segunda-feira, 19 de agosto de 2013

ESTAMOS NAS MÃOS DE DEUS

“...Compadecer-me-ei de quem me compadecer, e terei  misericórdia de quem eu tiver misericórdia. Assim, pois, não depende do que quer, nem do que corre, mas de Deus, que se compadece” (Rm 9.15-16).

Estamos nas mãos de Deus, esperando saber o que Ele vai fazer. Se Deus assim desejar, Ele pode salvar toda a humanidade, ou se Ele quiser, Ele pode decidir não salvar ninguém. Se Deus desejar, Ele pode, na Sua misericórdia, salvar um homem e deixar outro para sofrer a punição pelo seu pecado. Não há injustiça alguma da parte de Deus se Ele assim fizer. É direito soberano de Deus fazer o que Lhe aprouver.

Este ensinamento faz com que muitos fiquem zangados, porém, a ira deles não muda o fato de que a verdade da soberania de Deus mantém-se firme como uma rocha. Deus não tem de explicar ao homem o que Ele faz. Ele faz o que quer, nos céus e na terra.

No entanto, a doutrina da soberania de Deus traz grande alegria aos que crêem n’Ele. Nós nos regozijamos no amor de Deus que nos escolheu para sermos Seus filhos. Deus deixa as pessoas que Ele não escolheu seguirem seus próprios caminhos e perecerem no final. Por outro lado, Ele teve misericórdia de nós porque assim quis, mesmo antes de nós começarmos a orar e procurá-Lo. Este propósito eletivo de Deus é precioso.

Diferentemente do mundo onde precisamos pleitear, até com os poderosos, antes que eles nos dêem alguma coisa. Não tivemos que implorar a Deus. Todas as coisas preciosas que Ele nos deu, foi “segundo a sua vontade”. Deus se apraz na misericórdia e em dar livremente. O nome de Deus é amor e a natureza de Deus é amor. Tão natural como o sol enviar sua luz e calor, é coisa natural Deus enviar a luz de Sua eterna graça.

Louvemos ao Senhor que nos amou quando estávamos mortos em nossas transgressões e pecados. Glorifiquemo-Lo pela Sua misericórdia livremente demonstrada a nós. Não merecíamos a misericórdia de Deus e alguns de nós resistimos a misericórdia de Deus por longo tempo. Vamos agradecer-Lhe pelas Suas misericórdias que duram para sempre. É maravilhoso perceber que, devido Deus assim o desejar, Ele teve compaixão de nós. O grande privilégio que Deus nos concedeu é que, através do poder divino do Espírito Santo,  nós nascemos de novo.

Nascemos de novo, regenerados pelo poder divino e nosso segundo nascimento é uma obra de Deus, tão grande quanto nosso primeiro nascimento, nossa criação natural. “Segundo a sua vontade” Deus nos deu uma nova vida, e nos fez novas criaturas. Acaso temos certeza de que nascemos de novo? Sabemos que somos novas criaturas em Cristo? Talvez  tenhamos dúvidas se somos nascidos de novo. Mas o homem que nasceu de novo sabe que há uma mudança nele. Sonde seu próprio coração e deixe que esta oração venha de seus lábios e coração: “Sonda-me, ó Deus, e prova-me”.

Devemos lembrar que viver uma vida boa e bem comportada não nos dará entrada para o Reino de Deus. “Necessário vos é nascer de novo” (João 3.7). Estas palavras estão no portal do Reino. Até mesmo as pessoas mais destacadas na Igreja ou na nação devem nascer de novo, para serem admitidas no Reino dos céus. Só entrará quem nascer de novo – o Espírito Santo deve operar esta transformação sobrenatural em cada um de nós. Esta mudança é o resultado do eterno propósito, poder e amor de Deus.

Aqueles que têm parte neste precioso privilégio são felizes. Embora estivessem mortos em transgressões e em pecado, agora eles estão vivos. Embora fossem carnais e terrenos, agora são espirituais. Eles estavam distanciados, mas foram trazidos para perto de Deus. Todos estes privilégios são exclusivamente devidos à soberana vontade de Deus. Se você nasceu de novo, agradeça a Deus de todo o coração e humilhe-se diante d’Ele.

A maneira que esta mudança foi operada em nossos corações é claramente expressa: “Segundo a sua vontade, ele nos gerou pela palavra da verdade”  (Tiago 1.18). O que é essa Palavra de Deus que traz vida nova à pessoa? A palavra é a pregação da doutrina da cruz. Ninguém jamais nasceu de novo através da pregação da lei. A Bíblia diz: “...Deus estava em Cristo reconciliando consigo o mundo, não lhes imputando os seus pecados” (II Co 5.19). As pessoas não serão salvas se esta doutrina não for pregada.


Nós, crentes em Jesus, devemos olhar para trás com gratidão e esperança pelo que Deus fez. “Segundo a sua vontade, ele nos gerou pela palavra da verdade, para que fôssemos como primícias das suas criaturas”.

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