terça-feira, 27 de outubro de 2009

Revestido de autoridade

Chegando-se Jesus, falou-lhes, dizendo: “Foi-me dada toda a autoridade no céu e na terra” (Mateus 28: 18).
Esta passagem do evangelho de Mateus mostra um momento extremamente importante do ministério de Cristo. Foram suas últimas palavras antes de deixar a terra e ocupar o assento à destra do Pai no seu trono.
O Cristo ressurreto revela-se aos discípulos como aquele que recebera toda a autoridade no céu e na terra e isso demonstra uma situação totalmente diferente daquilo que comumente eles conheciam. Na memória recente dos seus seguidores estavam as imagens da crucificação e do sofrimento de seu mestre. Eles o viram fragilizado, ferido e exposto ao deboche do povo. Agora a situação se modificara radicalmente.
Diante deles estava o Cristo glorificado, investido de autoridade e poder no céu e na terra. Isso era novo! Eles estavam vendo agora a imagem do Cristo vencedor. Vencera a morte e o inferno, derrotara o adversário e alcançara o lugar de honra, ao lado do Pai, na glória.
Isso também é novidade para a maioria dos cristãos, pois o enfoque da religiosidade é ver Jesus crucificado e fragilizado. A tal ponto que muitas pessoas preferem recorrer a Maria ou a qualquer outro personagem tido como ‘santo’ do que pedir algo a Jesus. Coitadinho, ele sofreu tanto por que incomodá-lo com os meus problemas?
No entanto, a verdade revelada é totalmente outra. Vejamos o que diz o livro do Apocalipse, que começa com esta frase
 “Revelação de Jesus Cristo ...” (Apocalipse 1: 1).
João estava desterrado na ilha de Patmos quando teve estas visões e recebeu a ordem de escrevê-las num livro e enviá-lo às sete igrejas que estão na Ásia.  
O que ele viu inicialmente foi um ser humano, vestido com vestes talares (vestes compridas que alcançam os calcanhares) e cingido à altura do peito com um cinto de ouro.
João segue descrevendo com detalhes: Sua cabeça e cabelos eram brancos como a lã ou como a neve. Os seus olhos como chama de fogo, os seus pés como o latão reluzente e sua voz como a voz de muitas águas (uma catarata).
O seu rosto era como o sol quando resplandece na sua força. Quando o vi, diz João, caí a seus pés como morto. Porém ele pôs a sua mão direita sobre mim, dizendo: “Não temas, Eu sou o primeiro e o último. Eu sou o que vivo; fui morto, mas estou vivo para todo o sempre! E tenho as chaves da morte e do inferno” (Apocalipse 1: 18).
João não reconheceu imediatamente aquele homem tão tremendo. Caiu desmaiado ao vê-lo porque a imagem que João tinha de Jesus era outra completamente diferente. Mas, essa é a verdadeira imagem do Logos, do Verbo vivo, do Primogênito de toda a criação. Esse é o Cristo glorioso!
Este é o cristo que está interagindo com a igreja, pois está entre os sete candelabros de ouro que representam as sete igrejas. Essa é a revelação. Creia nisso pois estas palavras merecem credibilidade, conforme o texto:
Disse-me o anjo: “Estas palavras são fiéis e verdadeiras” (Apocalipse 22: 6).
            Voltando à cena final de Mateus, vejamos as instruções dadas por Jesus aos discípulos: “Portanto, ide e fazei discípulos de todos os povos” “Ensina-os a obedecer todas as coisas que eu vos tenho mandado” (Mateus 28: 19-20).
A ordem daquele que recebeu toda a autoridade no céu e na terra é: Que os discípulos aprendam a obedecer! Esse é o propósito de Cristo e do Pai, gerar uma família de homens e mulheres capazes de obedecer para que, através deles, o Reino dos céus seja reconquistado na terra.
Esse é o plano e nós somos os sujeitos que vamos torná-lo realidade. Deus conta com isso!
Vamos aprender a obedecer ao Pai em tudo e estaremos cooperando com o propósito de Deus.

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