segunda-feira, 24 de agosto de 2009

Detalhes a respeito do Reino dos Céus

“Porque um menino nos nasceu, um filho nos foi dado, e o governo está sobre os seus ombros, e o seu nome será: Maravilhoso, Conselheiro, Deus Forte, Pai da Eternidade, Príncipe da Paz” (Isaías 9:6).

A leitura atenta das Escrituras nos permite saber que quando a ‘plenitude dos tempos’ havia chegado Deus enviou seu Filho, Jesus Cristo, ao mundo (Gálatas 4: 4). Esse tempo foi apropriado para que fosse introduzida a mensagem das boas novas do reino, pois foi nessa época que o império Romano estava dominando grande parte do mundo e por isso a realidade concreta do governo de Roma facilitou a compreensão do significado do conceito de “Reino dos Céus”. O Império Romano serviu como modelo.

Atentemos para o fato de que o Império Romano era um reino, não uma democracia. César era um rei e não um presidente. Seu governo, leis, instituições e cultura estavam por toda parte. Foi nesse período que Jesus ensinou o Evangelho do Reino e cada palavra que ele falou sobre o tema tinha um equivalente físico em Roma facilitando a compreensão da sua mensagem pelas pessoas que ouviam seus ensinos.

Vemos isso claramente quando Jesus foi interpelado pelos fariseus que lhe perguntaram: “É lícito pagar tributo a César ou não? Sua resposta foi sábia e ao mesmo tempo instrutiva, pois pediu que lhe mostrassem a moeda do tributo e eles lhe apresentaram um denário. Jesus tomando a moeda lhes perguntou: “De quem é esta efígie e inscrição”? Responderam os fariseus que era de César. Então ele lhes disse: “Daí a César o que é de César, e a Deus o que é de Deus” (Mt 22: 21). O rei de Roma é Cesar, o Rei do Céu é Deus! Todos perceberam que Jesus estava ali como um embaixador do reino dos céus para declarar os direitos de seu Rei, já que os cidadãos romanos agiam da mesma forma em relação ao rei de Roma.

As pessoas compreenderam que, no governo de César, tudo aquilo que tivesse a imagem do rei pertencia a ele, e César tinha o direito de reivindicá-lo. Da mesma forma, poderiam compreender que o que quer que ostentasse a imagem e o selo de propriedade de Deus pertencia a Deus e era Seu para ser reivindicado.

Vamos pensar um pouco a esse respeito. Todos os que professam a fé em Jesus Cristo são, por conseqüência, considerados como filhos de Deus. É o que a Bíblia diz: “Mas a todos os que o receberam, àqueles que crêem no seu nome, deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus” (João 1: 12). O Criador de todas as coisas tem direito sobre a sua criação e nada mais justo que queira exercer esse direito. Os primeiros seguidores de Cristo compreenderam bem esse princípio conforme afirma o apóstolo Paulo: “É também nele que vós estais, depois que ouvistes a palavra da verdade, o evangelho da vossa salvação. Tendo nele crido, fostes selados com o Espírito Santo da promessa, o qual é o penhor da nossa herança, para redenção da propriedade de Deus, em louvor da sua glória” (Efésios 1:13,14). Vemos aqui o conceito de ‘propriedade de Deus’ de forma clara e também o podemos ver em outras referências.

Ser propriedade de Deus significa pertencer, de forma justa, àquele que nos adotou em sua família e nos tornou participantes da herança eterna. O reino dos céus é a forma de resgatar e devolver a Deus aquilo que lhe pertence e isso nada mais é do que JUSTIÇA. É por isso que o reino dos céus “não é comida nem bebida, mas justiça, paz e alegria no Espírito Santo” (Romanos 14:17). Quando o homem entende isso, e concorda que isso é justo, nada mais pode impedir seu ingresso no reino dos céus e o ingresso do reino dos céus nele.

Continuemos meditando nesse tema!

1 comentários:

Luciano Mendes disse...

Tenho visto na minha caminhada com Cristo, muitos cristãos que dizem com bastante eluquência umas frases como por exemplo: Ah! eu sou de Cristo. Ou Hei,hei,hei,Jesus é o nosso Rei.Mas será que temos o entendimento daquilo que falamos diante de Deus? Chego a conclusão que não. O Reino dos Céus não é palavras mas sim atitudes, e isso só acontece se ele estiver dentro de nós.

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