segunda-feira, 28 de maio de 2012


AS BODAS DO CORDEIRO

O Senhor Jesus disse: “O Reino dos céus é semelhante a um rei que celebrou as bodas de seu filho” (Mt 22: 2).

Essas são as bodas do reino, isto é, a manifestação do reino dos céus, ou do reino milenar que durará mil anos após a volta do Senhor, a qual somente os vencedores terão direito.

O Senhor disse que um rei havia preparado tudo para as bodas do filho, e enviou seus servos para chamar os convidados. Na sequência da parábola vemos que os primeiros convidados não aceitaram o convite alegando outros compromissos. Vemos também que alguns deles cometeram atos de violência contra os servos do rei, chegando até a matar alguns deles.

O rei ficou indignado com aquilo e enviou seus exércitos destruindo aqueles assassinos e incendiando-lhes a cidade (Mt 22: 2-7). Em seguida o rei ordena aos seus servos dizendo: “Ide, pois, para as encruzilhadas dos caminhos e convidai para as bodas a quantos encontrardes, tanto maus como bons; e a sala do banquete ficou repleta de convidados” (Mt 22: 9-10).

O rei representa Deus e o filho representa o Senhor Jesus. Os servos enviados para convidar as pessoas são os primeiros apóstolos. Os que rejeitaram o convite são os judeus, que não aceitaram o evangelho. Os que estavam pelos caminhos, tanto maus como bons, somos nós, os gentios, que cremos no Senhor mediante o evangelho.

Não éramos dignos de nos assentar à mesa para a grande ceia das bodas do Cordeiro, mas pela misericórdia do Senhor, pelo Seu grande amor, Sua graça chegou até nós para que possamos participar desse evento maravilhoso. O fato de crermos Nele, sendo alcançados pela misericórdia de Deus para participar do banquete, refere-se à nossa salvação inicial. Entretanto, para permanecer nas bodas precisamos da veste nupcial (v. 11).

A veste na Bíblia está sempre relacionada com a justiça (Ap 19:8). Antes de sermos salvos e justificados pelo Senhor Jesus, todos éramos pecadores, e nossas justiças eram como trapo de imundícia (Is 64:6). Mas por causa do grande amor e por ser rico em misericórdia, Deus nos salvou, e já temos uma veste que é a justiça com a qual o Senhor nos justificou. Ser justificado é ganhar uma veste. 

Portanto, já não estamos nus; antes, passamos a ter uma “veste”, que nos faz aptos a participar, nesta era, da esperança de estarmos no banquete. Essa é a veste inicial que o próprio Jesus preparou para nós. É a nossa justificação inicial. Porém, para participar do banquete das bodas em plenitude na era vindoura, ainda precisamos ter outra veste.

Nos versículos 12 e 13 lemos: “Amigo, como entraste aqui sem veste nupcial? E ele emudeceu. Então, disse o rei aos seus servos: Amarrai-lhe os pés e as mãos, e lançai-o nas trevas exteriores; ali haverá choro e ranger de dentes”.

Ser lançado nas trevas exteriores significa que essa pessoa, embora salva, não preparou a veste nupcial, isto é, não é vencedora, e por isso, não poderá entrar no desfrute do reino milenar.

Quando o Rei Jesus vier na Sua segunda vinda, todos os vencedores poderão entrar no reino milenar. Contudo, para entrar, eles precisarão de uma veste nupcial, além da veste de justificação. Quem não a tiver não poderá participar das bodas do Rei. A este só restará ser lançado nas trevas exteriores, onde haverá choro e ranger de dentes.

O Senhor usa esta parábola para nos alertar. O Reino milenar virá. Para entrar nas bodas do Cordeiro, precisamos preparar para nós mesmos uma veste nupcial. Essa veste é de nossa inteira responsabilidade!

“Também ouvi uma voz como a de uma grande multidão, como a voz de muitas águas, e como a voz de fortes trovões, que dizia: Aleluia! Pois já reina o Senhor nosso Deus, o Todo-poderoso. Regozijemo-nos, e exultemos, e demos-lhe glória! Pois são chegadas as bodas do Cordeiro, e já a sua noiva se aprontou”.

“Foi-lhe dão que se vestisse de linho fino, resplandecente e puro. O linho fino são os atos de justiça dos santos”.

“E disse-me: Escreve: Bem-aventurados aqueles que são chamados à ceia das bodas do Cordeiro!” (Ap 19: 6-9).     

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