quinta-feira, 24 de junho de 2010

JESUS CRISTO O SENHOR DE TUDO E DE TODOS

“Não há nada nem ninguém, que esteja fora da órbita da autoridade de Jesus Cristo”.

A autoridade que Jesus Cristo recebeu do Pai ao ressuscitar, segundo sua própria declaração em Mateus 28:18, é uma autoridade universal: “Toda a autoridade me foi dada no céu e na terra”. Em outras palavras, sua autoridade se estende sobre a totalidade da criação e sobre todos os aspectos da vida humana.

Não há nada nem ninguém que esteja fora da órbita da autoridade de Jesus Cristo. Ele tem autoridade não apenas sobre a igreja, mas também sobre o mundo. Não apenas sobre o domingo, mas também sobre o restante da semana. Não apenas sobre o que está relacionado com as práticas religiosas, mas também sobre o que concerne à família e ao trabalho, à arte e à ciência, à economia e à política.

Isto não significa, porém, que todos reconheçam essa autoridade de Cristo, mas sim que todos deveriam reconhecê-la. Com efeito, o fator que pode distinguir os cristãos dos não-cristãos é o fato de que os cristãos reconhecem e, portanto, confessam a autoridade universal de Jesus Cristo e vivem à luz desse reconhecimento, enquanto os não-cristãos não a reconhecem nem a confessam.

A Bíblia afirma e enfatiza a autoridade de Jesus: “Pois não há distinção entre judeu e grego, uma vez que o mesmo é o Senhor de todos, rico para com todos os que o invocam” (Rm 10:12). Infelizmente, com muita frequência nós cristãos nos deixamos levar pela dicotomia entre a esfera do sagrado e a esfera do secular.

Fazemos separação entre a ética e a religião, entre o público e o privado, entre o mundo e a igreja. Como conseqüência, estamos marcados pela incoerência entre nossa confissão de Jesus Cristo como Senhor de tudo e de todos, por um lado, e nosso estilo de vida, por outro.

Esta incoerência se faz visível hoje em dia, por exemplo, na maneira como permitimos que a sociedade de consumo defina nosso estilo de vida, impondo-nos valores alheios aos do Reino de Deus. Como resultado, a maioria das pessoas na sociedade moderna, especialmente no mundo dominado pelo capitalismo, não consome para viver, mas vive para consumir. Pressupõe que, se uma pessoa quer chegar a ser “alguém” entre seus contemporâneos, deve ter capacidade para adquirir os símbolos de “status” que a sociedade de consumo oferece.

Para alcançar este objetivo, muitas pessoas estão dispostas a pagar um alto preço: a saúde, as boas relações conjugais e familiares, a satisfação fruto do exercício de uma vocação escolhida livremente.

Em contraste com o estilo de vida que reflete os valores Da Sociedade de consumo, o estilo de vida coerente com a confissão de Jesus Cristo como Senhor de tudo e de todos renuncia estes valores e se compromete com a realização do propósito de Deus para a vida humana exemplificado por Seu Filho.

É um estilo de vida em que prevalecem os valores do Reino de Deus que se resumem em: harmonia com Deus, harmonia com o próximo, harmonia com a criação de Deus. É nessa direção que aponta a missão integral dos filhos de Deus nesta terra. Exercer domínio e representar corretamente a autoridade de Deus em todas as esferas de atividade social, política e espiritual.

segunda-feira, 14 de junho de 2010

JESUS VOLTARÁ



Jesus vai voltar. Os profetas escreveram, os anjos disseram e os apóstolos afirmaram. Porém, o mais importante é que o próprio Senhor Jesus Cristo garantiu que iria voltar. As referências são as seguintes:

“Eis que cedo venho! Bem-aventurado aquele que guarda as palavras da profecia deste livro” (Ap 22:7).

“Eis que cedo venho! A minha recompensa está comigo, para dar a cada um segundo a sua obra” (Ap 22:12).

“Aquele que dá testemunho destas coisas diz: Certamente cedo venho. Amém. Vem, Senhor Jesus” (Ap 22:20).

Assim, todas as vezes que lemos na Bíblia as palavras proféticas somos despertados para esta grande verdade que é a vinda do Senhor Jesus. Também, todas as vezes que tomamos a Santa Ceia anunciamos “a morte do Senhor até que Ele venha” (ICo 11:26).

