O Tempo Anterior À Segunda
Vinda Comparado aos Dias de Noé
Mateus 24.36-42
Apesar de o tempo da vinda de
Cristo ser reconhecido como prestes a acontecer, ele não é apresentado com tal
clareza que alguém possa determinar o dia e a hora. Especulações desnecessárias
a respeito da época da Sua vinda seriam evitadas se esse texto fosse
considerado literalmente. Jesus disse:
“A
respeito daquele dia e hora ninguém sabe, nem os anjos dos céus, nem o Filho,
senão o Pai” (v. 36).
Jesus se refere ao fato de que
nem Ele poderia cogitar em estabelecer uma data para tal evento. Ele apenas
indica que o tempo anterior à segunda vinda é comparado aos dias que
antecederam o Dilúvio. Em ambos os casos, existem vários sinais da chegada do
fim.
Há de se notar que esses acontecimentos
são em relação à segunda vinda de Cristo, no final da Grande Tribulação, não ao
arrebatamento da igreja vencedora, o qual não tem sinais específicos e é sempre
eminente até que ocorra.
Muitas profecias devem se
cumprir antes da segunda vinda de Cristo para estabelecer o Milênio. À medida
que a Grande tribulação se desenvolver e os que entendem as profecias do fim
dos tempos perceberem que aproximadamente três anos e meio se passaram, eles
indubitavelmente saberão e esperarão a vinda de Jesus, mesmo que as profecias
não sejam especificamente detalhadas para lhes permitir saber o dia e a hora.
Jesus então comparou o período
do Dilúvio, na época de Noé, ao tempo de sua segunda vinda. Ele afirmou:
“...e
não o perceberam, senão quando veio o dilúvio e os levou a todos, assim será
também a vinda do Filho do Homem. Então, dois estarão no campo, um será tomado,
e deixado o outro; duas estarão trabalhando num moinho, uma será tomada, e
deixada a outra. Portanto vigiai, porque não sabeis em que dia vem o vosso
Senhor” (Mt 24.39, 42).
Pelo fato desse evento ser
semelhante ao Arrebatamento, em que alguns serão levados e outros deixados, os
pós-tribulacionistas quase universalmente citam esse versículo como prova de que
este acontecimento ocorrerá como parte da segunda vinda de Cristo, após a
Grande Tribulação. No entanto, uma leitura cuidadosa da passagem produz
exatamente o resultado oposto.
No rapto da Igreja, os
arrebatados são os salvos vencedores; os que ficarem passarão pelo terrível
período que inclui a Grande Tribulação. Na volta de Cristo, no final da mesma, os que ficarem vivos serão separados como o
pastor separa as suas ovelhas. Uns ficarão ao lado esquerdo e outros à Sua
direita. O grupo da esquerda será lançado no lago de fogo e o grupo da direita
entrará no Milênio. Uns serão deixados de fora e outros serão levados para
dentro do reino milenar.
Os acontecimentos para os que
estiverem vivos no momento da segunda vinda de Cristo para estabelecer o
Milênio serão semelhantes aos dias de Noé:
“Portanto,
vigiai, porque não sabeis em que dia vem o vosso Senhor” (Mt
24.42)
Apesar de a passagem referir-se
ao retorno de Jesus e não ao período anterior ao Arrebatamento, obviamente, se
os que estiverem vivos antes da manifestação gloriosa de Cristo e são capazes
de ver os sinais da sua segunda vinda, indicando sua aproximação, deverão estar
vigiando, quanto mais os que esperam o Arrebatamento, que não tem sinais deveriam
viver na constante expectativa do retorno iminente de Jesus para sua igreja.
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