segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

O Rei e o Reino Milenial

De suma importância na descrição do reino vindouro é o Rei, uma pessoa literal, divino-humana. Ele é descrito pelos profetas como alguém envolvido em glória e seus títulos e nomes tornam perfeitamente claro que ele é ao mesmo tempo humano e divino.
Ele é apresentado como “um homem rei”: “Eis aí está que reinará um rei com justiça, e em retidão governarão príncipes. Cada um servirá de esconderijo contra o vento, de refúgio contra a tempestade, de torrentes de águas em lugares secos e sombra de grande rocha em terra sedenta” (Isaías 32. 1, 2).
É também “um rebento do tronco de Jessé” (Is 11. 1) e como “o Filho do Homem” (Dn 7. 13). Por outro lado, diz-se que ele é “o Senhor” (Sl 2. 7), “nosso Deus” (Is 40. 9, 10), “Deus Forte” (Is 9. 6). Todas as qualificações necessárias estão presentes nele: uma plenitude de poder multiplicada sete vezes: “Do tronco de Jessé sairá um rebento, e das suas raízes, um renovo. Repousará sobre ele o Espírito do Senhor, o Espírito de sabedoria e de entendimento, o Espírito de conselho e de fortaleza, o Espírito de conhecimento e de temor do Senhor” (Isaías 11. 1, 2).
O seu reinado será um exercício perfeito em procedimento, no caráter de justiça e fidelidade (Is 11. 5). A forma de governo no reino mediatório será monárquica. Isto também é literal. A Bíblia diz que “o governo está sobre os seus ombros” (Is 9. 6).
Ao mesmo tempo que ele tem direito ao trono por ser da linhagem real de Davi pelo lado humano, a Bíblia ainda afirma que o Rei recebe e mantém a   sua autoridade por concessão divina: “Foi-lhe dado domínio, e glória, e o reino” (Dn 9. 26). O Pai declara: “Eu constituí o meu Rei sobre o meu santo monte Sião” (Sl 2. 6).
Isso não significa que ele executará cada função pessoalmente, mas que a autoridade final repousa sobre ele, e ele delega e dirige sua execução. Haverá uma mistura perfeita de severidade e ternura. Ele governará as nações com vara de ferro (Sl 2. 7-9), e “entre os seus braços recolherá os cordeirinhos, e os levará no seio; as que amamentam ele guiará mansamente” (Is 40. 11). Ele “julgará com justiça os pobres, e decidirá com equidade a favor dos mansos da terra; ferirá a terra com a vara de sua boca, e com o sopro dos seus lábios matará o perverso” (Is 11. 4).
Como resultado destas qualidades sobrenaturais em operação plena, “do incremento deste principado virá paz sem fim sobre o trono de Davi e no seu reino, para firmá-lo e fortificá-lo em juízo e em justiça, desde agora e para sempre” (Is 9. 7). Finalmente, e como nunca foi antes, será a era dourada da civilização sobre a terra.
Venha, Senhor, o teu reino, e seja feita a tua vontade na terra como é feita no céu!

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