Jesus voltará. Quando? Cedo! Os três versículos do Apocalipse que vimos acima, dizem que Jesus virá cedo. Portanto, é bíblico dizer que o Senhor virá breve e errado dizer que “o meu Senhor tarde virá”. Naturalmente que o “presto”, “cedo” ou “breve” são termos relativos. A brevidade é sempre relativa e não especifica dias, meses ou anos. Então, o que devemos fazer? Estarmos sempre prontos para avançar. Um soldado tem de estar sempre pronto.

Jesus vai voltar. Muitas coisas estão para acontecer, mas o Arrebatamento da Igreja é o evento mais importante para os escolhidos. Os que estão crescendo na comunhão e no espírito estarão ansiosos para que esse evento aconteça em breve. Jesus voltará para cumprir tudo o que Ele não fez por ocasião de sua primeira vinda na terra.

Faltará muito para que isso aconteça? Como não temos datas marcadas, só nos resta observar os sinais que o Senhor nos deixou como aviso deste tempo. Através destes sinais teremos as informações da proximidade relativa deste acontecimento.

A igreja precisa amadurecer e alcançar uma estatura apropriada para estar apta a cooperar com o Senhor Jesus em seu reinado de mil anos sobre este planeta. Saiba que Jesus irá reinar juntamente com seus vencedores conforme está revelado em suas cartas às igrejas no livro de Apocalipse. Sendo assim nos compete ser como os vencedores: fiéis, obedientes e amadurecidos pela ação do Espírito Santo em nosso homem interior.

“O que vencer, de modo algum sofrerá o dano da segunda morte” (Ap2:11).

“Ao que vencer, e guardar até o fim as minhas obras, eu lhe darei autoridade sobre as nações, e com vara de ferro as regerá, quebrando-as como são quebrados os vasos do oleiro; assim como também recebi autoridade de meu Pai” (Ap 2:26-27).

“Ao que vencer, dar-lhe-ei assentar-se comigo no meu trono, assim como eu venci e me assentei com meu Pai no seu trono” (Ap3:21).

“Aquele que dá testemunho destas coisas diz: Certamente cedo venho. Amém. Vem, senhor Jesus! (Ap 22:20).

segunda-feira, 7 de junho de 2010

OS SEGUIDORES DE JESUS

Seguidor é aquele que vai atrás de alguém ou de alguma idéia. O Apocalipse chama de “os seguidores do Cordeiro” a multidão de pessoas “que tinham o nome dele e o nome do Pai dele escritos na testa delas” e que “seguem o Cordeiro aonde ele vai” (Ap. 14:1-5).

A vida cristã começa quando o pecador ouve o evangelho, sente algum interesse e se dispõe a seguir a Jesus. Porque o novo caminho é apertado e difícil e porque não é o caminho das multidões, nem todos os seguidores continuam. Nunca passou pela cabeça de Jesus facilitar a carreira cristã em benefício de um número maior de conversões.

Ao contrário, certa ocasião ele virou-se para a multidão e os discípulos que estavam atrás dele e exclamou: “Se alguém quiser acompanhar-me, negue-se a si mesmo, tome a sua cruz e siga-me” (Mc. 8:34). Em outra oportunidade, Jesus repetiu: “Quem ama o seu pai ou a sua mãe mais do que a mim não merece ser meu seguidor” (Mt. 10:37).

A FAMÍLIA DE JESUS

A família de Jesus é enorme. Está espalhada no tempo e no espaço. Pode ser uma adolescente negra, um jovem germânico, uma mulher indígena, um idoso brasileiro. Pode ser um sem terra, um fazendeiro rico, alguém da classe mais alta, alguém da classe mais baixa, e assim por diante. Contanto que cada um deles faça a vontade do Pai.

Foi o próprio Jesus quem definiu a questão. Mesmo estando na presença da mãe e dos meio-irmãos biológicos, Ele apontou com as mãos para os discípulos e declarou em alto e bom som: “Eis minha mãe e meus irmãos”. E explicou que: “Qualquer que fizer a vontade de meu Pai celeste, esse é meu irmão, irmã e mãe” (Mt. 12:46-50).

