sexta-feira, 23 de outubro de 2009

Conhecer a Constituição do Reino de Deus



“Toda Escritura divinamente inspirada é proveitosa para ensinar, para redargüir, para corrigir, para instruir em justiça” (II Timóteo 3: 16).
Deus nos deu a sua Palavra para que possamos aprender a viver em seu Reino. Uma vida de retidão não ocorre naturalmente, nem mesmo para os súditos do Reino dos céus. Temos de treinar nossa mente para que sigamos os caminhos de Deus e disciplinemos nosso corpo para fazer o que é certo. Se estivermos cientes do que temos de realizar todos os dias, também saberemos como fazer isso.
O conhecimento da Bíblia é o segredo para uma cidadania eficiente no Reino de Deus. Geralmente são poucas as pessoas que conhecem as leis da nação onde habitam. Essa ignorância é perigosa por pelo menos dois motivos:
  1.       A ignorância com respeito às leis pode levar a pessoa a violar algumas delas inadvertidamente, resultando em punições legais e perda de determinados direitos. Como obedecer àquilo que não conhecemos?
  2.    .      A ignorância das leis geralmente significa também falta de conhecimento sobre nossos direitos. Se não sabemos quais são nossos direitos como cidadãos, como podemos exigi-los? Portanto, ignorar a lei significa que perdemos duplamente.

O conhecimento da constituição e dos princípios do Reino de Deus também é muito importante para permanecermos firmes diante das circunstâncias e, assim podermos ajudar outras pessoas a encontrar o caminho para o Reino. O rei Davi compreendeu essa realidade, e por isso escreveu:
“Deleito-me em fazer a tua vontade, ó Deus meu; sim, a tua lei está dentro do meu coração. Preguei a justiça na grande congregação; eis que não retive os meus lábios, Senhor, tu o sabes. Não escondi a tua justiça dentro do meu coração; apregoei a tua fidelidade e a tua salvação; não escondi da grande congregação a tua benignidade e a tua verdade” (Salmo 40: 8-10).
Lembremos que Davi não era sacerdote, mas rei. Ele vivia na arena da política, das guerras, do governo e da administração. Com certeza reunia-se com ministros, governantes e outras autoridades de segundo escalão para decidir sobre questões relacionadas à vida e à operação do reino.
Além disso, como rei, certamente ele recebia delegações de outros reinados. De acordo com os versículos que vimos, Davi nunca hesitava em falar sobre a justiça, a fidelidade e a salvação de Deus. Isso era parte integral de sua vida, tanto quanto o ato de respirar.
Muitas pessoas insistem que não se deve misturar fé com política. Esse conceito seria completamente estranho a Davi. Ele era um homem segundo o coração de Deus e nunca se acovardou de contar a respeito da glória, da misericórdia, do amor, do poder e da majestade do Senhor. Ele assumia uma posição clara diante de todos e afirmava: “Essa é minha opinião”.
Precisamos de políticos, presidentes, diretores, supervisores e empregados cristãos que se levantem em nome da justiça e digam: “Essa é minha opinião”. Necessitamos de pessoas que afirmem: “Não enganarei, não mentirei, não procurarei atalhos, não aceitarei subornos. Não farei falcatruas, não adulterarei faturas, não roubarei tempo do meu empregador, porque tudo isso viola minha lei mais sublime, a lei dos céus”.
Precisamos de pessoas que digam: “Vou à busca de honra, honestidade, integridade e excelência em tudo que faço, porque isso preserva minha posição de justificação diante do meu Rei”. Se você for demitido por causa desta atitude, o que importa? Deus cuidará de você. Ele honra, protege e recompensa os justos.
Jesus afirmou: “Bem-aventurados os que sofrem perseguição por causa da justiça, porque deles é o Reino dos céus” (Mateus 5:10). Defenda a justiça, e Deus irá abençoá-lo com todos os benefícios do Reino.
Nossa posição de justificação nos coloca sob a autoridade apropriada no Reino. Esse conceito é tão importante que até mesmo Jesus teve de alcançar essa posição antes de começar seu ministério público. Um dia, Ele foi até o rio Jordão, onde o profeta João estava batizando o povo para arrependimento (a renúncia e o afastamento) de pecados. Jesus entrou na água para ser batizado.
Mas João opunha-se-lhe dizendo: “Eu careço de ser batizado por ti, e vens tu a mim”? Jesus, porém, respondendo, disse-lhe: “Deixa por agora, porque assim nos convém cumprir toda a justiça”. Então ele o permitiu.
 (Mateus 3: 14-15).

         Se Jesus Cristo, que era Deus encarnado, teve de submeter-se à autoridade que Ele mesmo estabeleceu, quem somos nós para pensar o contrário. Nossa submissão à autoridade do Reino nos coloca em harmonia com a palavra e a vontade do Rei. 

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