quinta-feira, 3 de novembro de 2011

A DÉCADA DA COLHEITA


“Disse ainda: O reino de Deus é assim como se um homem lançasse a semente à terra; depois, dormisse e se levantasse, de noite e de dia, e a semente germinasse e crescesse, não sabendo ele como. A terra por si mesma frutifica: primeiro a erva, depois, a espiga, e, por fim, o grão cheio na espiga. E, quando o fruto já está maduro, logo se lhe mete a foice, porque é chegada a ceifa”. (Marcos 4: 26-29).

O povo judeu realizava uma grande festa anual para celebrar o final da colheita, com o propósito de louvar a Deus pelas bênçãos alcançadas. Era a Festa dos Tabernáculos. Os judeus, nesta festa, tinham e tem que expressar o seu regozijo dançando e cantando hinos de louvor, acompanhados de instrumentos musicais.

O objetivo principal da festa era, por habitarem em tabernáculos ou tendas, recordarem-se do tempo em que vagaram pelo deserto no período chamado de êxodo. Além disso, era uma festa de colheita, como se menciona em Êxodo 23: 16. Proféticamente falando, podemos extrair uma grande lição dos judeus em sua festa da Ceifa e da Colheita. Eles celebravam a Deus pelo fruto que o Senhor lhes dava. Eles confiavam em que seriam supridos de chuva, no tempo certo, a fim de garantir uma colheita abundante. O nosso Deus é o mesmo hoje e Ele também fará isso para nós neste terceiro milênio.

Deus deu para a igreja uma visão muito grande, tão grande que é impossível de se alcançar no mundo natural. Ele mostrou o Seu propósito que é realizar uma grande colheita. Deus está nos desafiando a alcançar todo o mundo, as pessoas ainda não alcançadas, as almas perdidas. A mensagem profética dada por Jesus no evangelho de Mateus foi:

“E será pregado este evangelho do reino por todo o mundo, para testemunho a todas as nações. Então, virá o fim” (Mt 24: 14).

Esta expressão terá o seu máximo cumprimento em nossos dias. Assim nós cremos. Os ministros ungidos e sérios no mundo todo, em sua grande maioria, sabem que o tempo que resta antes do retorno de Jesus Cristo à terra é muito curto. Isto implica em que devemos fazer o nosso maior esforço e dar tudo o que pudermos para alcançar os pecadores perdidos em todo o mundo.

Estamos por ver a explosão do maior movimento missionário e evangelístico da história do Cristianismo. A voz dos evangelistas voltará a ser ouvida por toda a parte. Mas a maior estratégia será tomar as novas gerações com uma nova visão evangelizadora e consolidadora dos frutos. Esse grupo está sendo mobilizado para esta tarefa. Em todos estes anos Deus tem preparado nas nações um grande exército de discípulos do último tempo. O Espírito Santo vem depositando uma unção poderosa nos crentes, dando-lhes o ministério profético, apostólico, de ensino e apascentamento das Suas ovelhas. Evangelistas jovens serão levantados neste tempo, por todo o mundo. Eles serão comissionados, mobilizados e desafiados a conduzir campanhas evangelísticas em várias partes do mundo ainda não alcançadas.

Devemos olhar, pela fé, com uma nova visão de colheita, a extraordinária obra de ceifa de almas que irão se render aos pés de Cristo antes do seu regresso em glória. Nos próximos anos, se o Senhor não tiver voltado ainda, a Igreja estará envolvida com a tarefa de cumprir a Grande Comissão. Nosso trabalho no tempo do fim será alcançar os menos evangelizados e aqueles que nunca ouviram a palavra da verdade.

A Igreja está comissionada, neste tempo do fim, para mobilizar os crentes em uma grande e maravilhosa colheita de frutos amadurecidos, onde cada crente deve ser um sacerdote a serviço do Pai. Alguém que coopera com seus talentos e dons para a expansão do reino de Deus. 

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