segunda-feira, 28 de setembro de 2009

Como alcançar a Cidadania do Reino

“Em verdade, em verdade, te digo que aquele que não nascer da água e do Espírito não pode entrar no Reino de Deus” (João 3:5).
Jesus orientou sobre o processo de alcançar a cidadania do Reino em uma reunião realizada, tarde da noite, quando foi procurado por um líder fariseu chamado Nicodemos. Este homem estava intrigado com a maneira de Jesus falar e com a mensagem que Ele pregava, e quis conhecer mais sobre isso.
Os ensinamentos de Jesus sobre o Reino de Deus haviam estimulado em Nicodemos um anseio por algo mais elevado. Aquele líder se encontrava no topo da hierarquia judaica, mas manifestava um desejo maior. Queria entrar no país de Jesus. Ansiava saber como tornar-se súdito do Reino dos Céus.
 Ele ouviu de Cristo que uma pessoa somente poderia compreender e experimentar a vida no Reino se viesse a nascer no Reino. Nicodemos ficou confuso. Ele não entendeu o que Jesus queria dizer com “Nascer de novo”. Então ele argumentou: “Como pode um homem nascer, sendo velho?”
O Mestre, literalmente, disse a Nicodemos: “A maneira de você tornar-se um cidadão do meu país é a mesma para tornar-se cidadão de qualquer outra nação. Você tem de nascer e, depois, ser naturalizado”.
Apesar de parecer loucura, Jesus falava a verdade sobre o assunto. No Reino de Deus não existem imigrantes ilegais nem filhos bastardos. Todo súdito do Reino é um cidadão nativo e legalizado. Nicodemos continuava perplexo.
Se nascer de novo é a condição, como isso se dá? Como vimos em João 3:5, Nascer da água e do Espírito é a única maneira de ser legal no Reino de Deus. Não é permitida a entrada no Reino de pessoas geradas a semelhança de Adão: “E agora digo isto, irmãos, que a carne e o sangue não podem herdar o Reino de Deus” (I Coríntios 15: 50).
O Reino dos Céus é um lugar sobrenatural, por isso, a cidadania celestial exige um nascimento espiritual. Paulo explica isso em sua primeira carta aos Coríntios: “O primeiro homem, Adão, foi feito alma vivente; o ultimo Adão (Cristo), espírito vivificante” (Cap.15: 45). “O primeiro homem, sendo da terra, é terreno, o segundo homem é do céu. Qual o terreno, tais são também os terrenos; e qual o celestial, tais também os celestiais” (Cap.15: 47,48).
O milagre do novo nascimento da água e do Espírito se justifica plenamente pelo fato de que, somente o segundo Adão, Cristo, pode gerar cidadãos celestiais. Em Cristo podemos nos desfazer da herança maldita do pecado e nos tornarmos uma raça real, com privilégios de filhos do Rei do Reino dos Céus. Como disse Paulo: “E, assim como trouxemos a imagem do terreno, assim traremos também a imagem do celestial” (Cap. 15: 49).
Voltando ao personagem Nicodemos vemos que ele não conseguiu romper com suas raízes religiosas, pois tornou a questionar: “Como pode ser isso?” O que se seguiu está descrito com pormenores no evangelho de João capítulo 3.
Isso é um assunto para uma próxima página.
  

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