segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

COMO ENTENDER AS REVELAÇÕES EM APOCALIPSE

“Achei-me em espírito, no dia do Senhor, e ouvi, por detrás de mim, grande voz, como de trombeta” (Ap 1:10).

Para muitos, Apocalipse é um livro misterioso. Por isso, há diferentes pontos de vista e interpretações. No entanto, como vemos em 1 Coríntios 2:14, o homem natural não entende as coisas de Deus, pois lhe são loucura, porque elas se discernem espiritualmente. O próprio livro de Apocalipse nos ensina que, se queremos ter entendimento claro, precisamos estar no espírito.

Ao lermos o livro de Apocalipse, percebemos que João recebia as visões quando se achava em espírito, conforme vimos no texto acima. João também diz: “Voltei-me para ver quem falava comigo. Voltando-me, vi sete candelabros de ouro (...) Imediatamente eu me achei em espírito, e eis armado no céu um trono, e, no trono, alguém sentado (...) Transportou-me o anjo, em espírito, a um deserto e vi uma mulher montada numa besta escarlate, besta repleta de nomes de blasfêmia, com sete cabeças e dez chifres (...) E me transportou, em espírito, até uma grande montanha e me mostrou a santa cidade, Jerusalém, que descia do céu, da parte de Deus” (Ap 1:12; 4:2; 17:3, 21:10).

Temos nesses versículos quatro visões percebidas no espírito. A primeira se relaciona À igreja e seus aspectos práticos. Na segunda, vemos o trono de Deus e o julgamento das nações. Na terceira, há uma mulher montada numa besta escarlate. A besta é o anticristo e a mulher é a grande meretriz.

Na quarta visão temos a Nova Jerusalém, a cidade santa, que desce do céu da parte de Deus. Por estar em espírito, João foi capaz de ter todas essas visões. Todas essas coisas lhe foram reveladas a fim de que ele as registrasse. Após receber as revelações, João atestou a Palavra e o testemunho de Jesus Cristo, quanto a tudo que viu (Ap 1:2). O mesmo princípio permanece hoje. Para vermos qualquer coisa relacionada à Palavra, para obtermos revelação, precisamos estar no espírito.

Hoje a Palavra de Deus nos mostra insistentemente que devemos permanecer no espírito e não dar oportunidade à vida da alma. Se não experimentamos viver no espírito, não há como discernir quando estamos na vida da alma. Mas, se praticamos o viver no espírito, certamente somos iluminados.

Muitas vezes vivemos a vida da igreja apenas baseados na vida da alma. Em nosso contato com os irmãos, e com as pessoas de modo geral, ainda agimos segundo a nossa preferência. Somos cheios de preferências. Mas se estivermos no espírito, não agiremos assim; seguiremos a direção do Espírito Santo.

Em Romanos 8:6 lemos: “A mentalidade da carne é morte, mas a mentalidade do espírito é vida e paz”. A mente é parte da alma, por isso precisamos submetê-la ao espírito para termos vida e paz. Se a mente for submetida à carne, teremos morte.

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