segunda-feira, 8 de março de 2010

A CONSCIÊNCIA, OUTRA FUNÇÃO DO ESPÍRITO

Além das funções da intuição e comunhão, nosso espírito ainda realiza outra importante tarefa: a de corrigir e repreender quando o crente age de forma a comprometer o propósito de Deus. A esta capacidade damos o nome de consciência.

Da mesma forma que a santidade de Deus condena o mal e justifica o bem, assim também a consciência do crente reprova o pecado e aprova a justiça. A consciência é onde Deus expressa Sua santidade. Mesmo antes de dar qualquer passo, mesmo enquanto ainda estamos examinando nosso caminho, nossa consciência junto com a nossa intuição protestarão imediatamente e nos tornarão inquietos com qualquer pensamento ou inclinação que desagrade ao Espírito Santo. Se estivermos dispostos a dar ouvidos à voz da consciência, evitaremos muitos transtornos e derrotas.

Ao iniciar a obra de salvação, o primeiro passo do Espírito Santo é despertar a consciência obscurecida, com o fim de convencer o pecador da sua violação da lei de Deus e da sua incapacidade de responder à exigência justa de Deus. Em seguida vem à convicção de que ele é um condenado que nada merece senão a condenação.

Se a consciência de alguém está disposta a confessar os pecados cometidos, incluindo o pecado da incredulidade, então este homem estará desejando ardentemente a misericórdia de Deus. Foi o que Jesus quis dizer quando declarou: “Quando ele vier (o Espírito Santo), convencerá o mundo do pecado, da justiça e do juízo” (Jo. 16:8).

O Espírito Santo não pode realizar a obra de regeneração através do sangue precioso de Jesus, se a consciência do pecador não foi convencida do pecado. Estes dois devem ser igualmente considerados. Devemos apresentar juntamente, a consciência e o sangue de Jesus. Ambos são necessários na obra de salvação e regeneração do pecador.

A consciência do crente é vivificada quando seu espírito é regenerado. O sangue precioso do Senhor Jesus purifica sua consciência e consequentemente lhe dá um sentido agudo para que obedeça a vontade do Espírito Santo. Se um filho de Deus deseja ser cheio do Espírito, santificado e viver uma vida totalmente segundo a vontade de Deus, ele deve ouvir e obedecer à voz da consciência.

Se a ela não for concedido seu lugar correto, o crente voltará a viver e a andar segundo a carne. Ser fiel à consciência é o primeiro passo em direção à santificação. Seguir sua voz é um sinal de verdadeira espiritualidade. Isto porque a consciência estando plenamente sob o controle do Espírito Santo torna-se a cada dia mais sensível, até ficar plenamente afinada à voz do Espírito. É dessa forma que Ele fala aos crentes: através de suas consciências.

“Em Cristo digo a verdade, não minto (dando-me testemunho a minha consciência no Espírito Santo)” (Rm. 9:1).

Se o nosso monitor interior nos julga errados, realmente devemos estar errados. Quando ele nos condenar, arrependamo-nos imediatamente. Nunca devemos tentar cobrir nosso pecado ou subornar nossa consciência. Tudo o que a consciência condena é condenado por Deus. (I Jo. 3:20).

O que devemos fazer quando estivermos errados? Deixar de fazer a coisa errada, arrepender-se, confessar e pedir purificação do sangue precioso. É lamentável que tantos cristãos hoje não sigam estas normas.

Portanto, não nos enganemos. O andar segundo o espírito implica em ouvir as direções da consciência. Não tente escapar de qualquer censura interior; esteja antes, atento à sua voz. Permita que o Espírito Santo, por meio da sua consciência, aponte seus pecados um por um.

De forma humilde tranqüila e obediente, permita que sua consciência o reprove e condene sempre que estiver errado ou em pecado. Os cristãos devem aceitar a sua repreensão e estar dispostos, segundo a mente do Espírito, a eliminar tudo aquilo que seja contrário a Deus. Se assim você fizer, você poderá declarar diante de Deus: “Não existe nada entre Ti e eu”.  

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