Jesus não forçou nada ao fazer essa declaração surpreendente. Se a comida d’Ele era fazer a vontade do Pai (Jo. 4:34), todos que pensam e agem do mesmo modo são, pois, seus irmãos, irmãs e mães.

A IGREJA DE JESUS

A rigor, ninguém em lugar algum e em tempo algum pode usar o pronome possessivo “minha” para se referir à igreja. A igreja, em seu sentido místico, é de Jesus Cristo. As palavras ditas a Pedro devem ser sempre lembradas: “Tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha igreja” (Mt. 16:18).

É preciso diferenciar as igrejas locais (a igreja de Antioquia, a igreja de Cencreia, a igreja dos tessalonicenses, as igrejas na Galácia, etc) e as igrejas denominacionais (igreja católica, igreja reformada, batista, pentecostal, etc.) da Igreja de Cristo ou Igreja de Deus (At. 20:28; I Co. 15:9; I Tm. 3:15).

Essa é a única que é o corpo místico de Cristo. Nela se congregam apenas pecadores arrependidos e perdoados, em qualquer lugar e em qualquer tempo. Nas igrejas locais e denominacionais há uma mistura de joio e trigo, o que não acontece na Igreja corpo de Cristo.

Jesus é a pedra angular e o cabeça dessa igreja, tanto da que reúne os vivos (igreja militante) como a que reúne os mortos (igreja triunfante).

quinta-feira, 3 de junho de 2010

O PLENO CONHECIMENTO DE DEUS E DE JESUS CRISTO

“Graça e paz lhes sejam multiplicadas, pelo pleno conhecimento de Deus e de Jesus, o nosso Senhor.” II Pe. 1:2.

É importante conhecer as Escrituras. Porém, mais importante que isso é o conhecimento de quem é Jesus de Nazaré. A questão não é o tipo de ensinamento que Ele ensina, mas o tipo de pessoa Ele é.

No capítulo seis do Evangelho de João, Jesus faz uma afirmação surpreendente a respeito de quem Ele é: “Declarou-lhes, pois, Jesus: Eu sou o pão da vida, o que vem a mim, jamais terá fome; e quem crê em mim, jamais terá sede”. Essas são palavras que ninguém mais pode falar. Somente Jesus pode dizer isso. E tudo o que Ele diz sempre aponta para a Sua pessoa. Esse homem é o pão da vida. Quem comer d’Ele não perecerá!

A verdadeira base para uma fé cristã verdadeira não é somente conhecer a Bíblia e sim saber quem é Jesus de Nazaré. Não estamos gastando tempo para simplesmente estudar Seus ensinamentos. Nosso foco é saber responder a uma pergunta: Quem é Ele? A ênfase não está nas doutrinas, mas na pessoa. Há somente uma questão: Quem é Jesus? Você sabe quem é esse Jesus de Nazaré?

·                    Ele é o Pão da Vida: “Eu sou o pão vivo que desceu do céu; se alguém d’Ele comer, viverá eternamente; e o pão que eu darei pela vida do mundo, é a minha carne.” Jo 6:51.


·                    Ele é a Água da Vida: “No último dia da grande festa, levantou-se Jesus e exclamou: Se alguém tem sede, venha a mim e beba. Quem crer em mim, como diz a Escritura, do seu interior fluirão rios de água viva.” Jo 7: 37-38.  


·                    Ele é a Luz da Vida: Em João 8:12 Jesus disse à multidão: “Eu sou a luz do mundo; quem me segue não andará em trevas, pelo contrário terá a luz da vida”. Você pode ver que novamente Suas palavras não são doutrinárias. Não é a prática de Seus ensinamentos que torna alguém cristão, mas sim um relacionamento com Cristo. Apenas crendo n’Ele é que recebemos a luz da vida. Apenas seguindo-O é que não andaremos nas trevas. A questão é se você crê ou não que Ele é o que diz ser. Se cremos que Ele é, não morreremos nos nossos pecados.


·                    Ele é a Ressurreição e a Vida: No capítulo onze de João, Jesus disse: “Eu sou a ressurreição e a vida. Quem crê em mim, ainda que morra, viverá”.


Vemos que a fé está sempre relacionada com a questão espiritual. Para que possamos tomar posse e desfrutar de tudo aquilo que Jesus é, devemos crer e confiar totalmente n’Ele. Esse é o grande desafio para todos nós.