuidadosamente e vejamos o contraste entre elas.

A salvação é aquilo que é dado de graça. Não é obtida por meio das obras do homem, pois é Deus que nos dá graça; isso não nos é dado na base dos nossos méritos: 

“O dom gratuito de Deus é a vida eterna” (Romanos 6.23); 

“Pela graça sois salvos, por meio da fé; e isso não vem de vós; é dom de Deus, não vem das obras, para que nenhum homem se glorie” (Efésios 2:8, 9); 

“Não pelas obras de justiça que houvéssemos feito; mas segundo a sua misericórdia ele nos salvou” (Tito 3.5).

Através desses versículos que foram mostrados e por meio de muitas outras passagens da Escritura que não foram citadas aqui, é provado, sem nenhuma dúvida, que nós recebemos a salvação gratuitamente e não pelas nossas obras ou atos de justiça.

Nós somos salvos pela graça de Deus, pelo Seu dom gratuito. Tudo o que fazemos é crer, pois a obra da salvação é completamente operada em nós pelo Senhor Jesus. Sua morte na cruz consumou nossa salvação, por isso, para que sejamos salvos e recebamos a vida eterna, não há necessidade de que executemos mais obras ou que acrescentemos mais méritos, mas simplesmente que creiamos e recebamos.

Assim que nós cremos, somos salvos, recebemos vida eterna e somos justificados. Isso tudo é dado a nós gratuitamente:

“o testemunho é esse, que Deus nos deu a vida eterna, e esta vida está no Filho. Aquele que tem o Filho tem a vida; aquele que não tem o Filho de Deus não tem a vida” (1 João 5.11-12). 

 De acordo com a palavra de Deus todos os que recebem o senhor Jesus como Salvador e Senhor, pela fé, têm a vida eterna. Verdadeiramente, “aquele que crer no Filho tem vida eterna” (João 3.36).

A recompensa, no entanto, é um assunto diferente. Não é algo que recebemos de graça; deve ser obtida através das boas obras. É dada de acordo com os atos de cada cristão. Vejamos as seguintes Escrituras:

“Meu galardão está comigo para dar a cada um segundo sua obra” (Ap 22.12).

“Cada um receberá a sua recompensa de acordo com seu próprio trabalho” (1 Co. 3.8).

“E, tudo quanto fizeres, fazei-o de coração, como ao Senhor e não aos homens; sabendo que do Senhor recebereis o galardão da herança...Mas aquele que fizer agravo receberá o agravo que fizer” (Col. 3.23-24).

Há muitas outras passagens nas Escrituras que poderiam ser citadas, mas essas acima são suficientes para provar que a recompensa não é recebida pela graça. De acordo com o ensinamento bíblico, a recompensa é acrescentada às obras do crente. Por mais insignificante que seja um copo de água (Mat. 10.42), ou por mais oculto que seja o desígnio do coração (1 Cor. 4.5) ou por mais humilde que seja o serviço de alguém (Marcos 10.43) ou por mais desconhecido que seja o sofrimento por amor do Senhor (Luc. 6.22), todas essas obras ou atitudes terão oportunidade de ser recompensadas.

Não importa o quão corrupto um pecador pode ser, se ele puder crer no Senhor Jesus como Salvador, ele será instantaneamente salvo. Uma vez salvo e regenerado, ele deve procurar desenvolver essa nova vida que está nele e servir ao senhor fielmente a fim de que possa obter a recompensa. Ele é salvo por meio da obra de Cristo, porém, ele é recompensado pelas suas próprias obras.

De acordo com as Escrituras, depois de ter sido salvo ele será colocado por Deus numa carreira para que ele possa trilhá-la. Se ele vencer, será recompensado. Se ele for derrotado, não será recompensado. No entanto ele não perderá a vida eterna por causa da sua derrota, pois a salvação é eterna.
Aqui nós encontramos o mais equilibrado ensinamento, a perfeita verdade. 

Infelizmente, algumas pessoas conhecem apenas a salvação. Elas se contentam com o fato de terem sido salvos pela graça e não se importam com a recompensa. Quão triste é que pessoas tenham misturado salvação com recompensa. Eles julgam que a salvação é algo tão difícil que exige supremos esforços de autodisciplina para atingi-la. Mas esse não é o ensinamento da Bíblia.

Os ensinamentos atuais tem oscilado entre dois extremos. Alguns julgam a salvação como sendo algo tão difícil que demande muito das pessoas. Dessa forma, eles anulam a morte substitutiva e a obra da redenção do nosso Senhor Jesus. Tal ensinamento põe toda a responsabilidade no homem e ignora aquilo que a Bíblia diz sobre nós sermos salvos pela graça através da fé.

Alguns outros pensam que, já que tudo é de graça, então todos os que crêem no Senhor Jesus não apenas serão salvos, mas também serão recompensados com glória e reinarão no futuro com o Senhor Jesus. E assim eles lançam toda a responsabilidade sobre Deus e negligenciam o que é observado nas escrituras.


