segunda-feira, 21 de janeiro de 2013


OS DONS E O MINISTÉRIO

Existe um bom e renovado interesse hoje na questão do ministério e na charismata (dons do Espírito), que equipa e qualifica o povo de Deus para o ministério. Todos os dons espirituais (e existem muitos) tencionam algum tipo de ministério. Eles são dados para serem usados “para o bem comum”. O propósito é edificar a igreja – o corpo de Cristo – para que ele cresça até a maturidade.

Os dons que devem ser buscados e desejados, no entanto, são os dons de ensino, já que é por meio deles que a igreja é mais “edificada” ou fortalecida. O dom de ensino certamente é necessário para que aqueles que são responsáveis pelo cuidado pastoral da igreja local. Devemos examinar tanto a natureza do ministério quanto as qualificações necessárias para ele.

O ministério “ordenado” é essencialmente um ministério “pastoral”, e um ministério “pastoral” é um ministério de “ensino”. O ministro é um pastor a quem Deus, o pastor maior, confiou o cuidado de parte do rebanho e o incumbiu especificamente de alimentá-lo (ou seja, ensiná-lo).

A responsabilidade fundamental dos presbíteros locais é “apresentar todo homem perfeito em Cristo”. E para o cumprimento desse objetivo eles precisam proclamar Cristo em sua totalidade, “advertir” e ensinar a cada um com toda a sabedoria. É por meio do conhecimento de Cristo, como ele é retratado nas Escrituras e proclamado pelo ministério, que os cristãos chegam à maturidade espiritual.

Cada responsável pelo ministério pastoral precisa possuir tanto a fé bíblica quanto o dom para ensiná-la. Ele precisa se apoiar firmemente na palavra ensinada de acordo com o ensino dos apóstolos, para que ele seja capaz de dar instruções sobre a sã doutrina e também refutar os que a contradizem. Ele deve ser também um “professor apto”. Essas são duas qualidades indispensáveis.

Isso o fará envolver-se com o estudo, tanto na preparação para o ministério quanto no exercício dele. É imprescindível que aqueles que querem se submeter a Deus como ministros o façam em todos os aspectos, segundo Paulo; não apenas com perseverança ou trabalho árduo, não apenas com pureza, determinação, bondade e amor, mas também com “conhecimento”.

Que Deus chame mais homens para o ministério do ensino hoje; que ele chame homens com mentes atentas, convicções bíblicas e uma aptidão para ensinar; que eles exerçam um ministério reflexivo, de ensino sistemático, expondo as Escrituras antigas e relacionando-as com o mundo moderno; e que tal ministério de fé, sob a boa mão de Deus, não apenas leve a própria congregação à maturidade cristã, mas também espalhe benção para longe, de forma mais ampla, por meio daqueles que estarão sob a influência do seu ensino.

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