segunda-feira, 24 de dezembro de 2012


CRESCER. CEDO OU TARDE TEREMOS DE FAZÊ-LO.

Como determinar o momento em que podemos considerar que já crescemos? Quando aparecerem os primeiros cabelos brancos? Não, isto significa que estamos envelhecendo, não ficando mais sábios. Tenho conhecido pessoas com seus cabelos grisalhos e ainda imaturas. Os sinais da idade não significam necessariamente que estamos demonstrando sinais de maturidade.

Crescer é um objetivo estabelecido para cada membro da família de Deus. Deus diz isto em sua Palavra. O autor de Hebreus fala sobre esse assunto quando escreve sobre a falta de maturidade dos hebreus. Eles haviam envelhecido na fé, mas não crescido. Ao invés de construir sobre a base estabelecida pelos apóstolos, eles ainda estavam brincando com os tijolos.

“Embora a esta altura já devessem ser mestres, vocês precisam de alguém que lhes ensine novamente os princípios elementares da palavra de Deus. Estão precisando de leite, e não de alimento sólido! Quem se alimenta de leite ainda é criança, e não tem experiência no ensino da justiça. Mas o alimento sólido é para os adultos, os quais, pelo exercício constante, tornaram-se aptos para discernir tanto o bem quanto o mal”.

“Portanto, deixemos os ensinos elementares a respeito de Cristo e avancemos para a maturidade, sem lançar novamente o fundamento do arrependimento de atos que conduzem à morte, da fé em Deus, da instrução a respeito do batismo, da imposição das mãos, da ressurreição dos mortos e juízo eterno. Assim faremos, se Deus o permitir”  (Hb 5.12-14 e 6.1-3).

Espiritualmente, a imaturidade é algo que não podemos permitir. Deus quer que ultrapassemos as questões elementares da fé e nos estabeleçamos em uma maturidade duradoura e responsável. Ele espera que cresçamos na fé. Deixando de lado os princípios elementares, diz a carta aos Hebreus: Dediquem-se à maturidade.

“Precisamos deixar os ABCs da fé”. Em outras palavras, precisamos parar de brincar com os tijolos e de beber leite, deixarmos as coisas que caracterizam a infância e vivermos um estilo de vida adulto.

Deixe-me fazer algumas perguntas delicadas. Você está pesquisando a Palavra de Deus? Está realmente estudando a Palavra de Deus por si próprio? Está engajado em um ministério de oração sério e assíduo? Pode suportar mais pressão, hoje, do que há três anos? O seu gráfico de crescimento está mais elevado do que há um, dois ou cinco anos atrás?   

Como podemos saber se estamos crescendo? Externamente, temos vários sinais físicos de crescimento e envelhecimento. Mas, quando se trata de maturidade espiritual, precisamos de outro tipo de gráfico de crescimento. Pedro, em sua primeira carta, nos oferece uma série de itens para nos ajudar a conhecer se estamos progredindo em nossa vida espiritual.

“Quanto ao mais, tenham todos o mesmo modo de pensar, sejam compassivos, amem-se fraternalmente, sejam misericordiosos e humildes. Não retribuam mal com mal, nem insulto com insulto; ao contrário, bendigam; pois para isso vocês foram chamados, para receberem benção por herança. Pois, quem quiser amar a vida e ver dias felizes, guarde sua língua do mal e os seus lábios da falsidade. Afaste-se do mal e faça o bem; busque a paz com perseverança. Porque os olhos do Senhor estão sobre os justos e os seus ouvidos atentos à sua oração, mas o rosto do Senhor volta-se contra os que praticam o mal” (I Pe 3.8-12).

Como filhos de Deus em busca da maturidade, estejamos comprometidos com a harmonia e o espírito de unidade. Vamos nos engajar nos interesses mútuos das vidas de outras pessoas. Que possamos desenvolver amizades marcadas pela afeição, pelo amor genuíno e demonstrativo. Sejamos misericordiosos e compassivos com as outras pessoas ao invés de nós mesmos. Finalmente, perdoemos, controlemos nossa língua e teremos pureza e paz.
Que nós possamos cuidar da segurança da maturidade de nossa vida cristã. Para isso recomendamos que retornem várias vezes à lista de checagem de Deus!

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