O livro de Apocalipse desperta
sentimentos diversos nas pessoas, como medo ou mera curiosidade. Há quem o
despreze, enquanto outros, apesar de não entendê-lo, respeitam-no; há os que
são atormentados com as figuras de animais e prenúncios de sofrimento, enquanto
outros são encorajados com as palavras de amor e consolo desse livro.
Há os que se preocupam com o
anticristo, e há os que voltam o coração para Cristo. Sem dúvida, é impossível
permanecer indiferente ao livro de Apocalipse. O último livro da Bíblia encerra
toda a revelação de Deus e narra o fim de todas as coisas. De maneira muito
clara e detalhada, encontramos nesse livro o registro do fim da história da
humanidade e do destino de cada pessoa.
Tudo isso está em um livro
fechado com sete selos, os quais ninguém pode abrir. No entanto, vemos que
nesse tempo do fim os selos estão se abrindo e o Espírito da verdade está nos
revelando as coisas que estão ocultas e misteriosas. Estaremos tratando desse
livro nas páginas do “Diários do Reino” de forma resumida, mas cremos que o
Senhor Jesus nos ajudará a entender o que está escrito nele.
Não pretendemos saciar a
curiosidade de ninguém, mas pretendemos ajudar as pessoas a decidirem como
enfrentar o fim dos tempos, como se posicionar diante dos fatos que, muito em
breve ocorrerão. Nosso presente e nosso futuro dependem de nossa decisão.
A INTERRUPÇÃO DA HISTÓRIA DE
ISRAEL
O povo de Israel, apesar de ser
o povo escolhido de Deus, rejeitou o Senhor Jesus Cristo, não reconhecendo que
Ele era o Messias esperado, conforme está escrito no Evangelho de João: “Veio para o que era seu, mas os seus não o
receberam” (Jo 1:11). Por causa disso, a porta da salvação foi aberta para
os gentios.
Deus havia escolhido Israel
dentre todas as nações para ser Sua propriedade particular, uma nação santa que
deveria expressá-lo e ser Seu Reino aqui na terra. Mas por terem os judeus
rejeitado o Cristo de Deus, essa “função” de ser povo de Deus para expressá-Lo
na terra foi transferida para a igreja. Por isso, Deus desviou Sua atenção de
Israel para a igreja. Evidentemente,
Deus continua cuidando de Israel, que jamais deixará de ser Seu povo escolhido;
no entanto, Sua preocupação está totalmente voltada para a igreja.
Desde a crucificação de Cristo
até o final desta era, a história de Israel está suspensa diante de Deus. Neste
intervalo, é da igreja a responsabilidade de levar a cabo o propósito eterno de
Deus. Para isso, a igreja deve cumprir sua missão de pregar o “evangelho do
Reino por todo o mundo, para testemunho a todas as nações. Então virá o fim”
(Mt 24: 14).
Se nós, cristãos, a igreja do
Senhor, não estivermos conscientes dessa responsabilidade e continuarmos
vivendo para nós mesmos, cuidando apenas de nossos interesses, o Senhor,
lamentavelmente, terá de tardar Sua volta.
Mas se diligentemente pregarmos o
evangelho, ensinarmos a verdade e edificarmos o Corpo de Cristo, até que todos
os cristãos cheguem à unidade da fé e do conhecimento do Filho de Deus, à
perfeita varonilidade, à medida da estatura da plenitude de Cristo (Ef 4: 12,
13), seremos os que não somente esperam, mas principalmente apressam a vinda do
dia de Deus (2 Pe 3: 12).
Paz seja contigo!
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