segunda-feira, 12 de agosto de 2013

APROUVE A DEUS!

“Mas quando aprouve a Deus, que desde o ventre de minha mãe me separou, e me chamou pela sua graça, revelar seu Filho a mim...” (Gl 1.15).

Aqueles que tem seguido as mensagens deste Diários do Reino perceberam que estamos dedicando algumas páginas para analisar com seriedade a doutrina da salvação pregada pelos apóstolos e defendida, ao longo dos séculos, por homens corajosos e inspirados pelo Espírito Santo.

De acordo com o versículo acima, podemos perceber que o plano divino de salvação é formado com muita clareza. Ele começa, sem sombra de dúvida, na vontade e no beneplácito de Deus: “Quando aprouve a Deus”. O alicerce da salvação não é posto na vontade do homem. Não começa pela obediência do homem, prosseguindo dali em diante para o propósito de Deus; mas aqui está o começo, aqui estão as cabeceiras das quais fluem as águas vivas: “Aprouve a Deus”.

Depois da vontade soberana e do beneplácito de Deus vem o ato de separação, comumente conhecido pelo nome de eleição. O texto declara que este ato ocorreu já no ventre materno, o que nos ensina que se deu antes do nosso nascimento, quando ainda não poderíamos ter feito nada para obtê-lo ou merecê-lo. Deus nos separou desde a mais primitiva parte e desde o primeiríssimo tempo da nossa existência; e, na verdade, desde muito antes disso, quando os montes e os outeiros ainda não tinham sido erigidos, e os oceanos ainda não tinham sido formados por Seu poder criador, Ele, segundo o Seu propósito eterno, separou-nos para Si.

Só então, depois desse ato de separação, veio a vocação eficaz: “e me chamou pela sua graça”. A vocação não causa a eleição; mas a eleição, brotando do propósito divino, causa a vocação. A vocação vem como uma conseqüência do propósito divino e da separação divina, e vocês certamente notarão que a obediência segue a vocação.

Portanto, todo o processo corre assim – primeiro, o sacro e soberano propósito de Deus, depois a distinta e definida eleição ou separação, depois a vocação eficaz e irresistível, e a seguir, a obediência para a vida e os bons frutos do Espírito que dela brotam.

Erram aqueles que, ignorando as Escrituras, põem qualquer parte deste processo antes das demais, não concordando com a ordem das Escrituras. Aqueles que colocam a vontade humana em primeiro lugar, não sabem o que dizem, nem o que afirmam.

Creio que a doutrina da graça é hoje tão cheia de poder hoje quanto no passado. Ela dá coragem ao homem que a recebe. Paulo exorta a Timóteo que não deve envergonhar-se. Deus lhe deu graça em Cristo Jesus antes da fundação do mundo. A pessoa que crê que a salvação vem de Deus e não do homem jamais abandonará este ensinamento.

Se a salvação é por esforço humano, como pode você saber se seu esforço é suficiente? Se você tiver seus pés firmados nas doutrinas da graça não precisa ter medo de cair. Este fundamento é bem firme e o suportará. Apeguemo-nos firmemente à verdade do propósito eterno de Deus em Cristo Jesus antes do início dos tempos.

Nos tempos antigos, quando a igreja de Deus foi perseguida, os cristãos arriscavam suas vidas para ouvir esta verdade. Quando não era permitido que os cristãos se encontrassem em igrejas, eles se encontravam à noite em lugares secretos. Não tinham medo desde que pudessem ouvir a doutrina da graça de Deus. Eles correriam o risco de serem mortos se tão somente pudessem ser alimentados pela pregação desta doutrina, a qual amavam.


Quando essas verdades são escritas no coração do homem, elas farão com que ele busque a Deus. Ele saberá que Deus o salvou e passará a vida seguindo a Deus. Ele verá a mão de Deus em tudo. Ele adorará o Deus que já fez e continua a fazer tanto por ele.     

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