sexta-feira, 27 de novembro de 2009

Os efeitos negativos da rebelião

“Logo, assim como por meio de um só homem muitos foram feitos pecadores, assim também, por meio da obediência de um único homem muitos serão feitos justos” (Romanos 5: 19).
            Consideremos a história de Adão e Eva em Gênesis capítulos 2 e 3. Depois que Adão foi criado, Deus deu a ele algumas instruções. Ele ordenou-lhe que não comesse do fruto da árvore do conhecimento do bem e do mal. Devemos perceber que não se trata meramente de uma questão de comer ou não comer do fruto proibido. Na verdade, Deus colocou Adão sob a Sua autoridade com a intenção de que ele se submetesse a ela.
Adão precisava aprender a submeter-se para que pudesse, então, exercer autoridade sobre toda a terra. Somente aqueles que se submetem à autoridade podem ser autoridade.
Deus, então, determinou que Adão fosse a autoridade e que Eva estivesse submissa a ele. Entre os dois, Deus colocou um para ser autoridade e o outro para submeter-se. Tanto na velha criação quanto também na nova criação, a ordem de precedência é a base da autoridade. Quem quer que seja criado primeiro é a autoridade, quem quer que seja salvo primeiro é a autoridade.
Por essa razão, aonde formos, nosso primeiro pensamento deverá ser o de verificar quem é aquele a quem o Senhor quer que nos submetamos. Onde quer que estejamos, temos de identificar a autoridade e também temos de nos submeter a ela.
A queda do homem veio da não submissão à autoridade. Eva não buscou confirmação com Adão; ela tomou a decisão. Ela viu que o fruto era bom e saboroso; então agiu indevidamente e tomou a decisão por si mesma. Antes de estender a mão para pegar o fruto, ela primeiramente usou a cabeça para pensar e para receber a tentação. Então assumiu o encabeçamento, ou seja, a autoridade.
A atitude de Eva ao tomar o fruto não veio da submissão, veio sim da decisão do “eu”. Ela não somente transgrediu a ordem de Deus como também desconsiderou a autoridade de Adão. Rebelar-se contra a autoridade representativa de Deus é rebelar-se contra o próprio Deus. Adão ouviu a palavra de Deus e mesmo assim tomou o fruto. Isso foi pior ainda; foi uma desobediência à ordem direta de Deus. Dessa maneira, Adão também desconsiderou a autoridade de Deus e foi rebelde.
Eva não somente estava sob a autoridade de Deus; ela também estava debaixo da autoridade que Deus estabelecera. Ela tinha de se submeter a um duplo comando e a uma dupla autoridade. O mesmo ocorre conosco hoje. Eva somente pensou no fruto como sendo bom para alimento e nem pensou, naquele momento, que deveria agir em submissão mesmo na questão do comer.
Desde o princípio, Deus quis que o homem se submetesse em vez de propor suas próprias idéias. O ato de Eva, no entanto, não se originou da submissão, mas da sua própria idéia. Ela propôs sua idéia, transgrediu contra Deus, e tornou-se caída. Agir sem submissão provoca a queda. Um ato que não tem a submissão como base é um ato de rebelião, não importa quão bom ele seja.
Ao deparar-se com alguma situação que exige ação da parte do homem, logo ela parte para resolver aquilo. O homem gosta de agir, não costuma ficar parado. Ele não se importa em saber se existe ou não a submissão. Por essa razão é que muitas obras, mesmo as ditas “obras de Deus” são feitas pelo ego e não pelo ouvir e obedecer.
O homem não deveria fazer nada proveniente do conhecimento de certo e errado. Antes, deveria fazer todas as coisas provenientes da obediência. O princípio do discernimento do bem e do mal é o princípio de viver pelo certo e errado. Antes de Adão e Eva tomarem o fruto, o seu discernimento estava em Deus. O certo e o errado deles era o próprio Deus.
Mas depois que o homem comeu da árvore do conhecimento do bem e do mal, ele achou outra fonte de discernimento entre o certo e o errado além de Deus. Por essa razão, depois da queda do homem não havia necessidade de que ele buscasse a Deus. Agora ele poderia seguir sozinho por si mesmo. Ele poderia isolar-se de Deus para julgar entre o certo e o errado. Isso é a queda.
            A obra de redenção é produzir em nós uma reviravolta de tal maneira que nos voltemos para Deus para que Ele seja o nosso certo e errado. Mas existem muitos cristãos hoje nos quais não há nem mesmo um mínimo de preocupação com o conceito de submissão. Para eles tudo isso é besteira, com eles não há tal necessidade. Porém, tendo em vista o propósito original de Deus, devemos estar atentos para aprender essa lição: toda autoridade, qualquer que seja ela, procede de Deus. Ele está acima de todas as autoridades, portanto onde quer que estejamos, ofender a autoridade que representa Deus é ofender o próprio Deus. 
            Um cristão deve submeter-se à autoridade.

1 comentários:

Anônimo disse...

agradeço a Deus por todas essas mensagens que tenho recebido pois tem edificado minha vida e meu coração e quero cada dia me submeter a autoridade de Deus.

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