segunda-feira, 12 de outubro de 2009

A Cidadania do Reino, seu poder e privilégio.

O maior privilégio que se pode receber em uma nação é o da cidadania. Este é o bem mais valioso de um país e não é concedido facilmente, por causa de seu poder e de seu impacto. Todos os governos defendem o direito de cidadania com o mesmo cuidado devido às suas implicações.


Cidadania não é o mesmo que membresia. As religiões funcionam com base na membresia, enquanto que os Estados e reinos operam com base na cidadania.


A condição de cidadão é um estímulo poderoso. As pessoas são atraídas para um país que possa lhes dar uma vida melhor do que aquela que estão vivendo em sua pátria. Os motivos podem ser vários: empregos melhores, salários mais altos, assistência de saúde eficiente, uma qualidade de vida melhor do que eles poderiam conseguir em seu país de origem.


Pessoas se mostram dispostas a qualquer coisa, arriscando suas vidas, para serem cidadãos de um país que consideram melhor do que o seu. Portanto, o conceito de ‘cidadania’ é muito importante para compreendermos a natureza do Reino dos Céus.   


Os cidadãos nativos de uma nação são naturalmente considerados como cidadãos legais. Porém, os imigrantes que querem viver em um país estrangeiro terão dificuldades para receber a cidadania devido às leis severas adotadas pelos governos. Isso é algo precioso demais para ser distribuído levianamente.


O Reino dos Céus não é diferente de qualquer outro país. Lembremos que o Reino não é uma religião; é um governo com um país. O céu é esse país, e Jesus Cristo, o Rei. Assim diz a Bíblia:
“Porque um menino nos nasceu, um filho se nos deu; e o principado está sobre os seus ombros; e o seu nome será Maravilhoso Conselheiro, Deus Forte, Pai da Eternidade, Príncipe da Paz. Do aumento do seu governo e paz não haverá fim. Reinará sobre o trono de Davi e sobre o seu reino, para o estabelecer e o fortificar em retidão e justiça, desde agora e para sempre”. (Isaías 9: 6 e 7).


Como em qualquer outro país, O Reino de Deus também possui o conceito de cidadania.A situação da humanidade é semelhante em muitos aspectos a mobilidade existente hoje no mundo com as grandes levas de imigrantes que tentam fixar residência em países desenvolvidos. Na condição de descendentes de Adão, a humanidade é composta de cidadãos de um país dominado pelas potestades das trevas. É o que afirma o apóstolo Paulo em sua carta aos Colossenses:
“Dando graças ao Pai que nos fez idôneos para participar da herança dos santos na luz, e que nos tirou do poder das trevas, e nos transportou para o reino do Filho do seu amor” (Cl 1: 13-14).


O plano de salvação efetivado pelo Criador possibilita que a graça alcance o pecador e o torne um filho do Rei dos Céus. É o milagre do novo nascimento o qual nos permite uma nova cidadania no Reino dos Céus.


Muitos cristãos chamam isso de ‘ser salvo’, mas é mais abrangente pensarmos que o novo nascimento é um processo de naturalização pelo qual nos tornamos súditos do Reino. É também um processo de restauração da posição original de autoridade e domínio sobre esta terra, como o Criador pretendia desde o início.  


O novo nascimento não apenas nos torna súditos do Reino dos céus, mas nossa cidadania começa imediatamente. Somos súditos do Reino agora mesmo. Nossa cidadania é uma realidade atual. Somos concidadãos dos santos e da família de Deus. A nossa cidade está nos céus. Deus nos transportou para o reino do Filho do seu amor.


Alegra-te!




1 comentários:

Anônimo disse...

Infelizmente passamos a vida cristã sem prestar a devida atenção, no propósito crucial e importante do evangelho: o reino de Deus.Que poder e privilégio o Reis dos reis nos concede,de sermos cidadãos desse reino,devemos parar de olhar para o nosso próprio umbigo e prestar mais atenção nos nossos deveres e também direitos, e viver desfrutando da alegria desse reino

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