“Disse ainda: O reino de
Deus é assim como se um homem lançasse a semente à terra; depois, dormisse e se
levantasse, de noite e de dia, e a semente germinasse e crescesse, não sabendo
ele como. A terra por si mesma frutifica: primeiro a erva, depois, a espiga, e,
por fim, o grão cheio na espiga. E, quando o fruto já está maduro, logo se lhe
mete a foice, porque é chegada a ceifa”. (Marcos 4: 26-29).
O
povo judeu realizava uma grande festa anual para celebrar o final da colheita,
com o propósito de louvar a Deus pelas bênçãos alcançadas. Era a Festa dos Tabernáculos.
Os judeus, nesta festa, tinham e tem que expressar o seu regozijo dançando e cantando
hinos de louvor, acompanhados de instrumentos musicais.
O
objetivo principal da festa era, por habitarem em tabernáculos ou tendas, recordarem-se
do tempo em que vagaram pelo deserto no período chamado de êxodo. Além disso,
era uma festa de colheita, como se menciona em Êxodo 23: 16. Proféticamente
falando, podemos extrair uma grande lição dos judeus em sua festa da Ceifa e da
Colheita. Eles celebravam a Deus pelo fruto que o Senhor lhes dava. Eles
confiavam em que seriam supridos de chuva, no tempo certo, a fim de garantir
uma colheita abundante. O nosso Deus é o mesmo hoje e Ele também fará isso para
nós neste terceiro milênio.
Deus
deu para a igreja uma visão muito grande, tão grande que é impossível de se
alcançar no mundo natural. Ele mostrou o Seu propósito que é realizar uma
grande colheita. Deus está nos desafiando a alcançar todo o mundo, as pessoas
ainda não alcançadas, as almas perdidas. A mensagem profética dada por Jesus no
evangelho de Mateus foi:
“E será pregado este
evangelho do reino por todo o mundo, para testemunho a todas as nações. Então,
virá o fim” (Mt 24: 14).
Esta
expressão terá o seu máximo cumprimento em nossos dias. Assim nós cremos. Os
ministros ungidos e sérios no mundo todo, em sua grande maioria, sabem que o
tempo que resta antes do retorno de Jesus Cristo à terra é muito curto. Isto
implica em que devemos fazer o nosso maior esforço e dar tudo o que pudermos
para alcançar os pecadores perdidos em todo o mundo.
Estamos
por ver a explosão do maior movimento missionário e evangelístico da história
do Cristianismo. A voz dos evangelistas voltará a ser ouvida por toda a parte.
Mas a maior estratégia será tomar as novas gerações com uma nova visão
evangelizadora e consolidadora dos frutos. Esse grupo está sendo mobilizado
para esta tarefa. Em todos estes anos Deus tem preparado nas nações um grande
exército de discípulos do último tempo. O Espírito Santo vem depositando uma
unção poderosa nos crentes, dando-lhes o ministério profético, apostólico, de
ensino e apascentamento das Suas ovelhas. Evangelistas jovens serão levantados
neste tempo, por todo o mundo. Eles serão comissionados, mobilizados e desafiados
a conduzir campanhas evangelísticas em várias partes do mundo ainda não
alcançadas.
Devemos
olhar, pela fé, com uma nova visão de colheita, a extraordinária obra de ceifa
de almas que irão se render aos pés de Cristo antes do seu regresso em glória. Nos
próximos anos, se o Senhor não tiver voltado ainda, a Igreja estará envolvida
com a tarefa de cumprir a Grande Comissão. Nosso trabalho no tempo do fim será
alcançar os menos evangelizados e aqueles que nunca ouviram a palavra da
verdade.
A
Igreja está comissionada, neste tempo do fim, para mobilizar os crentes em uma
grande e maravilhosa colheita de frutos amadurecidos, onde cada crente deve ser
um sacerdote a serviço do Pai. Alguém que coopera com seus talentos e dons para
a expansão do reino de Deus.
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