quarta-feira, 9 de setembro de 2009

O Reino dos Céus é subversivo

Subverter: Revolver de baixo para cima; arruinar, derribar, desordenar, perturbar, transtornar – Moderno Dicionário da Língua Portuguesa; Michaelis.
“Mas eles insistiram: “Ele está subvertendo o povo em toda a Judéia com os seus ensinamentos. Começou na Galiléia e chegou até aqui” (Lucas 23: 5).
A chegada do Reino dos Céus causou grande alvoroço no Reino de Roma e medo nos fariseus e doutores da lei judaica. Todos temeram que a ordem estabelecida – A Pax romana – pudesse ser perturbada pelos ensinamentos de um desconhecido rabi de Nazaré.
Esse era o comentário do povo, esse era o assunto no Sinédrio. O filho de Davi está chegando para ocupar o seu lugar no trono de Israel! O Reino das trevas também tremeu nas bases: o Diabo ficou “perturbado” se é que podemos dizer assim.
“...Que tenho eu contigo, Jesus, Filho do Deus Altíssimo? Peço-te que não me atormentes” (Lucas 8: 28).
Os religiosos judeus perceberam que os ensinamentos de Jesus colocavam os seus ensinamentos em cheque. Os sacerdotes e doutores da lei ensinavam uma prática religiosa que consistia de centenas de preceitos e regras geralmente impraticáveis e inócuas quanto a sua capacidade de transformação do homem.
Jesus, no entanto, falava de um reino e de um modo de vida diferente onde o homem seria governado, com justiça e benignidade, pelo próprio Deus Criador. Era algo novo, uma boa nova para uma população oprimida, os romanos de um lado e Herodes com seu sistema religioso de outro. Não é de admirar que os ensinos de Jesus causassem tanto agitação.
Para tentar impedir o avanço do Reino dos céus os inimigos se uniram. Pilatos e Herodes, que não se davam bem, trataram de reatar seus laços para fazer frente à ameaça:
 “No mesmo dia Pilatos e Herodes entre si se fizeram amigos; antes disso andavam em inimizade um com o outro” (Lucas 23: 12).
Tendo percebido que Jesus não havia feito nada que pudesse confirmar as acusações dos religiosos judeus, Pilatos tentou fugir da responsabilidade de condenar um inocente:
“Vós me trouxestes este homem como pervertedor do povo. Examinando-o na vossa presença, nenhuma culpa, das de que o acusais, acho nele” (Lucas 23: 14).
Pilatos bem que tentou. Diz o evangelho que por três vezes instou com a multidão para que desistissem de seu intento, mas de nada adiantou. Os principais sacerdotes, os magistrados e o povo, cegos em seu entendimento, Gritavam em voz alta pedindo a crucificação de Jesus. O império das trevas sempre se vale da ignorância das pessoas para manipulá-las. Injustiça é o paradigma do Reino do Diabo.
Em contrapartida, Jesus, mesmo tendo sido condenado injustamente e açoitado cruel e terrivelmente, permaneceu firme em seu propósito de estabelecer bases sólidas para o Reino de Deus aqui na terra.
O povo sofrido da grande cidade de Jerusalém manifestou sua  tristeza diante da cena sangrenta. As mulheres batiam no peito e o lamentavam. Jesus porém, voltando-se para elas, disse: “Filhas de Jerusalém, não choreis por mim, choreis antes por vós mesmas e por vossos filhos” (Lucas 23: 28).
Uma batalha estava sendo travada e, aparentemente, o mal estava vencendo. Hoje nós sabemos que, na verdade, a morte de Jesus Cristo significou uma grande derrota para o maligno. Lembremos as suas palavras pouco antes de subir aos céus: “Ó néscios e tardios de coração para crer em tudo o que os profetas disseram! Não era necessário que o Cristo padecesse estas coisas e entrasse na sua glória?” (Lucas 24: 25).
Estamos crendo e aguardando seu regresso. O Dia do Senhor está perto e, quando chegar, então a batalha final será travada e a vitória se consumará. Maranata!           

1 comentários:

Anônimo disse...

anseio em ver esse dia chegar, ver o Diabo e seus seguidores derrotados definitivamente.E o Rei dos reis e Senhor dos senhores triunfando soberano pra todo sempre. e aqueles que esforçaram pra entrar no reino, reinando com Ele

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