quarta-feira, 28 de outubro de 2009

O Padrão de Julgamento no Reino

            "Qualquer, pois, que violar um destes menores mandamentos e assim ensinar aos homens será chamado o menor no Reino dos céus; aquele, porém, que os cumprir e ensinar será chamado grande no Reino dos céus. Porque vos digo que, se a vossa justiça não exceder a dos escribas e fariseus, de modo nenhum entrareis no Reino dos céus” (Mateus 5: 19,20).
O valor pessoal de cada cidadão do Reino dos céus é medido pelo padrão de obediência às ordens do Rei. Estas são as leis. Aqueles que obedecem são considerados grandes, enquanto os que desobedecem são inferiores. Esta posição baseada na obediência é tão fundamental que constitui o padrão de julgamento no Reino. Foi essa a revelação feita por Jesus no texto acima.
A conclusão a que chegamos é que: não importa quantos rituais realizamos, quantos cultos freqüentamos ou qual é o nosso compromisso com as atividades religiosas da igreja. Se não estivermos deliberadamente dispostos a nos submetermos a autoridade do Reino, todo o restante é inútil. Se a nossa justiça não exceder a dos religiosos e a das tradições humanas, nunca entraremos no Reino dos céus.
A religião não dá resultado. Percebemos essa realidade na vida de muitos cristãos. Os que se encontram presos à religião e ao cristianismo institucionalizado, com todos os tipos de obrigações humanas e que tem aparência de piedade (II Timóteo 3:5), não estão vivendo de acordo com os princípios do reino. Como conseqüência, essas pessoas não desfrutam os benefícios da vida com Deus. Por isso tantos cristãos estão falidos,  as mesmas preocupações e as mesmas doenças que o restante da humanidade.
É hora de ouvirmos a voz de Deus e fazermos o que o Todo-poderoso manda. O Senhor nos promete que, ao obedecermos as suas leis e buscarmos a justificação, Ele acrescentará tudo a nós.
O pecado e a corrupção moral são universais, são uma triste herança da desobediência, do casal Adão e Eva, no jardim do Éden. Além disso, não há nada que possamos fazer para tornar-nos justos:
“Mas todos nós somos como o imundo, e todas as nossas justiças, como trapo da imundícia; e todos nós caímos como a folha, e as nossas culpas, como um vento, nos arrebatam” (Isaías 46:6).
A menos que a justiça venha até nós de uma fonte externa, não temos esperança de ingressar no Reino. Felizmente, para nosso bem, o Senhor forneceu a justiça de que tanto necessitávamos: “Porque nele se descobre a justiça de Deus de fé em fé, como está escrito: Mas o justo viverá da fé (Romanos 1: 17).
Como o versículo da carta de Paulo aos romanos indica, o evangelho do Reino tinha em si a justiça de Deus que só pode ser alcançada pela fé. A fé em Cristo e em sua morte na cruz para remover nossos pecados e nossa corrupção moral promove nossa justificação perante Deus e aplica essa justificação em nossa vida. Portanto, quando estamos em posição correta diante do governo celestial estamos firmados, não em nossa própria justiça, mas na do Senhor.
            O justo viverá pela fé. Em outras palavras, ele crê na Palavra, pois sabe que a justiça vem do Senhor. Deus está nos dizendo: “Ou você tenta alcançar essa posição sozinho (o que a religião tenta fazer) ou peça a minha ajuda. A religião é fraca e inútil; ela não alcança nada. Apenas em meu Reino você pode encontrar justiça. Você não pode salvar a si próprio, portanto Eu o salvei. Como você não poderia limpar-se da imundície e da impureza moral, Eu fiz isso por você. Pelo sangue do meu Filho, apaguei seus pecados. Eu sou aquele que te restaura à sua posição de justificação. Você está nessa posição correta, porque Eu o coloquei aí”.
O próprio Jesus Cristo é nossa justiça. É por meio dele que a justiça de Deus chega até nós:
“Mas vós sois dele, em Jesus Cristo, o qual para nós foi feito por Deus sabedoria, e justiça, e santificação, e redenção; para que, como está escrito: Aquele que se gloria, glorie-se no Senhor” (I Coríntios 1: 30-31).
Jesus Cristo se tornou nossa justiça, santidade e redenção. Devemos tudo a Ele. Por isso, não temos o direito nem motivo para vangloriamo-nos em nós mesmos ou em nossos atos religiosos, por melhores que eles sejam. Podemos gloriar-nos apenas no Senhor, que nos levou de volta à posição correta diante de Deus, dando-nos acesso ao Reino dos céus e todas as suas riquezas, seus recursos e seus privilégios.
O que devemos fazer, de nossa parte, é honrarmos ao Rei, obedecermos as suas leis e estatutos, e permanecermos em comunhão com o Pai, durante toda nossa caminhada, como filhos do Altíssimo. Deus nos dirá a cada dia o que devemos fazer e como agir diante das circunstâncias da vida. Não faça nada que o Pai não tenha autorizado. Siga o exemplo de Jesus que viveu para fazer a vontade do Pai sem sentir-se oprimido e sim feliz com essa atitude:
Mas ele lhes disse: “Uma comida tenho para comer, que vós não conheceis”. “A minha comida é fazer a vontade daquele que me enviou, e realizar a sua obra” (João 4: 32-33).
É o nosso desafio! Fazer como Jesus fez, viver como Ele viveu. Eis o alvo dos cidadãos do Reino dos céus.
  

0 comentários:

Postar um comentário