Assim como um pecador não pode ser salvo por boas obras, um santo não pode ser recompensado por apenas crer. A salvação é baseada na fé; a recompensa é julgada pelas obras. Sem a fé, não há salvação; sem obras, não há recompensa. A salvação é para os pecadores, mas a recompensa é para os santos vencedores. Não misturemos, então, salvação e recompensa. 

segunda-feira, 3 de fevereiro de 2014

 O PERDÃO POR MEIO DA CONFISSÃO

Quando o assunto é purificação de pecados, nunca devemos negligenciar a parte de Deus. Entretanto, nós também jamais devemos esquecer a nossa parte. É verdade que o Senhor Jesus está apresentando Seu sangue e Sua obra diante de Deus continuamente. Mas se pecarmos deliberada e continuamente sem arrependimento, repúdio ou disposição para lidar com os nossos pecados, a obra do sangue do Senhor perderá seu efeito e sua eficácia em nós.

A obra da crucificação não é apenas para nós, mas também para o mundo inteiro. A obra do Senhor inclui a todos. Mas essa obra pode ser realizada somente naqueles que crêem Nele. A obra de defesa de Cristo em princípio é a mesma coisa; ela é contínua. Quer um cristão confesse e se arrependa de seus pecados, quer não, a obra de Cristo para a purificação é continuamente eficaz. Mas resta saber como tal obra pode ser realizada nos cristãos.  

A Primeira Epístola de João (1.7) nos diz que um cristão tem seus pecados perdoados diante de Deus por causa da obra de Cristo. Por outro lado, o versículo (9) nos mostra o que devemos fazer de nossa parte:

 “Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça”.

Em 1 João 2:1 é nos dito que o Senhor Jesus é nosso Advogado, mas 1 João 1:9 nos diz que de nossa parte temos de confessar nossos pecados. Isso não significa que é a nossa confissão que nos concede o perdão. Se a confissão por si só pudesse obter perdão, o perdão seria injusto. Se a confissão sozinha pudesse conceder-nos perdão, essa seria a coisa mais injusta que existe. Se esse fosse o caso, nós não poderíamos dizer que Deus é fiel e justo. Teríamos que dizer que Deus é um Deus injusto e desleixado, que não leva em conta nossos pecados.

Por que, então, João diz que Deus é justo em perdoar? Porque o Senhor Jesus se tornou nosso Advogado. Seu sangue purificou-nos de todos os nossos pecados. Nossos pecados foram julgados e condenados em Cristo. Portanto, quando confessamos nossos pecados,o perdão de Deus é fiel e justo por causa da obra de Cristo na cruz.

Sem o sangue do Filho de Deus, o perdão de Deus seria injusto, porém, devido ao fato de o Senhor ter derramado Seu sangue, e por ter-se tornado nosso Advogado de defesa, Deus agora tem de nos perdoar. Se não perdoar, Ele será injusto. Deus tem de ser fiel à Sua própria palavra e, também tem de ser justo com relação à obra do Senhor Jesus. É por essa razão que Ele tem de perdoar nossos pecados e nos purificar de toda injustiça. O próprio Deus Soberano impôs a si mesmo essa condição.

O perdão de nossos pecados por Deus está totalmente baseado no sangue do Senhor Jesus. Os pecados dos pecadores são perdoados por meio do sangue do Senhor. Os pecados dos cristãos também são perdoados por intermédio do sangue do Senhor Jesus. Por ser o Senhor Jesus o Salvador, Deus pode perdoar os pecados dos pecadores, e por ser o Senhor Jesus o Advogado, Deus pode perdoar os pecados dos cristãos. Pelo fato de o Senhor Jesus ser tanto o Advogado quanto o Salvador é que Seu sangue nos concede perdão de nossos pecados e justificação.

Então, o que é confissão? O apóstolo não disse que confissão é orar a Deus pedindo perdão por nossos pecados. Isso pode ser algo falado da boca para fora apenas. Confissão verdadeira é a nossa declaração de que algo é pecado, porque Deus diz que isso é pecado. A questão aqui não é o perdão, mas se reconhecemos ou não algo como pecado.

Confissão significa que tudo o que Deus considera como pecado, eu também considero como pecado. Se Deus disse que isso é errado, eu também digo que está errado. A confissão é o nosso reconhecimento e declaração do pecado. Quando você confessa, Deus perdoa seus pecados e o purifica de toda injustiça. Ele não está perdoando você por causa de sua confissão; Ele o está perdoando por causa da obra do Senhor Jesus. Seu sangue é a base de tudo nesta questão. Mas por meio da confissão, o sangue produz perdão.

A salvação é pelo sangue por meio da fé. Mas o perdão é pelo sangue por intermédio da confissão. Nenhum pecado de que se tenha arrependido, confessado e posto debaixo do sangue do Senhor Jesus, poderá manifestar-se no trono de julgamento. Todo pecado que não tiver a eficácia da redenção do Senhor, deixará a pessoa impura e impossibilitada de entrar no reino de Cristo e de Deus.

Essa é a verdade sobre a purificação dos pecados de um cristão. Pratique isso e você terá a garantia de nenhuma impureza permanecerá em você.