segunda-feira, 5 de novembro de 2012


O Tempo Anterior À Segunda Vinda Comparado aos Dias de Noé

Mateus 24.36-42

Apesar de o tempo da vinda de Cristo ser reconhecido como prestes a acontecer, ele não é apresentado com tal clareza que alguém possa determinar o dia e a hora. Especulações desnecessárias a respeito da época da Sua vinda seriam evitadas se esse texto fosse considerado literalmente. Jesus disse:

“A respeito daquele dia e hora ninguém sabe, nem os anjos dos céus, nem o Filho, senão o Pai” (v. 36).

Jesus se refere ao fato de que nem Ele poderia cogitar em estabelecer uma data para tal evento. Ele apenas indica que o tempo anterior à segunda vinda é comparado aos dias que antecederam o Dilúvio. Em ambos os casos, existem vários sinais da chegada do fim.

Há de se notar que esses acontecimentos são em relação à segunda vinda de Cristo, no final da Grande Tribulação, não ao arrebatamento da igreja vencedora, o qual não tem sinais específicos e é sempre eminente até que ocorra.

Muitas profecias devem se cumprir antes da segunda vinda de Cristo para estabelecer o Milênio. À medida que a Grande tribulação se desenvolver e os que entendem as profecias do fim dos tempos perceberem que aproximadamente três anos e meio se passaram, eles indubitavelmente saberão e esperarão a vinda de Jesus, mesmo que as profecias não sejam especificamente detalhadas para lhes permitir saber o dia e a hora.
Jesus então comparou o período do Dilúvio, na época de Noé, ao tempo de sua segunda vinda. Ele afirmou:

“...e não o perceberam, senão quando veio o dilúvio e os levou a todos, assim será também a vinda do Filho do Homem. Então, dois estarão no campo, um será tomado, e deixado o outro; duas estarão trabalhando num moinho, uma será tomada, e deixada a outra. Portanto vigiai, porque não sabeis em que dia vem o vosso Senhor” (Mt 24.39, 42).

Pelo fato desse evento ser semelhante ao Arrebatamento, em que alguns serão levados e outros deixados, os pós-tribulacionistas quase universalmente citam esse versículo como prova de que este acontecimento ocorrerá como parte da segunda vinda de Cristo, após a Grande Tribulação. No entanto, uma leitura cuidadosa da passagem produz exatamente o resultado oposto.

No rapto da Igreja, os arrebatados são os salvos vencedores; os que ficarem passarão pelo terrível período que inclui a Grande Tribulação. Na volta de Cristo, no final da mesma,  os que ficarem vivos serão separados como o pastor separa as suas ovelhas. Uns ficarão ao lado esquerdo e outros à Sua direita. O grupo da esquerda será lançado no lago de fogo e o grupo da direita entrará no Milênio. Uns serão deixados de fora e outros serão levados para dentro do reino milenar.

Os acontecimentos para os que estiverem vivos no momento da segunda vinda de Cristo para estabelecer o Milênio serão semelhantes aos dias de Noé:

“Portanto, vigiai, porque não sabeis em que dia vem o vosso Senhor” (Mt 24.42)

Apesar de a passagem referir-se ao retorno de Jesus e não ao período anterior ao Arrebatamento, obviamente, se os que estiverem vivos antes da manifestação gloriosa de Cristo e são capazes de ver os sinais da sua segunda vinda, indicando sua aproximação, deverão estar vigiando, quanto mais os que esperam o Arrebatamento, que não tem sinais deveriam viver na constante expectativa do retorno iminente de Jesus para sua igreja.





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