quinta-feira, 3 de setembro de 2009

O Reino dos Céus em ação

“Ah! Que temos contigo, Jesus nazareno? Vieste destruir-nos? Bem sei quem és: o Santo de Deus”, (Marcos 1: 24).
“Repreendeu-o Jesus, dizendo: Cala-te, e sai dele” (Marcos 1: 25).
O diálogo acima foi travado entre Jesus e um ‘espírito imundo’ e nos permite ver claramente o reino dos céus em ação. Jesus havia entrado na cidade de Cafarnaum e, como diz o texto, no sábado ele foi à sinagoga para ali ensinar, como sempre era de seu costume.
O evangelista colheu informações que dão conta de que os presentes ficaram maravilhados da sua doutrina, porque os ensinava como quem tem autoridade, (v 22). Houve, no entanto, um incidente ou, melhor dizendo, um confronto; o reino da luz contra o reino das trevas. Como sempre, o inimigo procurou perturbar e tumultuar o ambiente porque sabia que, quando as pessoas entendem o evangelho do Reino elas se tornam livres da ignorância e, por conseqüência, do governo das trevas.
O maligno protestou de forma desesperada: “Que temos contigo, Jesus nazareno”? As trevas não têm comunhão com a luz. Jesus nada tinha a ver com os espíritos imundos, assim como os filhos do reino dos céus nada têm a ver. A incompatibilidade é total.
“Vieste destruir-nos? Vemos que o maligno sempre tenta usar sua arma preferida: o sofisma. Na verdade Jesus Cristo não veio ao mundo para destruir o maligno e sim as suas obras. Ele tentava desviar a atenção do filho do homem ou então induzi-lo a erro. Mas, Jesus estava focado em seu principal objetivo e por isso nada respondeu.
“Bem sei quem és: o Santo de Deus” (v 24). Agora a estratégia do adversário mudou; o maligno anunciou Jesus como se fosse um mensageiro autorizado tentando, com isso, se passar por “autoridade” em assuntos espirituais. Foi nesse momento que Jesus repreendeu-o dizendo: “Cala-te, e sai dele” (v 25). Com essa atitude firme Jesus deixa claro a todos que ele não conta com o inimigo para anunciar a verdade do Reino. O maligno deve ficar calado. Somente os filhos do reino estão autorizados a falar em nome do Rei. Ao ordenar que o maligno se retirasse Jesus demonstrou a autoridade do cidadão do Reino dos céus sobre o reino das trevas e não restou alternativa ao inimigo senão obedecer. É certo que o espírito imundo saiu convulsionando o pobre infeliz que subjugara, clamando com grande voz (V 26), e tentando impressionar o público presente na sinagoga. O tiro saiu pela culatra, pois todos se admiraram, a ponto de perguntarem entre si, dizendo: “Que é isto? Que nova doutrina é esta? Pois com autoridade ordena aos espíritos imundos, e eles lhe obedecem”! (V 27).
O reino dos céus vencera mais uma batalha e logo correu a fama de Jesus por toda província da Galiléia (v 28). Esse é o modo de ação do rei do Reino dos céus. Derrotar o adversário e conquistar pessoas para torná-las cidadãos do Reino, pois ele veio buscar e salvar o que se havia perdido.
Ajude a derrotar Satanás, torne-se um cidadão do Reino dos céus!           

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